sábado, 29 de novembro de 2008
Coisas engraçadas que lemos por aí...
"Só tenho uma resolução de Ano Novo: não dou, não dou e não dou. Se o Dalai Lama e o Padre Marcelo podem viver sem sexo eu também posso. Um vive rindo, o outro vive cantando, não há de ser de todo ruim. Feliz Ano Novo!” - do livro Sua Excelência, o canalha
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Estereótipos (ou dúvidas sobre a química do amor)
Estava eu de bobeira no shopping, comendo crepe (salve, Flavinha!) e observando os casais que passavam. Comecei a prestar atenção neles quando um casal bem branquinho, quase rosa, passou de mãos dadas. Eles eram muito parecidos, mas eram marido e mulher. Alguém já me disse que quando os casais são assim idênticos é porque são almas gêmeas. São tão feitos um para o outro que chegam a se parecer. Mas existem casais que não se parecem e se encaixam perfeitamente. Tipo Tarcísio e Glória, e outros que são tão diferentes que chegam a gerar protestos. Tipo Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini. As pessoas quase se sentiam ofendidas ao ver um homem tão lindo daqueles com uma mulher mais velha, que não correspondia a um padrão de beleza que combinasse com o galã e daí em diante.
É assim também com mulheres bonitas que estão com homens esteticamente desprovidos. Diz-se logo que fulana está com fulano por dinheiro.
Mas será que tem que ser sempre assim? Por que o urso não pode gostar da abelah? Ou a garça do elefante?(risos). Ok. Talvez tenha pegado pesado demais. Mas é estranho se pegar observando esses pequenos preconceitos que já estão tão enraizados dentro de nós que não sabemos por que eles existem. Nem como surgiram, e nem se podemos percebê-lo e mudá-lo. Mudar, sim, porque nem tudo tem que ser sempre amarelo, né?
É assim também com mulheres bonitas que estão com homens esteticamente desprovidos. Diz-se logo que fulana está com fulano por dinheiro.
Mas será que tem que ser sempre assim? Por que o urso não pode gostar da abelah? Ou a garça do elefante?(risos). Ok. Talvez tenha pegado pesado demais. Mas é estranho se pegar observando esses pequenos preconceitos que já estão tão enraizados dentro de nós que não sabemos por que eles existem. Nem como surgiram, e nem se podemos percebê-lo e mudá-lo. Mudar, sim, porque nem tudo tem que ser sempre amarelo, né?
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Pergunta filosófica da semana
Por que você é criado para fazer as coisas certas, mas às vezes descobre que é preciso fazer coisas erradas para ser feliz, nem que seja por algumas horas?
domingo, 26 de outubro de 2008
Foi mal..
E eu já abandonei o É Tudo Verdade de novo... tenho muito a aprender com o Lucas Lima.. Não terminei o diário de bordo.. não comecei a contar dos meus dias em Salvador, nem tampouco falei das aventuras que vivi ao lado de Michele e Priscila.. minhas amigas paulistas que vieram para o Rio passar uns dias de folgas.. Acabei entrando no ritmo delas.. Tipo acordando cedo, indo pra praia (e que praia...Grumari!!) e depois indo pro trabalho... pq alguém tem que trabalhar, não é mesmo?
Então.. tem tudo isso pra contar.. Mais as bobagens que penso durante o dia, mais os anseios de vida e de viver, juntamnte com as surpresas que ela, a vida, nos proporciona... Daqui a pouquinho coloco a casa em ordem..rs
Então.. tem tudo isso pra contar.. Mais as bobagens que penso durante o dia, mais os anseios de vida e de viver, juntamnte com as surpresas que ela, a vida, nos proporciona... Daqui a pouquinho coloco a casa em ordem..rs
domingo, 12 de outubro de 2008
Diário de Bordo 29/09/08
Sabia que a história de acordar cedo não daria certo. Às 9h da manhã estava morta e começando a ficar de mau humor. Daí, achei melhor passar a excursão para o mercado são José, no Recife antigo, e adjacências. Andar debaixo de sol forte me lembra obrigação, e obrigação me lembra trabalho...rs. Preferi ir para a praia com a Carol, aproveitar um pouquinho mais da alemã mais brasileira que já conheci, já que ela vai embora hoje.
Ficamos em Boa Viagem, voltamos por volta das 13h, almocei no albergue (filei a comida alheia de novo), tomei banho e fui dormir. Sensacional dormir uma segunda-feira à tarde sem hora para acordar.
Acordei por volta das 16h, com o Scott fazendo barulho no quarto. Decidi levantar para me despedir da Carol, que foi embora querendo ficar mais... Ela disse que na próxima encarnação quer nascer brasileira. Agora, estou na rede escrevendo isso. Ah, também liguei para a vaquinha da Camilla Gabriella. Era niver dela e achei que ela merecia um interurbano..rs.
Ai, ai.. Agora não sei o que fazer mais tarde... Praia, andar de bicicleta ou visitar a cidade?
Ficamos em Boa Viagem, voltamos por volta das 13h, almocei no albergue (filei a comida alheia de novo), tomei banho e fui dormir. Sensacional dormir uma segunda-feira à tarde sem hora para acordar.
Acordei por volta das 16h, com o Scott fazendo barulho no quarto. Decidi levantar para me despedir da Carol, que foi embora querendo ficar mais... Ela disse que na próxima encarnação quer nascer brasileira. Agora, estou na rede escrevendo isso. Ah, também liguei para a vaquinha da Camilla Gabriella. Era niver dela e achei que ela merecia um interurbano..rs.
Ai, ai.. Agora não sei o que fazer mais tarde... Praia, andar de bicicleta ou visitar a cidade?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Dica de cinema
Para quem adora cinema água com açúcar, favor assistir "Banquete do Amor", fofo, engraçado romântico e todas aquelas coisas que vem nesse tipo de filme...rs
E ainda tem o Toby Hemingway que é uma graça... Ele nem faz meu tipo.. mas tem um braço...
A dica de leitura fica para essa entrevista do Globo On line com Steve Santagati, um playboy americano que escreveu um livro dando dicas para as mulheres entenderem os homens.. Nada demais.. ele diz tudo aquilo que estamos carecas de saber, mas que nem sempre praticamos... Mas a entrevista está engraçada...
E ainda tem o Toby Hemingway que é uma graça... Ele nem faz meu tipo.. mas tem um braço...
A dica de leitura fica para essa entrevista do Globo On line com Steve Santagati, um playboy americano que escreveu um livro dando dicas para as mulheres entenderem os homens.. Nada demais.. ele diz tudo aquilo que estamos carecas de saber, mas que nem sempre praticamos... Mas a entrevista está engraçada...
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Lendas Urbanas Sexuais
Pausa no diário de bordo... Mas não tem como deixar passar o post que vi em um outro blog, o Sexpedia, sobre lendas urbanas sexuais.. Aquele monte de bobagem que muita gente jura que é verdade, mas que ninguém nunca comprovou... Peguei umas que estavam postadas por lá, e queria a ajuda dos caros colegas que vêm aqui para incrementarmos a lista.. Que tal? Conto com vocês!
