Como estou de férias (ai, como adoro dizer isso!) e ando ditando o meu ritmo de acordo com o que me dá na telha, só nesta quarta-feira, 17, terminei de ler o jornal de terça... O bom de não ter desistido das notícias ditas “velhas”, é que pude ler a crônica de João Paulo Cuenca intitulada de “A nova mulher". Na verdade, o título do texto faz uma ironia em relação ao macho do século XXI mostrado pelo cinema. O texto de Cuenca também foi inspirado em uma fala de Arnaldo Branco que escreveu que: “Os filmes para adolescentes eram sobre caras querendo arrumar a primeira trepada. Agora são sobre caras querendo arrumar a primeira esposa”.
Cuenca cita “Garotos Perdidos” e “Porks” em oposição a “Crepúsculo” (que vi, gostei e ainda me rende horas de papos com as mocinhas de agora) e “500 dias com ela”(que ainda quero ver). Ao final do texto pergunta quando é que vai surgir um novo exemplar de macho alfa no melhor estilo Humphrey Bogart, Johnny Cash , Paulo César Pereio ou Jesse Valadão.
Daí que a crônica me fez pensar no quanto a revolução sexual talvez tenha distorcido e/ou invertido completamente os papéis de cada um. Não sei até que ponto na vida real os caras querem mesmo arrumar a primeira esposa e não a primeira trepada. Mas sei que certos comportamentos desse novo perfil de galã do cinema andam, sim, influenciando alguns jovens de agora.
Um homem gentil e cavalheiro é legal. Mas nada de beirar ao donzelismo, metrossexualismo ou que venha cheio de hesitações EMO. Tudo bem que também não precisa cuspir no chão e coçar o saco em público. Acho que nesse sentido, a revolução sexual , que teve influência no comportamento dos gêneros, foi bem positiva. Mas, como já dizia o genial Falcão, o cantor brega, “homem e homem, menino e menino e veado e veado”... O que você quer ser?
Um comentário:
Tem mulheres que reclama quando o homem arrota em público. Fala sério!
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