quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Que a força de Nazaré esteja com você

Esta semana acompanhei um dos últimos capítulos de “Senhora do Destino” e deparei-me com Nazaré usando uma peruca loura, horrível, mas com uma pose daquelas, poderosa, sem deixa a peteca cair.

A cena me levou a pensar no poder da auto-estima. Se fôssemos analisar Renata Sorrah, a atriz que interpretou a vilã, ninguém aí levantava a mão dizendo que pegava, ou melhor, o André Gonçalves levantava. Agora pense em uma mulher que não é tão bonita, mas se arruma, se gosta, se acredita e se olha no espelho e diz: “Gostosa pra dedéu!”. Esta é a Nazaré! Cheia de auto-estima e borogodó que a fez pegar metade do elenco da novela.

Por que estou dizendo isso? Porque conheço mulheres lindas que às vezes não se acreditam, ficam inseguras diante de qualquer fulana. E conheço muita gente boa também que não é essa coca-cola toda, não, mas vive muito bem acompanhada, sendo assediada o tempo inteiro. Ou seja, é o efeito Nazaré!

Então é isso. Bora combinar que, não precisa pegar geral que cruzar seu caminho. Mas precisa, sim, se olhar no espelho todo dia e dizer: “Gostosa pra dedéu!”. Com vontade e convicção. No mais, que a força de Nazaré Tedesco esteja com você!

Leia também: .Não existe mulher feia
.Prazer é fundamental

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Amor nos tempos de cólera ou curando de vez o bloqueio da leitura

Ainda me restabelecendo do meu pós-bloqueio de ler, resolvi retomar a leitura de “Amor nos Tempos de Cólera”, do Gabriel García Márquez, que, sei lá por que, parei de ler... Enfim, abrindo a página na qual havia parado a leitura, deparei-me com o texto abaixo. Vejam só se não é para nunca mais largar os livros ...rs

“A viúva de Nazaret nunca faltou aos encontros ocasionais com Florentino Ariza, nem nos seus tempos mais atarefados, e nunca teve pretensões a amar e ser amada, embora sempre nutrisse a esperança de encontrar algo que fosse como o amor, mas sem os problemas do amor. Algumas vezes era ele quem ia à sua casa, e então gostavam de se empapar de espuma de salitre no terraço do mar, contemplando o amanhecer do mundo inteiro no horizonte. Ele se empenhou a fundo em ensinar a ela todas as safadezas que tinha visto outros fazerem pelos buracos nas paredes do hotel suspeito, assim como as fórmulas teóricas apregoadas por Lotário Thugut em suas noites de farra.

Incitou-a a se deixar ver enquanto faziam o amor, a trocar a posição convencional do missionário pela da bicicleta de mar, ou do frango assado, ou do anjo esquartejado, e estiveram a pique de acabar com a vida ao se arrebentarem os punhos quando procuravam inventar algo diferente numa rede. Foram lições estéreis. Pois a verdade é que ela era uma aprendiz temerária, mas carecia do talento mínimo para a fornicação dirigida. Nunca entendeu os encantos da serenidade na cama, nem teve um instante de inspiração, e seus orgasmos eram inoportunos e epidérmicos: uma trepada triste. Florentino Ariza viveu muito tempo na ilusão de ser o único, e ela lhe dava o gosto de acreditar nisso, até que teve a má sorte de falar dormindo. Pouco a pouco, ouvindo-a dormir, ele foi recompondo aos pedaços a carta de navegação dos seus sonhos, e se meteu por entre as ilhas numerosas de sua vida secreta. Assim ficou informado de que ela não pretendia se casar com ele, mas se sentia ligada à sua
vida pela gratidão imensa que lhe devia por tê-la pervertido. Muitas vezes disse a ele:

— Adoro você porque você me tornou puta.

Dito de outra maneira, não lhe faltava razão. Florentino Ariza a despojara da virgindade de um casamento convencional, mais perniciosa do que a virgindade congênita e a abstinência da viuvez. Ele lhe ensinara que nada do que se faça na cama é imoral se contribui para perpetuar o amor. E algo que havia de ser desde então a razão de sua vida: convenceu-a de que a gente vem ao mundo com as trepadas contadas, e as que não se usam por qualquer motivo, próprio ou alheio, voluntário ou forçado, se perdem para sempre.”

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Um dia bom..

