quinta-feira, 28 de maio de 2009

Não existe mulher feia...

"Antes de mais nada — e Maria Gladys está aí há muito tempo para confirmar —, não existe mulher feia. Nem é você que está bebendo pouco. Há sempre alguma coisa bacana em toda mulher. Ou são os olhos. Ou as coxas. Ou ela rebola direitinho. Ou ela compra livros maneiros. Ou usa óculos legais. E saias no meio do joelho. Ou fala coisas que você gosta. Ou o acompanha no “Velozes e furiosos 4”. Ou fica quieta num canto. Ou tem um cheiro bom. Ou bebe cerveja com você. Ou diz que torce pro seu time. Ou faz lista pequena no supermercado. Ou usa biquíni de lacinho. Ou escreve poesia em cadernos escolares. Ou coleciona os mesmos quadrinhos que você. Ou tem uma covinha engraçada na virilha. Ou tem peitos de mamão papaia. Ou simplesmente é feia, mas canta bem. Como Susan Boyle."

Trecho do texto de Renato Lemos, publicado em O Globo de 28/05/09

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O Ministério da Saúde adverte:beijar em público pode causar inveja alheia

Adoro observar pessoas na rua e tentar adivinhar suas histórias. Coisa de maluco, eu sei! Daí que um dia desses, estava eu em um ponto de ônibus observando um casal que conversava animadamente sobre as aulas de um curso que eles haviam acabado de assistir. Aparentavam ter entre 20 e 22 anos. A moça falava mais e, às vezes, parecia querer chamar a atenção do rapaz com o entusiasmo com que discutia alguns pontos das aulas assistidas e também com um balançar de corpo típico de quem está demonstrando interesse sexual (A natureza e o Discovery Channel explicam..rs).

Mas eu estava enganada. A moça já tinha fisgado o rapaz visto que, lá pelas tantas, ele calou sua boca com um beijo daqueles. Típico de novela das oito (também acho que ele não aguentava mais ela falando sobre as tais aulas).

Juntamente com o silêncio do casal, veio o silêncio das pessoas que estavam no ponto de ônibus. Uns fingiam não olhar a cena, outros ensaiavam um sorrisinho malicioso de canto de boca, até que uma mulher disparou:

- Ah, não posso ver essas coisas, não! Vou chegar em casa e vou ficar como (com entonação de Juninho Play)? Vou ficar no prejuízo e vou ter que assistir o Sex Hot.

Pois é, caros leitores. Para vocês que frequentam o É Tudo Verdade, e que por ventura possam ser acometidos do mesmo mal, a inveja do beijo público alheio, proponho solução melhor: vamos beijar mais, minha gente!

Beijar mais apaixonadamente, mais em público, mais como se fosse o último beijo de suas vidas... Só assim, “banalizando” o ato, deixaremos de atrair olhares invejosos ou ciosos de vontade de receber um bom beijo.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ah, Ronaldo II

"Meus vestidos Yves Saint Laurent guardo em Paris; não vou entregá-los aos cupins brasileiros, que comem tudo". Da socialite Marie Annick Mercier, que mora entre Rio e Paris, na segunda-feira,25, durante a abertura da exposição em homenagem ao estilista.(Episódio retirado do site Lulacerda.com.br)

Mundo, mundo, vasto mundo...

"Pessoas pegam gripe suína e todas querem usar máscaras. Milhões de pessoas têm AIDS e ninguém quer usar camisinha..."

sábado, 23 de maio de 2009

Ah, Ronaldo....

Durante sabatina realizada pela Folha de São Paulo, na sexta-feira, 15, Ronaldo Fenômeno respondeu perguntas de cunho pessoal (sim, ele falou sobre o caso dos travestis), profissional e familiar.

Em dado momento, ele afirmou que preferia que o filho Ronald, de 9 anos, fosse criado longe do Brasil.

“Ele é uma criança doce, que não fala palavrão, é educado. É praticamente um europeu”, disse.