1- O tamanho do pênis é proporcional ao tamanho do pé (é só dividir o número que ele calça por dois para chegar ao comprimento)
2- Para medir o tamanho do pinto é só dobrar a mão e ver até onde o dedo médio alcança. O tamanho é daquele ponto até o final do dedo esticado
3- Homens narigudos ou com gogó grande são bem dotados
4- Homens narigudos gozam mais longe (deve ter relação com a teoria de cima)
5- Homem com língua pequena tem pinto pequeno
6- O quadril da mulher fica mais largo quando ela perde a virgindade
7- Mulheres peludas são mais quentes na cama (só se for de calor mesmo…)Cláudia Ohana se deu bem nessa..rs
8- Mulheres de boca pequena têm a vagina mais apertada
9- Mulher que rebola muito é porque gosta de sexo anal
10- Mulheres com seios grandes sentem mais prazer
11- Mulheres orientais têm vaginas horizontais (medo)
12- Japonesas têm vagina rasa (será que é por isso que japonês tem pinto pequeno?)
13- Teste da bacia: a mulher faz o cara sentar numa com água pela metade. Se o saco boiar, é porque o cara transou
14- Teste da farinha para saber se a pessoa pratica sexo anal (será que alguém já fez esse teste?)
1- O tamanho do pênis é proporcional ao tamanho do pé (é só dividir o número que ele calça por dois para chegar ao comprimento)
2- Para medir o tamanho do pinto é só dobrar a mão e ver até onde o dedo médio alcança. O tamanho é daquele ponto até o final do dedo esticado
3- Homens narigudos ou com gogó grande são bem dotados
4- Homens narigudos gozam mais longe (deve ter relação com a teoria de cima)
5- Homem com língua pequena tem pinto pequeno
6- O quadril da mulher fica mais largo quando ela perde a virgindade
7- Mulheres peludas são mais quentes na cama (só se for de calor mesmo…)Cláudia Ohana se deu bem nessa..rs
8- Mulheres de boca pequena têm a vagina mais apertada
9- Mulher que rebola muito é porque gosta de sexo anal
10- Mulheres com seios grandes sentem mais prazer
11- Mulheres orientais têm vaginas horizontais (medo)
12- Japonesas têm vagina rasa (será que é por isso que japonês tem pinto pequeno?)
13- Teste da bacia: a mulher faz o cara sentar numa com água pela metade. Se o saco boiar, é porque o cara transou
14- Teste da farinha para saber se a pessoa pratica sexo anal (será que alguém já fez esse teste?)
Diário de Bordo 28/09/08 - Parte dois
Ai, ai... Temos um novo recorde! São dez para as sete de uma segunda-feira e já estou acordada. Dessa vez, não foi por causa nenhuma. É que a noite de ontem foi muito boa e acho que quero aproveitar o máximo dos dias agora. Aliás, quase não venho aqui escrever porque tem tanta coisa boa para fazer... Para quê ficar escrevendo? Isso só prova que Sandy continua virgem ou que é ruim de cama. Por que se fosse boa, o Lucas Lima não iria ficar dando dica de livro em seu blog em plena lua-de-mel deles. Mas bem, vamos aos fatos.
Scott não é inglês. Na verdade, ele é australiano (ok!ok! Agora é definitivo! Ele é australiano, mas mora em Londres). No domingão, ele me acompanhou até o mercado na hora em que fui comprar as coisas para a feijoada. Fomos a um Extra gigantesco que tem por aqui, e ele ficou horrorizado com as carnes salgadas expostas (RS.. ele ainda não viu nada). Comprei tudo o que precisava, e Scott comprou um monte de frutas porque diz que no exterior elas são muito caras. Enfim, compramos, voltamos para o albergue, cortei as carnes e ainda consegui uma autorização especial para fazer caipirinha, já que bebidas alcoólicas são proibidas por lá. Era aniversário do Paulo, dono do albergue, e ele estava bonzinho.
Depois, fomos para o centro histórico encontrar com os meninos que haviam ido fazer prova. O grupo era formado por mim, Scott, Tatá, Sawaco (japonesa), Stephanie(SP) e Carol (alemã). Andamos pelo centro, estava tudo fechado, não encontramos com os meninos e decidimos almoçar e voltar para o albergue.
Na volta, o povo parou em um camelô que vendia revistas e discos velhos, e Stephanie se encantou com uma revista pornô de 1982 engraçadíssima. Disse que ia mandar de presente para um amigo (detalhe: momentos antes, esse amigo ganharia doces de Cosme e Damião. Isso é que é ir do sagrado ao profano em segundos..rs). Fomos para o ponto de ônibus rindo das gracinhas da Carol, a alemã mais brasileira que já conheci. Macunaíma perde perto dela!
O ônibus demorou a vir e resolvemos ler a historinha pornô para passar o tempo. Cada um interpretando um personagem. Menos Scott, que não fala português, e Sawaco que, como boa japonesa, não é dada a essas libertinagens e ficou vigiando o ônibus. Lemos, rimos muito e nada do ônibus vir. Decidimos pegar um táxi. Sawaco foi para a aula de frevo, e nós nos entulhamos em uma Fiat uno de volta para o albergue. Antes, passamos de novo no mercado para comprar bebidas, Scott comprou mais frutas. Ps.: enquanto estávamos andando pelo Recife antigo, apresentamos caldo de cana pra ele. Ficou encantado!
Fomos para o albergue, coloquei meu CD do Paulinho da Viola e o da Mart’nália para tocar, fiz caipirinha de limão e abacaxi, e botei o feijão no fogo. Pronto! Estava armada a noite carioca no Recife!Servi a mesa, com decoração e tudo, o pessoal se amarrou, rasparam a panela. Modéstia a parte, ficou boa pacas, mesmo!Depois, já bêbados, fomos para a praia de Boa Viagem. Isso mesmo! Eram só sete da noite. Fiquei impressionada como a gente perde tempo fazendo coisa inútil e desagradável na vida deixando de ser feliz... O albergue todo foi. Levamos cerveja, vinho e o resto da caipirinha. Tomamos banho de mar – a água mais quente e gostosa que já experimentei na vida -, não fomos importunados por ninguém (e isso porque Recife é apontada como a capital mais violenta do país), tentamos fazer uma rodinha de música, mas ninguém conseguia cantar uma letra inteira porque já estavam todos bêbados. Nem os tubarões apareceram... rs.
Depois, aos poucos, o povo foi indo embora. Por fim, ficamos apenas eu, Rafa, Stephanie(que foi uma das últimas a chegar), Carol alemã e Roy, o peruano. Acho que voltamos por volta da uma da manhã. Fui tomar banho e ainda inventei de comer feijão. Claro que deu merda.. RS.. Quebrei uma jarra na cozinha, catei os cacos(não sei como não me cortei.. Deus sempre protege os bêbados e as crianças..rs), e ainda fui ver “Antes de Partir” com o Rafa. Óbvio que dormimos no sofá. Acordamos às três da manhã e fomos para as devidas caminhas... Agora, são dez para a sete de segunda-feira... Hoje tem mais!
Scott não é inglês. Na verdade, ele é australiano (ok!ok! Agora é definitivo! Ele é australiano, mas mora em Londres). No domingão, ele me acompanhou até o mercado na hora em que fui comprar as coisas para a feijoada. Fomos a um Extra gigantesco que tem por aqui, e ele ficou horrorizado com as carnes salgadas expostas (RS.. ele ainda não viu nada). Comprei tudo o que precisava, e Scott comprou um monte de frutas porque diz que no exterior elas são muito caras. Enfim, compramos, voltamos para o albergue, cortei as carnes e ainda consegui uma autorização especial para fazer caipirinha, já que bebidas alcoólicas são proibidas por lá. Era aniversário do Paulo, dono do albergue, e ele estava bonzinho.
