quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Estereótipos (ou dúvidas sobre a química do amor)

Estava eu de bobeira no shopping, comendo crepe (salve, Flavinha!) e observando os casais que passavam. Comecei a prestar atenção neles quando um casal bem branquinho, quase rosa, passou de mãos dadas. Eles eram muito parecidos, mas eram marido e mulher. Alguém já me disse que quando os casais são assim idênticos é porque são almas gêmeas. São tão feitos um para o outro que chegam a se parecer. Mas existem casais que não se parecem e se encaixam perfeitamente. Tipo Tarcísio e Glória, e outros que são tão diferentes que chegam a gerar protestos. Tipo Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini. As pessoas quase se sentiam ofendidas ao ver um homem tão lindo daqueles com uma mulher mais velha, que não correspondia a um padrão de beleza que combinasse com o galã e daí em diante.

É assim também com mulheres bonitas que estão com homens esteticamente desprovidos. Diz-se logo que fulana está com fulano por dinheiro.
Mas será que tem que ser sempre assim? Por que o urso não pode gostar da abelah? Ou a garça do elefante?(risos). Ok. Talvez tenha pegado pesado demais. Mas é estranho se pegar observando esses pequenos preconceitos que já estão tão enraizados dentro de nós que não sabemos por que eles existem. Nem como surgiram, e nem se podemos percebê-lo e mudá-lo. Mudar, sim, porque nem tudo tem que ser sempre amarelo, né?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pergunta filosófica da semana

Por que você é criado para fazer as coisas certas, mas às vezes descobre que é preciso fazer coisas erradas para ser feliz, nem que seja por algumas horas?

domingo, 26 de outubro de 2008

Foi mal..

E eu já abandonei o É Tudo Verdade de novo... tenho muito a aprender com o Lucas Lima.. Não terminei o diário de bordo.. não comecei a contar dos meus dias em Salvador, nem tampouco falei das aventuras que vivi ao lado de Michele e Priscila.. minhas amigas paulistas que vieram para o Rio passar uns dias de folgas.. Acabei entrando no ritmo delas.. Tipo acordando cedo, indo pra praia (e que praia...Grumari!!) e depois indo pro trabalho... pq alguém tem que trabalhar, não é mesmo?
Então.. tem tudo isso pra contar.. Mais as bobagens que penso durante o dia, mais os anseios de vida e de viver, juntamnte com as surpresas que ela, a vida, nos proporciona... Daqui a pouquinho coloco a casa em ordem..rs

domingo, 12 de outubro de 2008

Diário de Bordo 29/09/08

Sabia que a história de acordar cedo não daria certo. Às 9h da manhã estava morta e começando a ficar de mau humor. Daí, achei melhor passar a excursão para o mercado são José, no Recife antigo, e adjacências. Andar debaixo de sol forte me lembra obrigação, e obrigação me lembra trabalho...rs. Preferi ir para a praia com a Carol, aproveitar um pouquinho mais da alemã mais brasileira que já conheci, já que ela vai embora hoje.

Ficamos em Boa Viagem, voltamos por volta das 13h, almocei no albergue (filei a comida alheia de novo), tomei banho e fui dormir. Sensacional dormir uma segunda-feira à tarde sem hora para acordar.

Acordei por volta das 16h, com o Scott fazendo barulho no quarto. Decidi levantar para me despedir da Carol, que foi embora querendo ficar mais... Ela disse que na próxima encarnação quer nascer brasileira. Agora, estou na rede escrevendo isso. Ah, também liguei para a vaquinha da Camilla Gabriella. Era niver dela e achei que ela merecia um interurbano..rs.

Ai, ai.. Agora não sei o que fazer mais tarde... Praia, andar de bicicleta ou visitar a cidade?

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Dica de cinema

Para quem adora cinema água com açúcar, favor assistir "Banquete do Amor", fofo, engraçado romântico e todas aquelas coisas que vem nesse tipo de filme...rs
E ainda tem o Toby Hemingway que é uma graça... Ele nem faz meu tipo.. mas tem um braço...

A dica de leitura fica para essa entrevista do Globo On line com Steve Santagati, um playboy americano que escreveu um livro dando dicas para as mulheres entenderem os homens.. Nada demais.. ele diz tudo aquilo que estamos carecas de saber, mas que nem sempre praticamos... Mas a entrevista está engraçada...