Em seguida, ouviu um grito da plateia dizendo que o menino era brasileiro e respondeu:

“Sim, ele é brasileiro, mas prefiro que tenha amiguinhos europeus do que amiguinhos brasileiros. Os brasileiros são muito malandros”, finalizou.

Pois bem, senhor Ronaldo somos malandros, sim, e no meio da nossa malandragem, tem muito malandro que cria o filho sem falar palavrão, sem passar ninguém para trás, e principalmente, sabendo exatamente o lado certo para se andar na vida.

Admira-me o senhor, criado em Bento Ribeiro, subúrbio do Rio de Janeiro, berço esplêndido da malandragem carioca falar isso. Aliás, tenho cá minhas dúvidas se você foi criado mesmo lá. Duvido que alguém que tenha crescido em Bento Ribeiro confunda travestis com prostitutas. Lá, desde cedo, neguinho aprende que pau é pau e pedra é pedra. Mas depois que o senhor voltou da Europa, deu para tais confusões. Ou o senhor esqueceu as manhas da malandragem ou gosta da coisa e tem vergonha de assumir. Se gosta, o problema é seu e ninguém tem nada a ver com isso. Gosto é gosto, não se discute e preconceito é um dos piores defeitos que o ser humano pode ter. Como pai, tem todo o direito de escolher a melhor educação(?) que deve dar para o seu filho, mas não venha julgar os brasileiros por conta do seu encantamento com a alta burguesia, com o velho mundo. Lá, também existem malandros, velhacos, gente que fala palavrão e outras cositas más. Se ainda não os viu é porque não deve ter ter conhecido a Europa direitinho. Mas não tem nada, não. Ronald está aí, vai crescer e terá bastante tempo para explorar o bom e velho mundo. Pena que sem a boa e velha malandragem brasileira...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Tá aumentando...

Quando criança, nunca gostei muito do meu nome.. achava ele meio besta, sem graça... sei lá.. Mas as opções que meus pais tinham não eram lá muito melhores, não... Seria Eliane, Elaine ou Elizabeth
(Tá, não sei se eles íam escrever o Beth com th ou com te. Só sei que teria que começar com "E" porque o casalzinho apaixonado estabeleceu que o nome de cada filho começaria com a inicial de cada um... Daí, a insistência na letra "E" do senhor Evandro). Enfim, tô escrevendo a história do meu nome para dizer que atualmente tenho muitosssssss apelidos. Todos fofos! Não sei se meus amigos também não são muito chegados no meu nome ou se optaram por personalizar sua própria Eliane..rs

Tem o Eli da Sambeira, da Clarice, da Mari Ervilha e do pessoal do trabalho, o Lili da Tecídio e da Luciane, o Li que minha avó usava, o Lilica da Raíssa e da Flavinha, o Liliquinha da Mari Taborda, o Nane da Ana Paula, do Esli e do Lázaro, o Tia Nane do Popó, o Preta do pai, que meu pai chamava; o Neguinha que o Cesinha, meu primo, ressuscitou um dia desses(Já havia sido chamada assim há algum tempo), o Lica, que o Caloã inventou, o Pika malditou que a Alethea teima em dizer por causa do desenho do Pikachu... Enfim... para todos os gostos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Para o pessoal sem manual...rs

Ser humano não tem manual

Conversando com uma amiga, ela me falou das agruras de sua última crise de TPM. Disse que além da irritação habitual, o drama foi agravado por um bolo que tomou. Daí, mulher bem resolvida que é, se dispôs a resolver a situação com as próprias mãos – literalmente.

