quarta-feira, 8 de abril de 2009
Descobertas fascinantes
Ano passado estive na Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos a trabalho e fiquei surpresa com o sucesso que a dupla Vítor e Léo fazia por lá. Foram eles que lotaram a arena do “Barretão” - como é chamado o local onde os peões se apresentam, e que depois é aberto para o público assistir aos shows -, que tinham todas as músicas cantadas por jovens, velhos, mulheres, homens e crianças, e que mais despertavam suspiros na mulherada (Perdeu, Zezé Di Camargo e Luciano!). Pois bem, a visão dessa realidade gerou um post no blog do meu fotógrafo Toddynho, companheiro de aventuras, Marcos Serra Lima. No “Dois Cliques”, ele falou dessa nossa surpresa, da dupla e, quase apanhou de uns internautas que foram comentar por lá indignados por ele(nós) não conhecer Vítor e Léo.
Entonces, no último fim de semana, estive eu no Axé 2009 – antigo Axé Brasil -, também conhecido como o maior evento de axé fora da Bahia, e resolvi seguir o exemplo de Serra Lima e escrever um post sobre minha última descoberta.
A festa acontece em Minas Gerais, mais especificamente no Mineirão, e reúne nomes como Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Banda Eva, Timbalada, Cheiro de Amor e muitos outros. Dentro desse muitos outros, assisti ao show do Psirico. Já tinha ouvido falar na banda, muito mais pelo vocalista, Marcio Vitor, ter sido namorado da Preta Gil(sim, trabalho com jornalismo de celebridades), do que pelos sucessos do grupo(ps.: sim, também conhecia “Toda boa”).
Pois bem, eis que tive a oportunidade de assistir ao grupo no palco, quebrando tudo como eles dizem, dançando o tempo todo (os meninos parecem que têm mola no corpo no lugar de coluna vertebral), e levando a galera à loucura (sendo que eles eram os penúltimos a se apresentar em uma noite que já tinha tido show de Ivete Sangalo). Levar a galera ao delírio dentro dessas circunstâncias não é para qualquer um, não. Tem que quer competência. Além da competência, Marcio Vitor, o vocalista do “Psi”, para os íntimos, tinha um visual meio funkeiro, meio rapper, com uma bermuda largona, uma camiseta branca, óculos amarelos furadinhos e um boné. Amei (risos). Achei o look super-antenado com o som, com a brincadeira e, como Carlinhos Brown me dizia momentos antes em uma coletiva, “dentro da proposta globalizante de levar o axé ou a música negra para o mundo, não só para a Bahia ou Minas”. Sensacional.
Enfim, tudo isso para dizer que deu vontade de descer do camarote onde eu estava lépida e fagueira para o meio da galera, zoar todas... e olha que para me dar esse tipo de vontade tem que ser coisa muito boa, viu? Primeiro porque minha praia é o samba - não só ele, mas sempre me sinto muito bem nele-, segundo que confessar simpatia por algum grupo de axé pode me render alguns pontos na carteira(risos), e terceiro que nunca gostei muito de axé mesmo.. Acho as músicas animadinhas, mas só gostava de dançá-las na minha adolescência. Depois, passou.
Mas Psirico é muito legal, coreografia empolgante, som idem (os caras levaram 40 percussionistas para o palco) e Marcio Vitor com um visual mutcho louco.
Ps.: Ainda fiquei imaginando como seria ducaralho um show no Rio de Janeiro com o “Psi” e algum grupo funk, tipo “Os Magrinhos”, que faz umas dancinhas bem loucas também... tipo sem coluna no corpo... Imagine: “Psi” ensina “Os Magrinhos” a quebrar tudo, e “Os Magrinhos” ensinam o passinho do bonequinho ou do frevo para Psi? Ducaralho!!! Quero já!
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2 comentários:
vc voltou de minas com um desejos estranhos...
rs.. pois é.. sabe como é, né? Outras culturas, outros ares... rs
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