Lendas Urbanas Sexuais

Pausa no diário de bordo... Mas não tem como deixar passar o post que vi em um outro blog, o Sexpedia, sobre lendas urbanas sexuais.. Aquele monte de bobagem que muita gente jura que é verdade, mas que ninguém nunca comprovou... Peguei umas que estavam postadas por lá, e queria a ajuda dos caros colegas que vêm aqui para incrementarmos a lista.. Que tal? Conto com vocês!

1- O tamanho do pênis é proporcional ao tamanho do pé (é só dividir o número que ele calça por dois para chegar ao comprimento)

2- Para medir o tamanho do pinto é só dobrar a mão e ver até onde o dedo médio alcança. O tamanho é daquele ponto até o final do dedo esticado

3- Homens narigudos ou com gogó grande são bem dotados

4- Homens narigudos gozam mais longe (deve ter relação com a teoria de cima)

5- Homem com língua pequena tem pinto pequeno

6- O quadril da mulher fica mais largo quando ela perde a virgindade

7- Mulheres peludas são mais quentes na cama (só se for de calor mesmo…)Cláudia Ohana se deu bem nessa..rs

8- Mulheres de boca pequena têm a vagina mais apertada

9- Mulher que rebola muito é porque gosta de sexo anal

10- Mulheres com seios grandes sentem mais prazer

11- Mulheres orientais têm vaginas horizontais (medo)

12- Japonesas têm vagina rasa (será que é por isso que japonês tem pinto pequeno?)

13- Teste da bacia: a mulher faz o cara sentar numa com água pela metade. Se o saco boiar, é porque o cara transou

14- Teste da farinha para saber se a pessoa pratica sexo anal (será que alguém já fez esse teste?)

Diário de Bordo 28/09/08 - Parte dois

Ai, ai... Temos um novo recorde! São dez para as sete de uma segunda-feira e já estou acordada. Dessa vez, não foi por causa nenhuma. É que a noite de ontem foi muito boa e acho que quero aproveitar o máximo dos dias agora. Aliás, quase não venho aqui escrever porque tem tanta coisa boa para fazer... Para quê ficar escrevendo? Isso só prova que Sandy continua virgem ou que é ruim de cama. Por que se fosse boa, o Lucas Lima não iria ficar dando dica de livro em seu blog em plena lua-de-mel deles. Mas bem, vamos aos fatos.

Scott não é inglês. Na verdade, ele é australiano (ok!ok! Agora é definitivo! Ele é australiano, mas mora em Londres). No domingão, ele me acompanhou até o mercado na hora em que fui comprar as coisas para a feijoada. Fomos a um Extra gigantesco que tem por aqui, e ele ficou horrorizado com as carnes salgadas expostas (RS.. ele ainda não viu nada). Comprei tudo o que precisava, e Scott comprou um monte de frutas porque diz que no exterior elas são muito caras. Enfim, compramos, voltamos para o albergue, cortei as carnes e ainda consegui uma autorização especial para fazer caipirinha, já que bebidas alcoólicas são proibidas por lá. Era aniversário do Paulo, dono do albergue, e ele estava bonzinho.

Depois, fomos para o centro histórico encontrar com os meninos que haviam ido fazer prova. O grupo era formado por mim, Scott, Tatá, Sawaco (japonesa), Stephanie(SP) e Carol (alemã). Andamos pelo centro, estava tudo fechado, não encontramos com os meninos e decidimos almoçar e voltar para o albergue.

Na volta, o povo parou em um camelô que vendia revistas e discos velhos, e Stephanie se encantou com uma revista pornô de 1982 engraçadíssima. Disse que ia mandar de presente para um amigo (detalhe: momentos antes, esse amigo ganharia doces de Cosme e Damião. Isso é que é ir do sagrado ao profano em segundos..rs). Fomos para o ponto de ônibus rindo das gracinhas da Carol, a alemã mais brasileira que já conheci. Macunaíma perde perto dela!

O ônibus demorou a vir e resolvemos ler a historinha pornô para passar o tempo. Cada um interpretando um personagem. Menos Scott, que não fala português, e Sawaco que, como boa japonesa, não é dada a essas libertinagens e ficou vigiando o ônibus. Lemos, rimos muito e nada do ônibus vir. Decidimos pegar um táxi. Sawaco foi para a aula de frevo, e nós nos entulhamos em uma Fiat uno de volta para o albergue. Antes, passamos de novo no mercado para comprar bebidas, Scott comprou mais frutas. Ps.: enquanto estávamos andando pelo Recife antigo, apresentamos caldo de cana pra ele. Ficou encantado!