Depois, fomos para o centro histórico encontrar com os meninos que haviam ido fazer prova. O grupo era formado por mim, Scott, Tatá, Sawaco (japonesa), Stephanie(SP) e Carol (alemã). Andamos pelo centro, estava tudo fechado, não encontramos com os meninos e decidimos almoçar e voltar para o albergue.
Na volta, o povo parou em um camelô que vendia revistas e discos velhos, e Stephanie se encantou com uma revista pornô de 1982 engraçadíssima. Disse que ia mandar de presente para um amigo (detalhe: momentos antes, esse amigo ganharia doces de Cosme e Damião. Isso é que é ir do sagrado ao profano em segundos..rs). Fomos para o ponto de ônibus rindo das gracinhas da Carol, a alemã mais brasileira que já conheci. Macunaíma perde perto dela!
O ônibus demorou a vir e resolvemos ler a historinha pornô para passar o tempo. Cada um interpretando um personagem. Menos Scott, que não fala português, e Sawaco que, como boa japonesa, não é dada a essas libertinagens e ficou vigiando o ônibus. Lemos, rimos muito e nada do ônibus vir. Decidimos pegar um táxi. Sawaco foi para a aula de frevo, e nós nos entulhamos em uma Fiat uno de volta para o albergue. Antes, passamos de novo no mercado para comprar bebidas, Scott comprou mais frutas. Ps.: enquanto estávamos andando pelo Recife antigo, apresentamos caldo de cana pra ele. Ficou encantado!
Fomos para o albergue, coloquei meu CD do Paulinho da Viola e o da Mart’nália para tocar, fiz caipirinha de limão e abacaxi, e botei o feijão no fogo. Pronto! Estava armada a noite carioca no Recife!Servi a mesa, com decoração e tudo, o pessoal se amarrou, rasparam a panela. Modéstia a parte, ficou boa pacas, mesmo!Depois, já bêbados, fomos para a praia de Boa Viagem. Isso mesmo! Eram só sete da noite. Fiquei impressionada como a gente perde tempo fazendo coisa inútil e desagradável na vida deixando de ser feliz... O albergue todo foi. Levamos cerveja, vinho e o resto da caipirinha. Tomamos banho de mar – a água mais quente e gostosa que já experimentei na vida -, não fomos importunados por ninguém (e isso porque Recife é apontada como a capital mais violenta do país), tentamos fazer uma rodinha de música, mas ninguém conseguia cantar uma letra inteira porque já estavam todos bêbados. Nem os tubarões apareceram... rs.
Depois, aos poucos, o povo foi indo embora. Por fim, ficamos apenas eu, Rafa, Stephanie(que foi uma das últimas a chegar), Carol alemã e Roy, o peruano. Acho que voltamos por volta da uma da manhã. Fui tomar banho e ainda inventei de comer feijão. Claro que deu merda.. RS.. Quebrei uma jarra na cozinha, catei os cacos(não sei como não me cortei.. Deus sempre protege os bêbados e as crianças..rs), e ainda fui ver “Antes de Partir” com o Rafa. Óbvio que dormimos no sofá. Acordamos às três da manhã e fomos para as devidas caminhas... Agora, são dez para a sete de segunda-feira... Hoje tem mais!
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Diário de Bordo 28/09/08
São sete e meia da manhã de um domingo e eu já estou acordada. Dá para acreditar? É que o maldito finlandês que está dormindo na parte de cima do meu beliche não parou de se mexer, nem de falar à noite inteira. Estava conectado à internet e achando que estava em alguma La house. Scott, que na verdade é inglês e mais calminho, vai ficar.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Diário de Bordo 27/09/08 – Parte dois
Depois de devidamente hospedada com a batata doce, comecei a pensar no que fazer da vida. Entre ir à praia e conhecer a cidade, optei por tomar um banho e tirar um soninho no começo da tarde de sábado. Afinal, poucos têm o luxo de dormir das 12h30 às 14h30 de um sábado em Recife .
Depois, acordei e, sim, fui à praia de Boa Viagem com os meus novos amigos Carol (alemã), Rafa e Carol (de Santa Maria, no RS). Fiquei por lá umas duas horas, voltei, tomei banho, me arrumei e peguei um ônibus para ir ao show do Arlindo Cruz no Marco Zero (ponto turístico da cidade). Isso mesmo! Foi sensacional ouvi-lo cantando “Madureiraaaa” em uma praça histórica, em outro estado que não fosse o Rio de Janeiro, mas cheio de sotaque carioca. Bebi três doses de uísque com guaraná por apenas R$ 16 (como a bebida é barata no Recife!), fiquei alegrinha e voltei para o albergue sem errar o caminho.
Lá, ainda filei a janta da galera que estava em Pernambuco para fazer prova para a secretaria de meio ambiente de lá, no domingo, 28. Como prova de boa vontade, prometi fazer uma feijoada para compensar a comida que comi e que não paguei (bêbado é foda.. promete mundos e fundos), e também porque o plano da caipirinha falhou, já que bebidas são proibidas no albergue.
Ps.: meu inglês está novinho em folha com a presença dos finlandeses Mark e Scott, que chegaram no sábado.
Depois, acordei e, sim, fui à praia de Boa Viagem com os meus novos amigos Carol (alemã), Rafa e Carol (de Santa Maria, no RS). Fiquei por lá umas duas horas, voltei, tomei banho, me arrumei e peguei um ônibus para ir ao show do Arlindo Cruz no Marco Zero (ponto turístico da cidade). Isso mesmo! Foi sensacional ouvi-lo cantando “Madureiraaaa” em uma praça histórica, em outro estado que não fosse o Rio de Janeiro, mas cheio de sotaque carioca. Bebi três doses de uísque com guaraná por apenas R$ 16 (como a bebida é barata no Recife!), fiquei alegrinha e voltei para o albergue sem errar o caminho.
Lá, ainda filei a janta da galera que estava em Pernambuco para fazer prova para a secretaria de meio ambiente de lá, no domingo, 28. Como prova de boa vontade, prometi fazer uma feijoada para compensar a comida que comi e que não paguei (bêbado é foda.. promete mundos e fundos), e também porque o plano da caipirinha falhou, já que bebidas são proibidas no albergue.
Ps.: meu inglês está novinho em folha com a presença dos finlandeses Mark e Scott, que chegaram no sábado.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Diário de Bordo 27/09/08 – 10h30
Então... Cheguei ao Recife sem maiores problemas. O vôo não foi tão bom porque eu estava com muito sono (ainda mais depois da smirnoff ice) e as malditas aeromoças não paravam se sassaricar (ou seja, mau humor na certa). Ainda teve um comissário que gritou (Ok! Não foi bem um grito, mas também não foi o tom de voz usual dos comissários de bordo) comigo quando eu quis ir ao banheiro fazer xixi. Sorte dele que eu ainda estava levemente alcoolizada e apenas falei que queria ir ao toilette.
E ele: “Ok, mas a senhora fique sabendo que o avião pode balançar.
E eu: “Ok” (Com vontade bem grande de dizer ‘foda-se’).
Enfim, cheguei, fui para o meu albergue, mas daí bateu a síndrome de solidão. É terrível deparar-se totalmente sozinho, completamente responsável por você.