Dia bom? Aquele em que você faz coisas boas e simples, como acordar de bom humor, ir à praia, falar de bobeiras incessantemente como um pobre na chuva, dormir na areia, voltar pra casa, testar uma receita, quase cagar tudo por causa da pimenta, mas salva aos quarenta e cinco do segundo tempo com uma idéia genial!!! Pão francês – ajuda a diminuir a picância(olha o duplo sentido aí gente) das coisas...
Só não deu pra fazer uma salada que estava a fim há tempo.. confundi os queijos e comprei brie no lugar do fiambre.... estúpida!!! Já dizia a tortuguita!

domingo, 9 de agosto de 2009

Wando – para começar bem a semana

Cinco melhores lugares para fazer amor:

1 – Na cama. Porque é sempre bom.
2 – No chão. Adoro.
3 – Dentro do automóvel. Motel está muito caro.
4 – No barco, no meio do mar. É lindo. Uma noite com lua.
5 – Na casa dela. A sogra no quarto. E eu e ela na sala, aquele frisson. É ótimo.

(Retirado da revista “O Globo”do domingo, 09/8/09)

Twittadas da vida...

Hoje o post vai seguir o conceito de “Twitter”, já que tenho muita coisa para escrever... melhor escrever um cadinho de cada coisa e em tópicos(com um cadinho mais de 140 caracteres..rs)

Sumi porque o trabalho essa semana foi insano e pra completar ainda estava de plantão.. Não tinha como ainda escrever em blog...

Entrevistei a Dona Ivone Lara(muito orgulho desse momento), Preta Gil (ô calor... não por ela, mas porque estávamos em uma locação calorenta aqui no Rio. Mas valeu a pena) Márcio Pedreira, pai do bebê da Claudia Leitte, (sim, o Davi é lindo demais), e o Dudu Nobre falando sobre as filhas(que são duas peruinhas fofas!)

Teve o plantão também... Nele, tive até que bater nota da Fran... rs

Recebi o convite de casamento da Mari Taborda(muito lindo por sinal), o que me deixou profudamente emocionada. Adoro casamentos. De amiga então, me ganha fácil...

Fui ao prêmio TDB e reencontrei vários amigos, me diverti horrores e tenho muita, mas muita história mesmo para contar... Ou não...rs

Depois de ter me curado de um bloqueio e voltado a ler livros, ando bloqueada em ler jornal. Como pode senadores da república se xingando e se acusando mutuamente de seus crimes no congresso e ninguém faz nada? É um dizendo que o senhor ganhou comissão, outro que a “vossa excelência” alugou jatinho com fundos ilícitos.. Ou seja, todo mundo sabe, que todo mundo sabe, que todo mundo rouba... e ninguém faz nada... Ou melhor, faz, arquiva os processos contra o Sarney.Tem o caso absurdo da engenheira desaparecida aqui no Rio. A polícia arrumou uma testemunha mirabolante agora que dá até vergonha. E deixa ainda mais claro que deve, sim, ter executado a moça. Muita pena dessa família em estar sendo destroçada assim...

No mais, vamos que vamos.. Outra semana vem aí e ainda preciso me recuperar do meu plantão desumano da madrugada.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Por um fio

Estava meio bloqueada para leitura. Começava a ler, batia um desânimo e parava... E não era coisa ruim, não... Coisa muito boa... Mas dia desses, arrumando os livros aqui de casa, deparei-me com o “Por um Fio”, do Drauzio Varella, que conta casos de sua experiência clínica no atendimento a doentes com câncer. Já tinha lido, mas comecei a folhear, me peguei lendo uma história, depois duas e acabei relendo o livro todo. Apesar de algumas histórias tristes, ele não te deixa para baixo, não. Pelo contrário, te faz perceber que você não pode perder tempo com bobagem, que deve aproveitar a saúde boa que tem.... Porque o tempo urge e, de uma hora para outra, babau...

Chorei horrores lendo(O mais engraçado fui eu lendo a última história e respondendo ao moço da van em que ponto iria descer com os olhos cheios de lágrimas. Ele deve ter achado que eu estava de TPM..rs). Mas um choro bom, daqueles que lavam a alma e fazem você querer ser melhor. Curei-me do bloqueio de leitura (agora, vou encarar o “Amor nos Tempos de Cólera”, do Gabriel Garcia Marquez) e ainda vou tentar assistir à peça de teatro que está em cartaz aqui no Rio, baseada no livro do Drauzio. Bora nessa?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Eli 2.0

Gente, será que dou conta? Agora, além do É Tudo Verdade, também tenho um espaço no Twitter(eli_santos08) e no Facebook. Haja assunto e tempo para tratar em tanto lugar..rs Confesso que demorei a me render a tanta “modernidade”, mas profissionalmente tem sido importante estar nesses espaços... Ufa!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Fanáticos

A primeira vez na vida em que me de parei com o fanatismo foi quando eu tinha uns 11 ou 12 anos. Era o auge da invasão sertaneja e Zezé Di Camargo e Luciano tocaram meu coraçãozinho adolescente com “É o Amor”. Sim, caros amigos, um dia já fui fã da dupla sertaneja(que isso não seja usado contra mim em algum tribunal, hein?)

