segunda-feira, 7 de abril de 2008

Paixão abortada


Dia desses, comentando com uma amiga sobre o blog, ela disse que eu estava muito verborrágica. Quis saber por quê? (que é uma outra característica minha), e ela disse que estou escrevendo muito, falando muito...

Respondi, meio sem pensar, que era um dos efeitos colaterais de estar apaixonada... No meu caso, desapaixonando... ou como apelidei depois, de estar sofrendo de paixão abortada..

Quando você se encanta por alguém é como se uma força te invadisse e tomasse o controle de algumas funções do seu corpo... Tipo: você não pára de pensar na pessoa, se pega rindo sozinha no meio da rua ao lembrar de alguma gracinha que o alvo de sua paixão fez pra você, ou chora, sem mais, nem menos, ao ouvir uma música no rádio (aliás, rádio é um perigo pra quem está se desapaixonando).

Enfim... Isso tudo é pra dizer que descobri uma cura(ou pseudocura) para esses casos: falar!! Isso mesmo! Na verdade, não descobri nada.. Só entendi algumas coisas... Falar sobre dor-de-cotovelo é mais velho que a posição de cagar.. Exemplo: aquele seu amigo que já te chamou para a mesa do bar para falar da namorada que terminou com ele... e você teve que aturar o mala de porre, falando da mulher a noite inteira...

Já eu, na minha era cibernética, resolvi escrever no blog. Acho que poupo dinheiro, o ouvido alheio, e posso falar, falar, escrever e escrever o quanto quiserrrrr... Colocando pra fora toda essa intensidade presa no meu peito que se não sair, vai acabar por explodi-lo. Hauhauha (também sou dramática, segundo Camilla Gabriella).
Então é isso... Estou verborrágica, sim, porque estou apaixonada, ou melhor... Ou pior, desapaixonando... Preciso colocar pra fora! Ou se preferirem, estou testando em mim mesma as descobertas da terapia para pessoas apaixonadas on line.. hauhauhauha

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