A síndrome foi agravada pelo tratamento nada hospitaleiro que recebi no albergue.
Cheguei, preenchi minha ficha, fui informada que teria que adiantar as diárias e fui direcionada para o meu quarto.
O quarto era ótimo. Enorme. Com quatro beliches e uma área com uma bancada com espelho gigantesco (sonho de qualquer mulher), além é claro, de um banheiro separado que ficava dentro do quarto.
Mas eis que chego até o quarto de banho (sempre sonhei usar essa expressão) e NÃO tem água quente!
Ok, no Recife é quente, mas às 2h30 da manhã, com três horas de sono da noite anterior, e com uma temperatura amena, o que é que você quer? Um banho quente é claro! Ficar pelo menos 30 minutos embaixo da água quente relaxando e mandando todas as impurezas do corpo e da alma embora. Mas não tinha! Desci prontamente até a recepção para perguntar se algum outro quarto o tinha e fui informada (com certo ar de deboche) que não havia.
Voltei para o quarto com a síndrome de solidão ainda mais aguda. Reparei também que não tinha roupa de cama. Apenas um lençol forrando a cama. Quase chorei. Sempre choro no meu primeiro dia de viagem... Rs. Lembra-me a solidão do primeiro dia na escola.
Enfim, resignei-me! Fui tomar banho frio (de cinco minutos apenas), e depois enrolei minha calça jeans para servir de travesseiro. Fui dormir dizendo para mim mesma que daria uma chance ao ser humano. Acordaria cedo (o café da manhã era das 7h30 às 9h30), iria tomar café e fazer amizade com os outros alberguistas.
Desci às 8h30 me sentindo bem melhor depois da curta noite de sono. Só que na hora do vamos ver, encontro a mesa do café vazia, e um recepcionista que me apresenta apenas um prato com um pão francês inteiro, e garrafas térmicas com café e água quente para chá. Tinha uma jarra com suco de maracujá também. Juro que me senti uma presidiária com aquela cena. Tomei dois copos de suco para me acalmar, e saí em busca de um novo albergue.
Fui parar no Piratas da Praia, que ocupa o andar de um prédio. Os quartos eram menores, e teria que dividir o espaço caso ficasse, mas tinha água quente.
Fiquei na dúvida se trocaria a solidão do meu quarto isolado por um beliche em um quarto com outras pessoas. Mas eis que o Tatá, o recepcionista que me recebeu, me chama para tomar café da manhã com ele, mesmo sem saber se eu ia ficar por lá. Na mesa tinha suco, biscoito, iogurte, frutas e batata doce, que foi o primeiro item que ele me ofereceu dizendo que sempre tinha algo regional nessas refeições. Cara, batata doce foi sacanagem! Minha avó cozinhava isso para a gente tomar café da manhã ou lanchar de tarde. Senti-me tão em casa...(risos)
Enfim, estou agora no meu quartão arrumando as coisas para ir para o “Piratas” ficar com a batata doce.
ps.: no caminho, descobri uma delicatessen que aceita VR. Estou pensando em patrocinar uma noite regada a caipirinha (preparada por mim, é claro) para os meus novos amigos do albergue: a alemã Carol, o Tatá e uma espanhola que não sei o nome ainda.
E ele: “Ok, mas a senhora fique sabendo que o avião pode balançar.
E eu: “Ok” (Com vontade bem grande de dizer ‘foda-se’).
Enfim, cheguei, fui para o meu albergue, mas daí bateu a síndrome de solidão. É terrível deparar-se totalmente sozinho, completamente responsável por você.
A síndrome foi agravada pelo tratamento nada hospitaleiro que recebi no albergue.
Cheguei, preenchi minha ficha, fui informada que teria que adiantar as diárias e fui direcionada para o meu quarto.
O quarto era ótimo. Enorme. Com quatro beliches e uma área com uma bancada com espelho gigantesco (sonho de qualquer mulher), além é claro, de um banheiro separado que ficava dentro do quarto.
Mas eis que chego até o quarto de banho (sempre sonhei usar essa expressão) e NÃO tem água quente!
Ok, no Recife é quente, mas às 2h30 da manhã, com três horas de sono da noite anterior, e com uma temperatura amena, o que é que você quer? Um banho quente é claro! Ficar pelo menos 30 minutos embaixo da água quente relaxando e mandando todas as impurezas do corpo e da alma embora. Mas não tinha! Desci prontamente até a recepção para perguntar se algum outro quarto o tinha e fui informada (com certo ar de deboche) que não havia.
Voltei para o quarto com a síndrome de solidão ainda mais aguda. Reparei também que não tinha roupa de cama. Apenas um lençol forrando a cama. Quase chorei. Sempre choro no meu primeiro dia de viagem... Rs. Lembra-me a solidão do primeiro dia na escola.
Enfim, resignei-me! Fui tomar banho frio (de cinco minutos apenas), e depois enrolei minha calça jeans para servir de travesseiro. Fui dormir dizendo para mim mesma que daria uma chance ao ser humano. Acordaria cedo (o café da manhã era das 7h30 às 9h30), iria tomar café e fazer amizade com os outros alberguistas.
Desci às 8h30 me sentindo bem melhor depois da curta noite de sono. Só que na hora do vamos ver, encontro a mesa do café vazia, e um recepcionista que me apresenta apenas um prato com um pão francês inteiro, e garrafas térmicas com café e água quente para chá. Tinha uma jarra com suco de maracujá também. Juro que me senti uma presidiária com aquela cena. Tomei dois copos de suco para me acalmar, e saí em busca de um novo albergue.
Fui parar no Piratas da Praia, que ocupa o andar de um prédio. Os quartos eram menores, e teria que dividir o espaço caso ficasse, mas tinha água quente.
Fiquei na dúvida se trocaria a solidão do meu quarto isolado por um beliche em um quarto com outras pessoas. Mas eis que o Tatá, o recepcionista que me recebeu, me chama para tomar café da manhã com ele, mesmo sem saber se eu ia ficar por lá. Na mesa tinha suco, biscoito, iogurte, frutas e batata doce, que foi o primeiro item que ele me ofereceu dizendo que sempre tinha algo regional nessas refeições. Cara, batata doce foi sacanagem! Minha avó cozinhava isso para a gente tomar café da manhã ou lanchar de tarde. Senti-me tão em casa...(risos)
Enfim, estou agora no meu quartão arrumando as coisas para ir para o “Piratas” ficar com a batata doce.
ps.: no caminho, descobri uma delicatessen que aceita VR. Estou pensando em patrocinar uma noite regada a caipirinha (preparada por mim, é claro) para os meus novos amigos do albergue: a alemã Carol, o Tatá e uma espanhola que não sei o nome ainda.
domingo, 5 de outubro de 2008
Diário de Bordo 26/09/08 – 22h20
“Ai que prazer não cumprir um dever. Ter um livro para ler e não o fazer!”
É assim, citando Fernando Pessoa, que começo meu diário de bordo da minha viagem de férias/folgas para o Recife.
Estou indo só, e o vôo atrasou. Já bebi uma latinha de smirnoff ice para relaxar das pressões do dia (todo alcoólatra iniciante diz isso..rs) e das apenas três horas de sono que tive nas últimas 48 horas.
O bom desse momento é que você começa a desligar os motores. Por exemplo, estou cagando para a enorme fila de embarque que se forma à minha frente. Minha única preocupação agora é chegar viva e que tenha sol amanhã para que eu durma na praia debaixo dele.