Fomos para o albergue, coloquei meu CD do Paulinho da Viola e o da Mart’nália para tocar, fiz caipirinha de limão e abacaxi, e botei o feijão no fogo. Pronto! Estava armada a noite carioca no Recife!Servi a mesa, com decoração e tudo, o pessoal se amarrou, rasparam a panela. Modéstia a parte, ficou boa pacas, mesmo!Depois, já bêbados, fomos para a praia de Boa Viagem. Isso mesmo! Eram só sete da noite. Fiquei impressionada como a gente perde tempo fazendo coisa inútil e desagradável na vida deixando de ser feliz... O albergue todo foi. Levamos cerveja, vinho e o resto da caipirinha. Tomamos banho de mar – a água mais quente e gostosa que já experimentei na vida -, não fomos importunados por ninguém (e isso porque Recife é apontada como a capital mais violenta do país), tentamos fazer uma rodinha de música, mas ninguém conseguia cantar uma letra inteira porque já estavam todos bêbados. Nem os tubarões apareceram... rs.

Depois, aos poucos, o povo foi indo embora. Por fim, ficamos apenas eu, Rafa, Stephanie(que foi uma das últimas a chegar), Carol alemã e Roy, o peruano. Acho que voltamos por volta da uma da manhã. Fui tomar banho e ainda inventei de comer feijão. Claro que deu merda.. RS.. Quebrei uma jarra na cozinha, catei os cacos(não sei como não me cortei.. Deus sempre protege os bêbados e as crianças..rs), e ainda fui ver “Antes de Partir” com o Rafa. Óbvio que dormimos no sofá. Acordamos às três da manhã e fomos para as devidas caminhas... Agora, são dez para a sete de segunda-feira... Hoje tem mais!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Diário de Bordo 28/09/08

São sete e meia da manhã de um domingo e eu já estou acordada. Dá para acreditar? É que o maldito finlandês que está dormindo na parte de cima do meu beliche não parou de se mexer, nem de falar à noite inteira. Estava conectado à internet e achando que estava em alguma La house. Scott, que na verdade é inglês e mais calminho, vai ficar.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Diário de Bordo 27/09/08 – Parte dois

Depois de devidamente hospedada com a batata doce, comecei a pensar no que fazer da vida. Entre ir à praia e conhecer a cidade, optei por tomar um banho e tirar um soninho no começo da tarde de sábado. Afinal, poucos têm o luxo de dormir das 12h30 às 14h30 de um sábado em Recife .



Depois, acordei e, sim, fui à praia de Boa Viagem com os meus novos amigos Carol (alemã), Rafa e Carol (de Santa Maria, no RS). Fiquei por lá umas duas horas, voltei, tomei banho, me arrumei e peguei um ônibus para ir ao show do Arlindo Cruz no Marco Zero (ponto turístico da cidade). Isso mesmo! Foi sensacional ouvi-lo cantando “Madureiraaaa” em uma praça histórica, em outro estado que não fosse o Rio de Janeiro, mas cheio de sotaque carioca. Bebi três doses de uísque com guaraná por apenas R$ 16 (como a bebida é barata no Recife!), fiquei alegrinha e voltei para o albergue sem errar o caminho.

Lá, ainda filei a janta da galera que estava em Pernambuco para fazer prova para a secretaria de meio ambiente de lá, no domingo, 28. Como prova de boa vontade, prometi fazer uma feijoada para compensar a comida que comi e que não paguei (bêbado é foda.. promete mundos e fundos), e também porque o plano da caipirinha falhou, já que bebidas são proibidas no albergue.


Ps.: meu inglês está novinho em folha com a presença dos finlandeses Mark e Scott, que chegaram no sábado.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Diário de Bordo 27/09/08 – 10h30

Então... Cheguei ao Recife sem maiores problemas. O vôo não foi tão bom porque eu estava com muito sono (ainda mais depois da smirnoff ice) e as malditas aeromoças não paravam se sassaricar (ou seja, mau humor na certa). Ainda teve um comissário que gritou (Ok! Não foi bem um grito, mas também não foi o tom de voz usual dos comissários de bordo) comigo quando eu quis ir ao banheiro fazer xixi. Sorte dele que eu ainda estava levemente alcoolizada e apenas falei que queria ir ao toilette.

E ele: “Ok, mas a senhora fique sabendo que o avião pode balançar.

E eu: “Ok” (Com vontade bem grande de dizer ‘foda-se’).

Enfim, cheguei, fui para o meu albergue, mas daí bateu a síndrome de solidão. É terrível deparar-se totalmente sozinho, completamente responsável por você.

A síndrome foi agravada pelo tratamento nada hospitaleiro que recebi no albergue.

