quarta-feira, 22 de junho de 2011

Amor na realidade e na ficção...

Haviam combinado que não seria nada demais. Só encontros casuais, fortuitos, algo para se divertirem. Mas, talvez por ser assim tão descompromissado, começou a virar algo que ainda não tinha nome, mas já tinha cobrança. Cobrança por não se verem um determinado número de vezes que não tinham acertado, nem se falarem continuamente como aparentava aquele padrão descontinuado. Só se deu conta quando tentou explicar para uma colega de trabalho o tamanho da confusão em que estava metida. “Ué, mas você não aceitou isso? Está reclamando de quê?”, perguntou.

Estava dada a resposta e havia feito papel de boba o tempo inteiro. Na conversa com o seu “caso” – por que dizer “affair” soa menos sujo? -, no papo com a amiga e, principalmente, na tentativa de enganar a si mesma.

Depois, em casa, tentando organizar a confusão mental em que havia se metido, ouviu a conclusão de um personagem de TV que dizia que, “para se ter amor, não poderia haver sossego. Que o amor se perde quando se sente seguro”.

Então seria isso... Um eterno jogo de gato e rato, um eterno mover de placas tectônicas, e um ser estúpido sempre querendo algo a mais quando se está bem no estágio anterior. E, na maioria das vezes, a causa daquilo que o move é também o princípio do fim.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Com tudo o que vale a pena

Dia 12 de junho sempre causa apreensão em muita gente. Bobagem, alguns dizem... é só uma data comercial... Sim, é verdade... Mas, e se essa data comercial pega no seu calcanhar de Aquiles? Naquela vontade que você tem de ter alguém, mas que não está rolando? Como lidar com todos aqueles comerciais com casais apaixonados na TV? Com gente andando de mãos dadas e dando longos beijos apaixonados nas ruas e entupindo os shoppings, cinemas e motéis?

Inveja? Nada! Dor-de-cotovelo? Talvez... Mas e aí, qual o plano B?

Bem, se você está sozinho deve ser porque escolheu assim ou porque não encontrou alguém que vale a pena. Tem a opção de ser rejeitado, ado, ado, ado... Mas essa, por incrível que pareça, é mais difícil. Para quem quer farra, sempre tem bloco na rua... Sempre tem alguém a fim de beijar na boca... Vale a pena? Às vezes sim, às vezes não... Depende em que fase da vida você está. Eu, por exemplo, estou na fase de só perder tempo com algo que realmente valha a pena, que me acrescente que partilhe e possa se deixar ver, ser lido e ser completado... Difícil? Talvez... Mas como já dizia alguém aí... Tem sempre um pé descalço para um sapato velho ou uma pessoa bacana para outra pessoa bacana... Bora esperar o Natal! rs