Como não tinha internet naquela época, ficava igual a uma maluca, tentando assistir a todos os programas de TV em que a dupla se apresentava, mudando de estação no rádio a todo tempo para ver se ouvia o máximo de musicas deles. Enfim, coisa de fã.

Incrivelmente, a coisa para mim desfez-se no ar durante o primeiro show que fui deles, na Praça da Apoteose no Rio. Zezé e Luciano se apresentaram com Leandro e Leonardo e Chitãozinho e Xororó(olha só aonde já estive metida?). Do nada, me deu um estalo, uma tristeza... comecei a pensar que nunca ía conseguir chegar perto deles(hoje, já até entrevistei os moços) e que neguinho nem sabia que eu estava ali, sonhando, apaixonada por aqueles cantores de corte de cabelo duvidoso(risos). Passou...

Na última sexta-feira, deparei-me novamente com os efeitos perigosos do fanatismo na adolescência. Cometi a besteira de cortar uma foto de Max, do BBB (sim, eram fãs de BBB), feita a partir de um print screeen de sua página no Orkut, no qual aparecia meu e-mail. Para quê? Em cinco minutos, recebi mais de 30 pedidos para adicionar no orkut. Investigaram minha página no site de relacionamento, perguntaram se uma pessoa que havia estudado na Puc não conseguiria ser mais esperta a ponto de não comenter tal estupidez(concordo com esse questionamento, mas é que não davam aula de orkut na Puc...).. enfim.. só não me chamaram de bonita...
Até em blog dedicado ao Max e à Francine fui parar. Lá, era apresentada como elo de uma rede - que conta ainda com o coleguinha Léo Martinez -, que quer destruir o casal, o mundo, sei lá.

Gente, na boa, calma! Quero nada, não. Até porque sou jornalista, vejo essa gente de perto, sei como eles se comportam de verdade, para muito além das poses engraçadinhas nas fotos. Imagem não é nada, sede é tudo, já dizia o comercial de uma marca de refrigerantes de uma época em que vocês nem eram nascidos(risos).

Então é assim. Titia Eli não ficou chateada com ninguém, não. Achei até engraçado porque me fez lembrar de uma época em que tinha essas paixões arraigadas no meu coraçãozinho. Depois, a gente cresce, começa a ver a realidade da vida e passa a idolatrar bem menos. Ou apenas coisas que valem a pena.

*Se gostou desse, leia também Entrevistando Bebel

sábado, 1 de agosto de 2009

Classificados do coração...

Uma amiga que está à procura da batida perfeita(rs) disse que é basiquinha na hora de escolher seu pretendente... Veja só:

"Meu perfil: que goste de samba, de dançar e de programas culturais, que tenha amigos legais que gostem de mim e que ele goste dos meus amigos tb, que more sozinho, que tenha carro, que não tenha problemas financeiros, nem familiares. Que goste de Santa e de ir à praia. Que pague tudo e que seja corredor tb =)

Checklist basiquinho, vai?"


Alguém aí se candidata?

Público Alvo 2 - a missão

Como o último post gerou polêmica, em parte porque foi escrito de forma hermética - o que o fez soar pedante -, resolvi escrever a parte dois e explicar melhor.

A ideia para o texto surgiu de uma conversa com uma amiga que se questionava se seus últimos relacionamentos não deram certo porque ela conheceu as pessoas na noite, em festas ou chopes. E, se isso seria motivado pelo fato de que a maioria das pessoas que estão na “night” só querem farra. Ela disse ainda que já havia sido aconselhada a procurar companhia em outros lugares. Daí surgiu o papo da “lojinha”.

Não é que exista um espaço físico que venda moços legais, bem educados e inteligentes, mas certamente é mais fácil encontrá-los em um curso na Casa do Saber, em um grupo de Alpinismo, em uma aula de boxe ou em uma viagem à Chapada Diamantina...

As exceções, como disse antes, existem. Conheço gente que casou com alguém que conheceu no Carnaval, no Cacique de Ramos e na Rave. Mas é difícillll..rs