Também gostaria que o velho chato que está ao meu lado no aeroporto parasse de berrar na porra do celular!!
É assim, citando Fernando Pessoa, que começo meu diário de bordo da minha viagem de férias/folgas para o Recife.
Estou indo só, e o vôo atrasou. Já bebi uma latinha de smirnoff ice para relaxar das pressões do dia (todo alcoólatra iniciante diz isso..rs) e das apenas três horas de sono que tive nas últimas 48 horas.
O bom desse momento é que você começa a desligar os motores. Por exemplo, estou cagando para a enorme fila de embarque que se forma à minha frente. Minha única preocupação agora é chegar viva e que tenha sol amanhã para que eu durma na praia debaixo dele.
Também gostaria que o velho chato que está ao meu lado no aeroporto parasse de berrar na porra do celular!!
Pé na estrada
Nossa! Quanto tempo não venho aqui..rs. Mas não tem nada não... Demorei, mas foi por uma boa causa... Estava organizando detalhes da minha viagem de férias (folgas). Sim, sim, caros amigos, Elizinha da Estrela finalmente tirou uns dias para curtir a vida... Fui para o Recife, Pernambuco.. Passei uma semana lá, e fiz um diário de viagem. O resultado você começa a conferir aqui no É Tudo Verdade a partir de hoje... Preparem-se... risos..
domingo, 14 de setembro de 2008
Já É
O dia hoje foi estranho demais.. vontade de ir embora.. de ficar e fazer as coisas direito.... Reflexão sobre a vida com a conclusão de que a gente vive fazendo um monte de merda só porque é o caminho mais fácil.. quando você sempre sabe exatamente o que deve fazer... Só falta disposição.. estupidez pouca é bobagem.. Daí, ouvi essa música do Lulu no rádio e acho que sintetizou bem o drama.. Sorry se o post pareceu hermético demais...
Já É
Sei lá
Tem dias que agente olha pra si
E se pergunta se é mesmo isso aí
Quando a gente achou que ía ser
Quando a gente crescer
E nossa historia derrepente ficou
Alguma coisa que alguém inventou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um Deja vú
Sei lá
Tem tanta coisa que a gente não diz
e se pergunta se anda feliz
Com o rumo que a vida tomou
No trabalho e no amor
Se a gente é dono do próprio nariz
Ou uma estrela que se transformou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um Deja vú
Por isso eu quero mais
Não dá pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora que já é
Por isso eu quero mais
Não da pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora que já é
Sei lá
Tem dias que a gente olha pra si
E se pergunta se é mesmo isso aí
quando a gente achou que ia ser
quando a gente crescer
e nossa história de repente ficou
Alguma coisa que alguém inventou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um Deja vú
Por isso eu quero mais
Não dá pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora que já é
Por isso eu quero mais
Não dá pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora que já é
Por isso eu quero mais
Não da pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora aqui já é
Já É
Sei lá
Tem dias que agente olha pra si
E se pergunta se é mesmo isso aí
Quando a gente achou que ía ser
Quando a gente crescer
E nossa historia derrepente ficou
Alguma coisa que alguém inventou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um Deja vú
Sei lá
Tem tanta coisa que a gente não diz
e se pergunta se anda feliz
Com o rumo que a vida tomou
No trabalho e no amor
Se a gente é dono do próprio nariz
Ou uma estrela que se transformou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um Deja vú
Por isso eu quero mais
Não dá pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora que já é
Por isso eu quero mais
Não da pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora que já é
Sei lá
Tem dias que a gente olha pra si
E se pergunta se é mesmo isso aí
quando a gente achou que ia ser
quando a gente crescer
e nossa história de repente ficou
Alguma coisa que alguém inventou
A gente não se reconhece ali
No oposto de um Deja vú
Por isso eu quero mais
Não dá pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora que já é
Por isso eu quero mais
Não dá pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora que já é
Por isso eu quero mais
Não da pra ser depois
O que ficou pra trás
Na hora aqui já é
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Uma mulher deve estar sempre pronta II - O enigma
O que fazer?
Usar ou não aquela sandália (ou sapato) que ter deixa linda, mas que dá um chulezinho básico?
Dar ou não dar quando você não está com a depilação tão em dia assim?
Almoçar ou não na casa da sogra só pra agradar o amado mesmo sabendo que será um dia daqueles?
Discutir a relação quando ele chega tarde em casa ou engolir o ódio, e só ficar emburrada?
Topar ou não o convite daquele gato para ir à praia mesmo sabendo que o biquíni não anda lhe favorecendo?
Os.: Segundo meu amigo fofo Acyr, uma boa dica para essa é marcar a praia cedinho (sim, terá que acordar cedo) e não tomar café da manhã;;; a barriga murcha que é uma beleza..rs
Então? Uma mulher deve estar sempre pronta? Ou como ela deve reagir rs
Usar ou não aquela sandália (ou sapato) que ter deixa linda, mas que dá um chulezinho básico?
Dar ou não dar quando você não está com a depilação tão em dia assim?
Almoçar ou não na casa da sogra só pra agradar o amado mesmo sabendo que será um dia daqueles?
Discutir a relação quando ele chega tarde em casa ou engolir o ódio, e só ficar emburrada?
Topar ou não o convite daquele gato para ir à praia mesmo sabendo que o biquíni não anda lhe favorecendo?
Os.: Segundo meu amigo fofo Acyr, uma boa dica para essa é marcar a praia cedinho (sim, terá que acordar cedo) e não tomar café da manhã;;; a barriga murcha que é uma beleza..rs
Então? Uma mulher deve estar sempre pronta? Ou como ela deve reagir rs
domingo, 7 de setembro de 2008
MANUAL DA MULHER RESOLVIDA
Textinho de internet que a minha amiga Alethea mandou... engraçadinho e com váaaarios conselhos úteis..rs
Regras básicas
*Se ele se interessou, ele liga!
É isso mesmo!
Quando o cara quer, não tem projeto importante, morte de tia ou trânsito maluco que o impeça de convidar você para sair.
*Passou uma semana sem ouvir notícias dele?
Esquece, parte pra outra!
Ligar para saber se está tudo bem, nem pensar!
Homem perdido merece ser encontrado morto no apartamento e pelo zelador do prédio, porque os vizinhos não agüentam mais o fedor de carniça...
*Vocês saíram e ele não ligou mais?
Foi por que você cedeu? Ou por que não cedeu?
Na verdade, pouco importa.
Se ele estava a fim de sexo e rolou, ótimo!
Sexo é que nem pizza: bom-até-quando-é-ruim...
Mas se você não cedeu, ele provavelmente não procurou mais porque achou que ia dar muito trabalho...
Ou seja, pare de se atormentar porque transou ou não!!!
*Duas lições:
Dar uma de difícil depois de uma certa idade, já era!!!
Ridículo mesmo é fazer tipinho!!!
E, além do mais, você vai se arrepender de ter cedido e de não ter cedido...
*Homens comprometidos: Diga não!!!
A relação dele está em crise? Péssimo!!!
Só falta oficializar o fim? Ótimo!
Se ele quiser continuar infeliz, dane-se!
Senão, ele termina de uma vez e, depois, procura você, combinado?
*Ouviu aquela clássica: 'Você é boa demais para mim'?