Começou o dia assim para compensar a ausência do sexo da noite anterior. No entanto, continuava irritada. Depois, disse que comeu toda a gordura do mundo que teve vontade e que a eterna dieta nunca permitia. Disse que o almoço teve coxinha de galinha e frango frito (Ps.: Por que será que mulheres na TPM precisam comer gordura?). Não satisfeita, atacou um Mc Donalds no finzinho da tarde, mas a coisa parecia não fazer efeito. Já no fim de seus recursos, lembrou do bom e velho chocolate. Foi o que funcionou melhor. Deu uma certa euforiazinha por um certo tempo, mas depois voltou tudo ao normal. Ou melhor, ao anormal. E a moça tá aqui chorando comigo no MSN. Ou seja, ser humano não tem manual e receita de bolo durante a TPM é bobagem.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Por que amamos os homens II

Cena 1 - Jornalista adentra o Copacabana Palace para participar de coletiva de imprensa sobre grande evento de moda que vai acontecer no Rio de Janeiro. Depois de se informar sobre o local exato em que aconteceria o evento, toma o corredor que vai levá-la até a coletiva.

Cena 2 - Segurança aparece no corredor chamando a jornalista.

- Senhorita, Senhorita!

- Pois, não!

- Senhorita, não sei nem como falar... mas é que sua calça está rasgada.

- O quê? Como assim? Ai, meu Deussss!!

- Calma, saindo aqui do corredor e virando à esquerda, tem um toillete.

- Ai, meu Deusss... Obrigada...


Cena 3
Jornalista entra no banheiro e procura o rasgo na calça. Percebe que a maldita, comprada há exatas duas semanas, em loja badalada do Rio de Janeiro, descosturou inteiraaaaaaaa. Desesperada, quase chora. É amparada pela funcionária do hotel que sugere ir até à lanvanderia para costurarem a peça.

Mais calma, amarra um casaquinho na cintura e segue para a lavanderia. Lá, explica a situação, é levada para um quartinho no qual recebe agulha e linha, e começa o trabalho de reconstrução da dignidade perdida.

Depois, mais calma, segue para o script inicial e vai para a coletiva.

MORAL DA HISTÓRIA: Se o segurança não estivesse olhando para a bunda da jornalista, ela teria passado muitaaaaaaaaaaaaa vergonha!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Você, meu amigo de fé, irmão, camarada....

No último dia 23 de abril estive na primeira missa em homenagem a São Jorge, o santo guerreiro que é homena-geado nesta data. Acontece verdadeira comoção no Rio de Janeiro para homenagear o ex-militar da Capadócia... Talvez, maior até do que para São Sebastião, padroeiro da cidade. Enfim... Há alguns anos acalentava o desejo de assistir à alvorada de São Jorge, a primeira missa de um dia repleto delas para festejá-lo. Mas, o horário ingrato e a falta de companhias corajosas(e falta de coragem minha também), sempre me afastavam desse momento.

Mas no último dia 23, depois ir para uma roda de samba no clube Santa Luzia, beber cerveja, cantar uma série de sambas em homenagem a Jorge/Ogum, ver cada uma das minhas possíveis companhias desistindo da alvorada com o avançar das horas, deu-se o milagre...rs Ao descer do táxi para ir para a casa e passar próximo da igreja de São Jorge, no Centro do Rio, vi que já tinha uma verdadeira multidão no local, que não teria perigo em ficar às 3h30 da manhã por ali, mesmo que fosse sem a presença de alguém conhecido. Pois bem, entrei na fila para entrar na igreja que já estava abarrotada de gente, consegui ficar na sacristia num primeiro momento, e depois, por ser pequena, me embrenhar pelo mar de gente e chegar até os fundos do templo de Jorge. Mas ali fiquei pouco tempo, o calor e o cansaço fizeram-me crer que iria passar mal e rapidamente fui para a porta da igreja. Lá, comecei a ouvir vários relatos de devoção e paixão pelo santo. Gente que alcançou uma graça pretendida depois de pedir ajuda a Jorge, gente que sempre teve nele um exemplo de garra para enfrentar os percalços da vida... Até ali, já tinha valido muito a pena. Ver e ouvir tudo aquilo... a manifestação da fé, da certeza, da paz...bonito demais...

Assisti à missa, depois encontrei com alguns conhecidos e às 5h30 fui embora para a casa. Mas fiquei pensando nesse tipo de referência de fé.

