quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Estereótipos (ou dúvidas sobre a química do amor)

Estava eu de bobeira no shopping, comendo crepe (salve, Flavinha!) e observando os casais que passavam. Comecei a prestar atenção neles quando um casal bem branquinho, quase rosa, passou de mãos dadas. Eles eram muito parecidos, mas eram marido e mulher. Alguém já me disse que quando os casais são assim idênticos é porque são almas gêmeas. São tão feitos um para o outro que chegam a se parecer. Mas existem casais que não se parecem e se encaixam perfeitamente. Tipo Tarcísio e Glória, e outros que são tão diferentes que chegam a gerar protestos. Tipo Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini. As pessoas quase se sentiam ofendidas ao ver um homem tão lindo daqueles com uma mulher mais velha, que não correspondia a um padrão de beleza que combinasse com o galã e daí em diante.

É assim também com mulheres bonitas que estão com homens esteticamente desprovidos. Diz-se logo que fulana está com fulano por dinheiro.
Mas será que tem que ser sempre assim? Por que o urso não pode gostar da abelah? Ou a garça do elefante?(risos). Ok. Talvez tenha pegado pesado demais. Mas é estranho se pegar observando esses pequenos preconceitos que já estão tão enraizados dentro de nós que não sabemos por que eles existem. Nem como surgiram, e nem se podemos percebê-lo e mudá-lo. Mudar, sim, porque nem tudo tem que ser sempre amarelo, né?

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante isso..... é verdade, alguns paradigmas deveriam começar a serem quebradros... até porque, padrão relacionado a sentimento é uma palavra que não existe né?! hauhauha