Acredite, amiga! É mesmo!!!
Descarte o cidadão e pare de bancar a Madre Tereza de Calcutá!
*Não tente
Não dá pra namorar um cara pelo qual você não tem um mínimo de admiração.
*Traição
Não continue com um cara que chifrou você... você não vai agüentar a onda de ser traída de novo.
E olho vivo se ele já foi infiel com outras.
A gente sempre acha que com a gente vai ser diferente...
Esqueça!!! Nunca é!!!
*E atenção! A fila anda!!!
Pior do que nunca achar o homem certo, é viver pra sempre com o homem errado...
*Nosso lema a partir de hoje: O homem que não dá assistência abre concorrência e perde a preferência!
Regras básicas
*Se ele se interessou, ele liga!
É isso mesmo!
Quando o cara quer, não tem projeto importante, morte de tia ou trânsito maluco que o impeça de convidar você para sair.
*Passou uma semana sem ouvir notícias dele?
Esquece, parte pra outra!
Ligar para saber se está tudo bem, nem pensar!
Homem perdido merece ser encontrado morto no apartamento e pelo zelador do prédio, porque os vizinhos não agüentam mais o fedor de carniça...
*Vocês saíram e ele não ligou mais?
Foi por que você cedeu? Ou por que não cedeu?
Na verdade, pouco importa.
Se ele estava a fim de sexo e rolou, ótimo!
Sexo é que nem pizza: bom-até-quando-é-ruim...
Mas se você não cedeu, ele provavelmente não procurou mais porque achou que ia dar muito trabalho...
Ou seja, pare de se atormentar porque transou ou não!!!
*Duas lições:
Dar uma de difícil depois de uma certa idade, já era!!!
Ridículo mesmo é fazer tipinho!!!
E, além do mais, você vai se arrepender de ter cedido e de não ter cedido...
*Homens comprometidos: Diga não!!!
A relação dele está em crise? Péssimo!!!
Só falta oficializar o fim? Ótimo!
Se ele quiser continuar infeliz, dane-se!
Senão, ele termina de uma vez e, depois, procura você, combinado?
*Ouviu aquela clássica: 'Você é boa demais para mim'?
Acredite, amiga! É mesmo!!!
Descarte o cidadão e pare de bancar a Madre Tereza de Calcutá!
*Não tente
Não dá pra namorar um cara pelo qual você não tem um mínimo de admiração.
*Traição
Não continue com um cara que chifrou você... você não vai agüentar a onda de ser traída de novo.
E olho vivo se ele já foi infiel com outras.
A gente sempre acha que com a gente vai ser diferente...
Esqueça!!! Nunca é!!!
*E atenção! A fila anda!!!
Pior do que nunca achar o homem certo, é viver pra sempre com o homem errado...
*Nosso lema a partir de hoje: O homem que não dá assistência abre concorrência e perde a preferência!
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Fazer amor, destruir amor..
Já reparou na quantidade de amores que você faz e destrói ao longo da vida? Em um dia, você está ali, se encanta por alguém ou algum coisa e, no momento seguinte, se vê deixando aquilo para atrás.. tendo que esquecer, fingindo que não é mais com você... Dá um trabalho... Depois, fica só uma saudadezinha que aparecer de vez em quando.
Já fazer um amor é muito divertido. Na verdade, ele aparece quando você menos espera. Você percebe o potencial para algo bom, relaxa os sentidos e começa a se apaixonar. Daí, começa a nascer a curiosidade pelo outro, a capacidade quase ilimitada de prestar atenção em tudo o que o objeto de sua devoção faz, e a sensação que é tudo perfeito. Ao contrário de quando um amor acaba, onde a menor ação do outro parece sempre errada.
Enfim... fazer amor, destruir amores.. parte da vida... Filme para ver depois do post: “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”
Das dificuldades de ser imprensa
Quando você entra na faculdade de jornalismo aprende, já nas primeiras lições, que não vai ter vida fácil. Não vai ter horário certo para trabalhar, vai ser chamado de urubu quando tiver que cobrir alguma desgraça que tenha acontecido, e também vai enfrentar a incompreensão da família diante de tão conturbada carreira.
Mas no último fim de semana, aprendi um novo capítulo das dificuldades de ser imprensa.
Cobrindo o 53ª Festa do Peão de Boideiros de Barretos, tive que conviver com uma sala de imprensa que fechava às 23h, mesmo existindo profissionais trabalhando no local ao longo da madrugada em que o evento acontecia, e também tive que trabalhar às escuras.
Como eu e o fotógrafo deixamos o lap top no local, eles esperavam que voltássemos, mas apagavam as luzes da sala. Ao ouvirem nosso questionamento sobre aquela situação, em geral respondiam:
“Não podemos acender as luzes. Senão, as pessoas vão achar que estamos funcionando e vão querer entrar na sala. Estamos abrindo uma exceção pra vocês.”
Ou seja, trabalhar no escuro, só com a iluminação que vinha da tela do lap top, virou privilégio.
Sempre entendi a falta de horários no jornalismo. Afinal, notícia não tem hora pra acontecer. Nunca entendi ser chamado de urubu, já que estamos apenas satisfazendo a curiosidade daqueles que vão comprar as notícias no dia seguinte. Mas trabalhar no escuro já é demais. O primeiro degrau para a degradação completa de uma categoria que já tem muito pouco para perder, e que trabalha mesmo por paixão.
Marcadores:
desrespeito,
indignação,
jornalismo
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Solta essa zorra! (Ou tratado sobre guia de motéis)
Dia desses, conversando com Camilla Gabriella (a única..rs)pelo msn, recebi dela um link de guia de motéis. Ela estava pesquisando alguns para cenário de uma possível festa de aniversário (sim.. a época da peregrinação para Coelho Neto está chegando), e resolveu me mandar a “preciosidade” para eu ter sempre a mãos.
Falei na mesma hora: “Pra quê eu quero isso? Motel não se pesquisa. Motel é aquele lugar, para horas urgentes, em que nada mais importa na vida, a não ser um cantinho pra ser feliz”. É claro que você não vai entrar em uma espelunca cheia de pulgas (se bem que já vivi ótimos momentos em uma espelunquinha em Salvador.. Não conhecia a terra, a urgência era muita... ), mas isso já dá pra sacar só pela cara do lugar... Não precisa pesquisar pra saber...
Tem aqueles casos também de aniversário de casais. Em que normalmente a mulher quer um cenário diferente pra fazer uma surpresa pro maridão. Ok! Menos mal. No outro dia mesmo, uma colega de trabalho falava sobre uma dessas suítes para datas especiais. Ela tinha ido até o local fazer uma matéria e ouviu da atendente que a pobre teria que encher o lugar de bolas e de velas pra um casal... Na boa? É festa de criança? Então para quê as bolas (sem trocadilhos, por favor!)? É enterro? Então pra quê o monte de vela? Sem contar que vela deixa uma catinga (saudades dessa palavra... catinga... tem uma sonoridade engraçada... catinga, catinga) desgraçada.
