segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sobre Andreia e Rafaela

Bem, amigos da Rede Globo, aqui estou novamente. Não esqueci meu amado, adorado, salve, salve, É tudo verdadade. Mil ideias na cabeça e tempo nenhum para colocá-las no papel, ops, no blog.

Este post, por exemplo, estava sendo gerado há pelo menos três dias e, agora que nasceu a fórceps, nasceu com um cara diferente da que foi gerada inicialmente.... Explico!

Pretendia fazer gracinha com duas notícias veiculadas na última semana. Era sobre a perda de duas cobras muito importantes para a sociedade brasileira. A primeira foi a morte de Rafaela, uma sucuri de 30 anos, que vivia no Instituto Vital Brazil, em Niterói, no Rio de Janeiro, e que ficou famosa por participações em novelas.Para se ter ideia, era Rafaela quem aparecia na abertura da novela Pantanal, a cobra que envolvia o corpo de Nani Venâncio nua e fiel companheira do “Véio do Rio”. Rafa também registrava participações em “Mad Maria”, no “Caldeirão do Huck”, entre outros.Rafa era tão sinistra que, em 2002, teve um filhote sozinha, sem ter cruzado. Até hoje ninguém sabe como isso aconteceu. Era cobra pra dedéu!

A segunda morte foi a do travesti Andréia Albertini, que ficou famosa por mostrar a cobra - ou não -, para o jogador Ronaldo Fenômeno, e que faleceu na quinta-feira, 9, por complicações derivadas da AIDS.

Já tinha mil trocadilhos prontos até que li um post no bloglog do Jean Wyllys, ex-BBB vencedor da quinta edição do programa, que fez um texto bastante lúcido sobre a figura humana que se esconde por trás de toda essa história.

É claro que é muito bacana sacanear esse “vacilo” do Ronaldo, lembrar que ele estava no motel com a camisa do Flamengo e tudo o mais. Mas não dá pra fazer piada como uma torcida organizada rubro-negra fez mandando coroa de flores para o enterro de Albertini com o nome de Ronaldo assinado. Era preciso lembrar que acabara o personagem, estava ali a pessoa, errante, iludida, que morreu em um hospital público, depois de ser socorrida pelo porteiro que havia dado falta dela, tamanha a quantidade de dias que estava desaparecida, sozinha, fraca, dentro de casa.

Enfim, só me permiti a “piadinha” inicial depois de ler uma declaração da mãe de Albertini em um jornal carioca que dizia que a “filha” ficaria orgulhosa em saber que, mesmo na morte, havia sido lembrada. Apesar do jeito errante pelo qual se tornou famosa, Andréia gostava. E, para “homenageá-la”, eu, que já havia entrevistado a moça, cito seu nome mais uma vez neste post. Descanse em paz, Andréia. Descanse em paz, Rafaela...

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