Cheguei, preenchi minha ficha, fui informada que teria que adiantar as diárias e fui direcionada para o meu quarto.

O quarto era ótimo. Enorme. Com quatro beliches e uma área com uma bancada com espelho gigantesco (sonho de qualquer mulher), além é claro, de um banheiro separado que ficava dentro do quarto.

Mas eis que chego até o quarto de banho (sempre sonhei usar essa expressão) e NÃO tem água quente!

Ok, no Recife é quente, mas às 2h30 da manhã, com três horas de sono da noite anterior, e com uma temperatura amena, o que é que você quer? Um banho quente é claro! Ficar pelo menos 30 minutos embaixo da água quente relaxando e mandando todas as impurezas do corpo e da alma embora. Mas não tinha! Desci prontamente até a recepção para perguntar se algum outro quarto o tinha e fui informada (com certo ar de deboche) que não havia.

Voltei para o quarto com a síndrome de solidão ainda mais aguda. Reparei também que não tinha roupa de cama. Apenas um lençol forrando a cama. Quase chorei. Sempre choro no meu primeiro dia de viagem... Rs. Lembra-me a solidão do primeiro dia na escola.

Enfim, resignei-me! Fui tomar banho frio (de cinco minutos apenas), e depois enrolei minha calça jeans para servir de travesseiro. Fui dormir dizendo para mim mesma que daria uma chance ao ser humano. Acordaria cedo (o café da manhã era das 7h30 às 9h30), iria tomar café e fazer amizade com os outros alberguistas.

Desci às 8h30 me sentindo bem melhor depois da curta noite de sono. Só que na hora do vamos ver, encontro a mesa do café vazia, e um recepcionista que me apresenta apenas um prato com um pão francês inteiro, e garrafas térmicas com café e água quente para chá. Tinha uma jarra com suco de maracujá também. Juro que me senti uma presidiária com aquela cena. Tomei dois copos de suco para me acalmar, e saí em busca de um novo albergue.

Fui parar no Piratas da Praia, que ocupa o andar de um prédio. Os quartos eram menores, e teria que dividir o espaço caso ficasse, mas tinha água quente.

Fiquei na dúvida se trocaria a solidão do meu quarto isolado por um beliche em um quarto com outras pessoas. Mas eis que o Tatá, o recepcionista que me recebeu, me chama para tomar café da manhã com ele, mesmo sem saber se eu ia ficar por lá. Na mesa tinha suco, biscoito, iogurte, frutas e batata doce, que foi o primeiro item que ele me ofereceu dizendo que sempre tinha algo regional nessas refeições. Cara, batata doce foi sacanagem! Minha avó cozinhava isso para a gente tomar café da manhã ou lanchar de tarde. Senti-me tão em casa...(risos)

Enfim, estou agora no meu quartão arrumando as coisas para ir para o “Piratas” ficar com a batata doce.

ps.: no caminho, descobri uma delicatessen que aceita VR. Estou pensando em patrocinar uma noite regada a caipirinha (preparada por mim, é claro) para os meus novos amigos do albergue: a alemã Carol, o Tatá e uma espanhola que não sei o nome ainda.

domingo, 5 de outubro de 2008

Diário de Bordo 26/09/08 – 22h20

“Ai que prazer não cumprir um dever. Ter um livro para ler e não o fazer!”

É assim, citando Fernando Pessoa, que começo meu diário de bordo da minha viagem de férias/folgas para o Recife.

Estou indo só, e o vôo atrasou. Já bebi uma latinha de smirnoff ice para relaxar das pressões do dia (todo alcoólatra iniciante diz isso..rs) e das apenas três horas de sono que tive nas últimas 48 horas.

O bom desse momento é que você começa a desligar os motores. Por exemplo, estou cagando para a enorme fila de embarque que se forma à minha frente. Minha única preocupação agora é chegar viva e que tenha sol amanhã para que eu durma na praia debaixo dele.

Também gostaria que o velho chato que está ao meu lado no aeroporto parasse de berrar na porra do celular!!

Pé na estrada

Nossa! Quanto tempo não venho aqui..rs. Mas não tem nada não... Demorei, mas foi por uma boa causa... Estava organizando detalhes da minha viagem de férias (folgas). Sim, sim, caros amigos, Elizinha da Estrela finalmente tirou uns dias para curtir a vida... Fui para o Recife, Pernambuco.. Passei uma semana lá, e fiz um diário de viagem. O resultado você começa a conferir aqui no É Tudo Verdade a partir de hoje... Preparem-se... risos..