Na última sexta-feira, ganhei uma cantada inusitada. Aconteceu quando começava a curtir o show de Mister Catra, na Fundição Progresso... A noite ainda reservava Afrika Bambaataa.
Ao ouvir o grito “É proibido fumar...”, clássico da jovem guarda que a galera responde dizendo “maconha”, fui abordada (na verdade abraçada) por um sujeito (na verdade um moleque de no máximo 22 anos... aliás, não sei por que ando atraindo tantos) que dizia:
- Gata, já vi que você é fã de uma erva venenosa. Queria te chamar pra fumar comigo (?!)
Ri sem graça, agradeci e disse que não... Não tava afim...
Mal sabia a criatura que a primeira e a última vez que tentei fumar tinha 7 anos e me dei muito mal...
Meu pai e minha avó fumavam, e o embrião do meu espírito jornalístico dizia que eu devia investigar que sabor tinha o cigarro (cigarro de nicotina, que fique claro).
Daí, armei um plano infalível...
Recolhi algumas bitucas de cigarro em um cinzeiro, guardei em um canto, juntamente com uma caixa de fósforos. O momento ideal seria durante o Jornal Nacional, quando todos ficavam entretidos em frente à TV.
- Gata, já vi que você é fã de uma erva venenosa. Queria te chamar pra fumar comigo (?!)
Ri sem graça, agradeci e disse que não... Não tava afim...
Mal sabia a criatura que a primeira e a última vez que tentei fumar tinha 7 anos e me dei muito mal...
Meu pai e minha avó fumavam, e o embrião do meu espírito jornalístico dizia que eu devia investigar que sabor tinha o cigarro (cigarro de nicotina, que fique claro).
Daí, armei um plano infalível...
Recolhi algumas bitucas de cigarro em um cinzeiro, guardei em um canto, juntamente com uma caixa de fósforos. O momento ideal seria durante o Jornal Nacional, quando todos ficavam entretidos em frente à TV.
O cenário era a casa da minha avó Emília, mas especificamente o banheiro. Pois bem, em dado momento, me dirigi ao local, sentei-me no vaso, acendi uma bituca, joguei o palito de fósforo no cestinho de papel. Quando me preparo para dar minha primeira tragada, o cesto de papel higiênico pega fogo em uma labareda incrível. Começo a gritar feito louca (eu tinha 7 anos).
Toda a família vem correndo e começa a esmurrar a porta do banheiro gritando “abre, abre”, e eu sem saber se tentava conter o fogo da cestinha ou se abria a porta do banheiro antes que tudo se consumisse em chamas. Achei mais segura a segunda opção. Saí gritando, parte da família entrou no banheiro para ver do que se tratava... A princípio, acharam que eu só estava brincando com fogo... Mas cai na besteira de dizer a verdade, e contei que só queria acender um cigarro para saber que gosto tinha. Meu pai quis voar em mim pra me dar umas boas palmadas, minha avó que me protegeu (que Deus a tenha), e impediu que eu apanhasse naquela noite. Acho que foi ela que sugeriu que, no lugar das palmadas, que eu ficasse de castigo olhando para a geladeira.
Na verdade, era pra ficar olhando para um vão entre uma parede da cozinha e a geladeira. Só me lembro de alguém me pegando no colo (dormir encostada não sei se na parede ou na geladeira, mas certamente no castigo) e me colocando na cama. A história virou piada de família, e me educou muito bem... Nunca mais quis saber que gosto tinha o cigarro ou similares, e serviu para me fazer rir da cantada inútil, e até meio traumática da última sexta-feira.
10 comentários:
Ai ai... já sei pq vc é assim: falta de porrada. Se sua avó não tivesse censurado o seu pai tudo seria diferente... hauahuahaua
beijo
Essa erva não é venenosa como as drogas que são vendidas licitamente por aí, em bancas de jornal, padarias, bares. Mas fez bem em não aceitar essa paquera barata. Dos seus pulmões virgens cuidarei eu.
abraço,
Sobel
Estou saindo de folga, mas o blog vai continuar sendo atualizado. Não deixe de passar lá, ok?
bjo
Ual, Sobel... olha que promessa é dívida, hein?!
Vamos marcar esse assunto do pulmão..rs
Valmirrrr, não creio que vc passou aqui só para fazer propaganda do seu blog...
22 aninhos!! caraca!! pô eli.. vou denunciar vc. eu tive meu primeiro contato com cigarro de nicotina quanto tinha uns 5 anos eu acho. tossi tanto que demorei anos para me reaproximar de outro novamente. isso só aconteceu aos 18 anos.. e continuei não gostando muito dessa coisa de nicotina.. porém, quando vc me ver fumando um destes.. sai de perto que estou soltando fumaça! hahahahahaha
bjo, al
(porra, letrinha pra caralho pra digitar hein!)
Ale!!!
Não ligo pros seus cigarrinhos... só para os dos desconhecidos..rs
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Oi, Eliane !!!!
Ri muito dessa tua travessura !
Até então, eu só conhecia a do complexo B ! (inclusive, foi através dela que eu conheci o teu blog e o teu sorriso...)
Você era um perigo quando se trancava no banheiro, heim ? ra ra ra
: - ) : - ) : - )
Beijos !
Jam...
Pois é.. criancinha sapeca...
rs
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