Quando era pequena, sempre rezava para Nossa Senhora Aparecida porque fui batizada em sua igreja... Depois, com o passar do tempo, acabei me afastando dela e, toda vez que precisava levar um “lero” com o pessoal do andar de cima ou de um cantinho de paz para me aliviar das pressões do dia-a-dia, entrava na catedral de Santo Antônio, que é a igreja que tem aqui em Caxias, onde moro. Nem era por nada, não. Era só porque ela ficava sempre no meio do meu caminho, estava sempre aberta e oferecia refúgio das pressões do dia-a-dia, blá, blá, blá...

Na última sexta-feira, fazendo contas, vendo que a obra que estou fazendo começa a apertar consideravelmente meu orçamento, mas esticando dali e puxando daqui, vi que vou conseguir pagar direitinho o meu pedreiro... que a grana vai dar até o dia 13 de junho, dia previsto para minha casa ficar pronta e... dia de Santo Antônio... Fiquei profundamente emocionada ao perceber essa coincidência... e percebi que nos últimos anos, tudo que pedi a ele, “Toinho” - com todo respeito -, me ajudou a conseguir... Foi assim quando achei que não ía passar no vestibular e fui correndo para a igreja rezar e pedir ajuda, foi assim quando estive em uma missa no Convento de Santo Antônio, no Centro do Rio, porque queria ver como estavam as celebrações pelo seu dia, mas acabei fazendo um pedidozinho para mudar de emprego e.. acabei conseguindo o que queria...

Daí, cheguei a conclusão que Santo Antônio me adotou.. Digo adotou porque nunca tive uma identificação qualquer que seja com ele, ou intenção de devoção, nada.. Mas eu estava sempre por ali, e ele sempre me ajudando.. e estamos nessa parceria até hoje... Por isso, queria escrever esse post e agradecer a São Jorge por ter feito essa ponte(rs), e a meu queridíssimo Santo Antonio que, mesmo diante da distração dessa filha, sempre intercedeu por mim.

Bem, agora que estamos íntimos, que tal falarmos de sua especialidade, que é arrumar casamento?(risos)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Todo mundo sabe...

Todo mundo sabe que em dia de clássico no Maracanã o policiamento deve ser reforçado na Av. Brasil. Mas não foi isso que aconteceu no último domingo, durante a final do estadual entre Flamengo e Botafogo.

Todo mundo sabe da enorme quantidade de menores de rua que cheiram cola nos arredores da Rodoviária Novo Rio. Mas ainda assim, ninguém faz nada para mudar isso e, no último domingo, eles também estavam lá.

Todo mundo sabe que não se pode mais vender bebida alcoólica nos arredores do Maracanã em dia de jogo. Mas no Flamengo e Botafogo a venda aconteceu.

Todo mundo sabe que não se pode dirigir bêbado. Mas no último domingo, vários motoristas, depois de assistirem à final do estadual, pegaram seus carros e voltaram para a casa.

Apenas cenas de um domingo carioca que todo mundo sabe que se repete sempre....

sábado, 2 de maio de 2009

Festa de casamento



Neste finde recebi as fotos do casamento de uma amiga...Além de olhar para ver se eu aparecia muito alegrinha em alguma delas, reparei nas caras alegres, ou melhor, felizes das pessoas presentes... Já achei festa de casamento meio chata...

Hoje, diante dessa modernidade louca que oferece tantas escolhas e opções, é muito bacana ver que algumas pessoas ainda preferem escolher umas as outras.. Ou escolher apenas aquilo que importa... Amo festas de casamento.. Além da fartura de bebida(não é à toa que o primeiro milagre de Jesus foi em uma festa de casamento... e justamente transformando água em vinho... rs), tem fartura de felicidade, verdade, amor...

Calhou também de eu ouvir a nova música do Frejat (Não quero brigar mais não). Linda, fofa e acho que traduz bem esse tipo de sentimento...

Frejat, te amoooo
Flavinha e Léo, vida longa para a união de vocês
Flavinha e Felipe, não se esqueçam do que o Padre Navarro falou..rs