Na maioria das vezes, aquilo que chamamos de amor é na verdade um conjunto de projeções pessoais que se derrama sobre o outro. A isso, na verdade, deveríamos chamar desejo.
Você deseja aquilo que te encanta e oferece suas projeções a esse outro. Torna-se amor de fato quando o outro é capaz de absorver essas projeções parcial ou totalmente e transformá-las em uma terceira coisa. Em um experimento da fusão de duas vontades.
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