No último dia 23 de abril estive na primeira missa em homenagem a São Jorge, o santo guerreiro que é homena-geado nesta data. Acontece verdadeira comoção no Rio de Janeiro para homenagear o ex-militar da Capadócia... Talvez, maior até do que para São Sebastião, padroeiro da cidade. Enfim... Há alguns anos acalentava o desejo de assistir à alvorada de São Jorge, a primeira missa de um dia repleto delas para festejá-lo. Mas, o horário ingrato e a falta de companhias corajosas(e falta de coragem minha também), sempre me afastavam desse momento.
Mas no último dia 23, depois ir para uma roda de samba no clube Santa Luzia, beber cerveja, cantar uma série de sambas em homenagem a Jorge/Ogum, ver cada uma das minhas possíveis companhias desistindo da alvorada com o avançar das horas, deu-se o milagre...rs Ao descer do táxi para ir para a casa e passar próximo da igreja de São Jorge, no Centro do Rio, vi que já tinha uma verdadeira multidão no local, que não teria perigo em ficar às 3h30 da manhã por ali, mesmo que fosse sem a presença de alguém conhecido. Pois bem, entrei na fila para entrar na igreja que já estava abarrotada de gente, consegui ficar na sacristia num primeiro momento, e depois, por ser pequena, me embrenhar pelo mar de gente e chegar até os fundos do templo de Jorge. Mas ali fiquei pouco tempo, o calor e o cansaço fizeram-me crer que iria passar mal e rapidamente fui para a porta da igreja. Lá, comecei a ouvir vários relatos de devoção e paixão pelo santo. Gente que alcançou uma graça pretendida depois de pedir ajuda a Jorge, gente que sempre teve nele um exemplo de garra para enfrentar os percalços da vida... Até ali, já tinha valido muito a pena. Ver e ouvir tudo aquilo... a manifestação da fé, da certeza, da paz...bonito demais...
Assisti à missa, depois encontrei com alguns conhecidos e às 5h30 fui embora para a casa. Mas fiquei pensando nesse tipo de referência de fé.
Quando era pequena, sempre rezava para Nossa Senhora Aparecida porque fui batizada em sua igreja... Depois, com o passar do tempo, acabei me afastando dela e, toda vez que precisava levar um “lero” com o pessoal do andar de cima ou de um cantinho de paz para me aliviar das pressões do dia-a-dia, entrava na catedral de Santo Antônio, que é a igreja que tem aqui em Caxias, onde moro. Nem era por nada, não. Era só porque ela ficava sempre no meio do meu caminho, estava sempre aberta e oferecia refúgio das pressões do dia-a-dia, blá, blá, blá...
Na última sexta-feira, fazendo contas, vendo que a obra que estou fazendo começa a apertar consideravelmente meu orçamento, mas esticando dali e puxando daqui, vi que vou conseguir pagar direitinho o meu pedreiro... que a grana vai dar até o dia 13 de junho, dia previsto para minha casa ficar pronta e... dia de Santo Antônio... Fiquei profundamente emocionada ao perceber essa coincidência... e percebi que nos últimos anos, tudo que pedi a ele, “Toinho” - com todo respeito -, me ajudou a conseguir... Foi assim quando achei que não ía passar no vestibular e fui correndo para a igreja rezar e pedir ajuda, foi assim quando estive em uma missa no Convento de Santo Antônio, no Centro do Rio, porque queria ver como estavam as celebrações pelo seu dia, mas acabei fazendo um pedidozinho para mudar de emprego e.. acabei conseguindo o que queria...
Daí, cheguei a conclusão que Santo Antônio me adotou.. Digo adotou porque nunca tive uma identificação qualquer que seja com ele, ou intenção de devoção, nada.. Mas eu estava sempre por ali, e ele sempre me ajudando.. e estamos nessa parceria até hoje... Por isso, queria escrever esse post e agradecer a São Jorge por ter feito essa ponte(rs), e a meu queridíssimo Santo Antonio que, mesmo diante da distração dessa filha, sempre intercedeu por mim.
Bem, agora que estamos íntimos, que tal falarmos de sua especialidade, que é arrumar casamento?(risos)
9 comentários:
Não sou santa, mas eu velo por ti!
Bjs
Ninguém é, Bibi... mas temos nossos momentos...rs
bjsss
Toninho, tb não se esqueça de mim! rs
opa, então dia 13 de junho vai ter festa na laje??
Oi Eli! Aí, me deu a maio inveja (no bom sentido da palavra). Acho que ir na alvorada é como ir no Cristo, andar no bondinho, torcer no Maracanã, comer biscoito Globo com mate na praia. Como diziam os meus filhotes, "temque". Ainda quero tomar coragem pra me aventurar nesse programa. E, quanto ao Santo Antônio, vai firme! Torço por vc. Beijos.
Oi Eli, fiquei com uma invejinha boa. Também tinha vontate de ir à alvorada. Pra mim, que não sou carioca, é como ir ao Cristo, subir no bondinho do Pão de Açúcar, ir ao Maracanã... Enfim, vou ver se tomo coragem no ano que vem. E quanto ao Santo Antônio... Vai com fé amiga! Bjs.
Sambeira, Sambeira... se tudo der certo, talvez, sim.. digo talvez pq pedreiro sempre enrola... e no dia 13 terminam as obras, mas ainda não rola mudança... vai estr tudo zoaneado.. Mas vc e o Imperador, qeu adoram um laje..rs, estão convidadíssimos..rs
Luzildaaaaaaaa, bora anoa que vem.. acho que agora que comecei, não paro mais..rs Mas tem que ter coragem mesmo.. é cheio, o horário é meio ingrato.. mas é muito bonito... Meu próximo desafio é ir na igreja de Quintino...Bora?rs
sabia q esse papinho de igreja tinha segundas intenções!! vc é uma muher baixa!!!!! se fazendo de amiga de infância de santo antonio.. pra agora aranjar casório! hahaha abre o olho 'toninho' rsrsrsrs
Sim, sou baixa.. tenho 1,54m..rs
E para de querer criar intriga na minha relação com Tonhooooo..rs
Postar um comentário