terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

As aparências que me enganam

Quando era criança, ouvia sempre que não deveria mentir que Papai do Céu estava vendo... Na adolescência, rica em dramas existenciais e crises com o mundo, a ideia era a de que quanto mais verdade melhor. Bora mostrar as vísceras e chocar essa sociedade hipócrita que finge que não liga e blá, blá, blá...

Mais tarde, com algumas quebradas de cara, você aprende que esse negócio de sinceridade pode custar caro, que é melhor não dizer exatamente o que você acha da ideia genial do seu chefe ou coisas assim (risos). Mas dia desses, confrontei-me com um novo tipo de mentira: aquela que você sabe que é mentira, tem cara e gosto de mentira e, por mais saborosa que possa parecer, você não vai, nem por um segundo, se deixar seduzir, por mais que queira. Ou seja, é a negação de tudo o que você acredita.

São os novos rumos da sociedade moderna, que te coloca diante de situações cada vez mais duras, reais e que você tem que fingir não perceber para não se ferir.
Não que esse tipo de situação não existisse antes, mas acho que o que mudou foi o nível de consciência e a necessidade de distanciamento delas.
Então é isso! Bora morder a maçã de plástico, mastigá-la, e cuspir fora. Pensar em engolir só para ver se dá para fazer digestão, nem pensar!

3 comentários:

Caloã disse...

Viajou total! hehehe
:*****
O que tu fumaste?

Eliane Santos disse...

kkkkkkkkkkkk....
Não se ligou, não, sobre o que eu falo? rs

Marlene Hipoliti disse...

é verdade...tudo gira...o mundo da voltas e voltas ao nosso redor como quem não quer nada...sempre na maior inocencia..nunca o culpamos,por vivermos de ponta cabeça..ou seja de cabeça virada....e olha que as vezes ele nao somente gira...ele da piruleta...nos jogando de ponta cabeça dentro de cada buraco............