É aniversário de uma casal, minha gente! Dois seres que se amam, que se querem e que se desejam. Então o que se festeja/celebra numa hora desssas? Os dois!!! Não precisa vela, bola, o caramba a quatro! Precisa de gente com amor, tesão, necessidade do outro. Pronto! A festa tá completa... Assim como não precisa de um grande cenário quando o que importa mesmo são os atores principais... rs
Falei na mesma hora: “Pra quê eu quero isso? Motel não se pesquisa. Motel é aquele lugar, para horas urgentes, em que nada mais importa na vida, a não ser um cantinho pra ser feliz”. É claro que você não vai entrar em uma espelunca cheia de pulgas (se bem que já vivi ótimos momentos em uma espelunquinha em Salvador.. Não conhecia a terra, a urgência era muita... ), mas isso já dá pra sacar só pela cara do lugar... Não precisa pesquisar pra saber...
Tem aqueles casos também de aniversário de casais. Em que normalmente a mulher quer um cenário diferente pra fazer uma surpresa pro maridão. Ok! Menos mal. No outro dia mesmo, uma colega de trabalho falava sobre uma dessas suítes para datas especiais. Ela tinha ido até o local fazer uma matéria e ouviu da atendente que a pobre teria que encher o lugar de bolas e de velas pra um casal... Na boa? É festa de criança? Então para quê as bolas (sem trocadilhos, por favor!)? É enterro? Então pra quê o monte de vela? Sem contar que vela deixa uma catinga (saudades dessa palavra... catinga... tem uma sonoridade engraçada... catinga, catinga) desgraçada.
É aniversário de uma casal, minha gente! Dois seres que se amam, que se querem e que se desejam. Então o que se festeja/celebra numa hora desssas? Os dois!!! Não precisa vela, bola, o caramba a quatro! Precisa de gente com amor, tesão, necessidade do outro. Pronto! A festa tá completa... Assim como não precisa de um grande cenário quando o que importa mesmo são os atores principais... rs
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Até que enfim, uma boa notícia...rs
Sabe a celulite? Um dos maiores medos de toda mulher? (Confesso que temo mais as estrias do que a celulite). Então, um estudo descobriu que a celulite nada mais é do que uma defesa orgânica da mulher.
O organismo aloja no bumbum o excesso de gordura que comemos, em vez de entupir as artérias. É por isso que os homens sofrem enfartes em maior número do que as mulheres. A mulher melancia por exemplo nunca morrerá do coração... rs
Deus não podia ser tão injusto, né?!
domingo, 10 de agosto de 2008
O primeiro beijo a gente nunca esquece
Dia desses, uma conversa sobre beijo me fez lembrar de um episódio engraçado na minha vida. Comecei a lembrar da minha adolescência e do medo que eu tinha de namorar (sim, na minha época dizia-se namorar, e não ficar) por ter medo de não saber beijar direito (ok, 10 entre 10 adolescentes (pelos menos os que eram adolescentes na minha época) tinham esse medo). Lembro de quando eu tinha mais ou menos uns 12,13 anos, e do momento de beijar de verdade... de ver essa hora se aproximando e eu suando frio só de pensar... com medo de passar vergonha... De alguém dizer que eu beijava mal..rs
O mais engraçado é que antes disso, rolavam as brincadeirinhas de salada mista, e a brincadeira de love no colégio (aquela em que você tem que andar o tempo inteiro com a palavra love escrita na palma da mão. Se alguém te pegar sem, você é obrigado a beijar um ser humano que a pessoa que te pegou quiser e, normalmente, é o ser asqueroso do colégio). Mas essas brincadeiras não contam muito porque, em geral, só serviam para dar/ganhar aqueles selinhos tímidos, medrosos, quando não, enojados.. rs..
Aos 12, 13 anos, a parada começa de verdade. Você começa a pensar: e a língua vai pra onde? O quanto devo abrir a boca? E se os dentes se baterem, ele vai achar que eu beijo mal? Será que ele vai contar para os amigos dele que eu beijo mal?
O mais angustiante é quando você começa a gostar de alguém, esse alguém demonstra interesse por você, mas você se vê diante do “grande impasse”: se beijá-lo, ele vai descobrir o meu segredo, que eu não sei beijar... Se não beijá-lo, ele vai achar que eu não quero namorar com ele... Mas eu quero!!!
Enfim, todo esse longo caminho de dúvidas e incertezas até você descobrir que a prática leva a perfeição... e que a perfeição leva você a ouvir que tem o melhor beijo do mundo...
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Como nascem os monstros...
Cena vista em uma lanchonete no Rio....
Mãe e filha - esta, de aproximadamente 4 anos, e sentada em um carrinho de bebê -, lancham. Elas tomam mate e comem pão de queijo.
Em dado momento, a mãe pede:
-Me vê mais um pão de queijo?
Come a iguaria, e depois dirige-se ao caixa para pagar o item pedido de última hora.
- Tira daqui o pão de queijo - diz entregado o dinheiro ao atendente, no que é interrompida...
- Mamãe, assim você vai ficar gorda... Vai comer mais um pão de queijo?
-Não, filha, claro que não... Mamãe vai só pagar....
terça-feira, 29 de julho de 2008
Olha aí, é o meu guri...
No último fim de semana, mexeram com o que tenho de mais sagrado: minha família. Mais especificamente com meu irmão. Meu traste favorito se envolveu em um acidente de carro na madrugada de sexta para sábado.
A notícia só chegou até mim ao meio dia do sábado, quando minha mãe me contou que meu irmão havia ligado momentos antes pedindo a presença do meu padrasto, que é policial, para resolver uma pendenga em um acidente de trânsito no qual ele estava envolvido, mas estava bem. Segundo ele, dois policias que estavam no local estavam dificultando a coisa (leia-se querendo suborno).
Tomada de ódio profundo ao saber que meu irmão estava nas mãos daqueles achacadores, liguei na mesma hora para ele para saber em que pé estava a história. Fui informada de que a situação já havia sido contornada, que ele estava em um posto médico e prestes a receber carona dos tais policiais que o deixariam em casa.
Tomada de pânico, pavor e histeria, proibi, implorei para que ele não entrasse em carro de polícia nenhum, que me esperasse no posto que eu iria buscá-lo. Disse ainda que não queria policial nenhum sabendo aonde ele mora para depois fazer achaque em domicílio.
Por sorte, um grande amigo que tem carro estava por perto, e se dispôs a me ajudar na história.
Partimos para o posto e, ao chegar lá, pronta para xingar os urubus fardados, me deparei com meu irmão, sozinho, e todo remendado. Ele teve que se submeter a um micro cirurgia na barriga, na qual levou sete pontos, mais outros três pontos no abdômen, mais três pontos no queixo, edema na cabeça - que bateu no pára-brisa -, e inúmeros mini-cortes pelos braços, cabeça e orelha. A vontade de meter a porrada nele(como bem cabe a uma irmã mais velha)por ter se envolvido no acidente foi por água abaixo, e eu só queria pegá-lo no colo (coisa impossível, já que ele é bem maior que eu), abraçá-lo bem forte e saber quem tinha feito aquilo com meu neném (mesmo sabendo que ele mesmo tinha sido o responsável pela merda, já que entrou em um carro dirigido por um colega que estava bêbado).
Contive-me, perguntei se estava tudo bem e o levei até o carro. Lá, pedi para que me contasse o que tinha de fato acontecido. Ele disse que o amigo que dirigia- e que ficou bem mais ferrado que ele -, estava bêbado e porrou o carro em uma mureta de proteção da estrada. Os senhores policiais apareceram, e disseram que podiam até liberar a turma, mas que, com a “Lei Seca”, não podiam facilitar assim... que era difícil. Os meninos argumentaram que tinham “pouco facilitador” (leia-se dinheiro), mas que queriam resolver logo a situação. O “logo” foi da 1h da manhã – hora em que aconteceu o acidente -, até às 4h – hora em que os homens da lei se convenceram que eles realmente não tinham dinheiro e resolveram levá-los para o hospital.
A vontade de meter a porrada no meu irmão voltou com força total ao saber que ele não ligou pra casa assim que a merda aconteceu. Mas ela foi logo aplacada pelo sentimento de indignação, ao me dar conta de que meu irmão e o amigo dele ficaram sangrando por três horas por causa de uma propina, que, aliás, se concretizou.
Meu irmão contou que alguém foi levar R$ 100 para os abutres que não descolaram dos meninos enquanto não viram a cor do dinheiro. Quando cheguei ao hospital, eles haviam acabado de sair para levar o outro menino em casa. Antes disseram:
-Sabe como é, né? A gente está aqui dando a maior assistência para vocês. Se não trouxessem a nossa “merendinha”, a gente ia ficar bolado.
Sentido-me profundamente violentada, calei-me e segui para um outro hospital para fazer raio-x da cabeça do cabeça de vento do meu irmão. Depois, passei o resto do dia com um nó na garganta, com vontade de chorar, mas sem ter lágrimas, com vontade de ninar meu moleque arteiro e remendado, e querendo que os dias passem logo para vê-lo fora da cama.
A notícia só chegou até mim ao meio dia do sábado, quando minha mãe me contou que meu irmão havia ligado momentos antes pedindo a presença do meu padrasto, que é policial, para resolver uma pendenga em um acidente de trânsito no qual ele estava envolvido, mas estava bem. Segundo ele, dois policias que estavam no local estavam dificultando a coisa (leia-se querendo suborno).
Tomada de ódio profundo ao saber que meu irmão estava nas mãos daqueles achacadores, liguei na mesma hora para ele para saber em que pé estava a história. Fui informada de que a situação já havia sido contornada, que ele estava em um posto médico e prestes a receber carona dos tais policiais que o deixariam em casa.
Tomada de pânico, pavor e histeria, proibi, implorei para que ele não entrasse em carro de polícia nenhum, que me esperasse no posto que eu iria buscá-lo. Disse ainda que não queria policial nenhum sabendo aonde ele mora para depois fazer achaque em domicílio.
Por sorte, um grande amigo que tem carro estava por perto, e se dispôs a me ajudar na história.
Partimos para o posto e, ao chegar lá, pronta para xingar os urubus fardados, me deparei com meu irmão, sozinho, e todo remendado. Ele teve que se submeter a um micro cirurgia na barriga, na qual levou sete pontos, mais outros três pontos no abdômen, mais três pontos no queixo, edema na cabeça - que bateu no pára-brisa -, e inúmeros mini-cortes pelos braços, cabeça e orelha. A vontade de meter a porrada nele(como bem cabe a uma irmã mais velha)por ter se envolvido no acidente foi por água abaixo, e eu só queria pegá-lo no colo (coisa impossível, já que ele é bem maior que eu), abraçá-lo bem forte e saber quem tinha feito aquilo com meu neném (mesmo sabendo que ele mesmo tinha sido o responsável pela merda, já que entrou em um carro dirigido por um colega que estava bêbado).
Contive-me, perguntei se estava tudo bem e o levei até o carro. Lá, pedi para que me contasse o que tinha de fato acontecido. Ele disse que o amigo que dirigia- e que ficou bem mais ferrado que ele -, estava bêbado e porrou o carro em uma mureta de proteção da estrada. Os senhores policiais apareceram, e disseram que podiam até liberar a turma, mas que, com a “Lei Seca”, não podiam facilitar assim... que era difícil. Os meninos argumentaram que tinham “pouco facilitador” (leia-se dinheiro), mas que queriam resolver logo a situação. O “logo” foi da 1h da manhã – hora em que aconteceu o acidente -, até às 4h – hora em que os homens da lei se convenceram que eles realmente não tinham dinheiro e resolveram levá-los para o hospital.
A vontade de meter a porrada no meu irmão voltou com força total ao saber que ele não ligou pra casa assim que a merda aconteceu. Mas ela foi logo aplacada pelo sentimento de indignação, ao me dar conta de que meu irmão e o amigo dele ficaram sangrando por três horas por causa de uma propina, que, aliás, se concretizou.
Meu irmão contou que alguém foi levar R$ 100 para os abutres que não descolaram dos meninos enquanto não viram a cor do dinheiro. Quando cheguei ao hospital, eles haviam acabado de sair para levar o outro menino em casa. Antes disseram:
-Sabe como é, né? A gente está aqui dando a maior assistência para vocês. Se não trouxessem a nossa “merendinha”, a gente ia ficar bolado.
Sentido-me profundamente violentada, calei-me e segui para um outro hospital para fazer raio-x da cabeça do cabeça de vento do meu irmão. Depois, passei o resto do dia com um nó na garganta, com vontade de chorar, mas sem ter lágrimas, com vontade de ninar meu moleque arteiro e remendado, e querendo que os dias passem logo para vê-lo fora da cama.
domingo, 20 de julho de 2008
FODAM-SE (ou a importância do instinto sexual)
Freud notou que na maioria dos pacientes que teve desde o início de sua prática clínica, os distúrbios e queixas de natureza hipocon- dríaca ou histérica, estavam relacionados a sentimentos reprimidos com origem em experiências sexuais perturbadoras. Assim, ele formulou a hipótese de que a ansiedade que se manifestava nos sintomas era conseqüência da energia (libido) ligada à sexualidade; a energia reprimida tinha expressão nos vários sintomas que serviam como um mecanismo de defesa psicológica. Essa força, o instinto sexual, não se apresentava consciente devido à "repressão" tornada também inconsciente; Revelação da "repressão" inconsciente era obtida pelo método da livre associação (inspirado nos atos falhados ou sintomáticos, em substituição à hipnose) e interpretação dos sonhos (conteúdo manifesto e conteúdo latente). O processo sintomático e terapêutico compreendia: experiência emocional - recalque e esquecimento - neurose - análise pela livre associação - recordação - transferência - descarga emocional - cura.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
MÚSICA DO DIA: Polícia
Polícia
Titãs
Composição: Tony Belloto
Dizem que ela existe
Prá ajudar!
Dizem que ela existe
Prá proteger!
Eu sei que ela pode
Te parar (matar)!
Eu sei que ela pode
Te prender!...
Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia...(2x)
Dizem prá você
Obedecer!
Dizem prá você
Responder!
Dizem prá você
Cooperar!
Dizem prá você
Respeitar!...
Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia...(2x)
Titãs
Composição: Tony Belloto
Dizem que ela existe
Prá ajudar!
Dizem que ela existe
Prá proteger!
Eu sei que ela pode
Te parar (matar)!
Eu sei que ela pode
Te prender!...
Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia...(2x)
Dizem prá você
Obedecer!
Dizem prá você
Responder!
Dizem prá você
Cooperar!
Dizem prá você
Respeitar!...
Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia...(2x)
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Brindo à casa, brindo à vida, meus amores, minha família...
Muito triste a história do menino João Roberto, que foi baleado por policiais militares no Rio de Janeiro... Assim como é muito triste a história dos jovens do Morro da Providência que foram entregues por militares para morrer na mão de traficantes...
Muito triste também a história do jovem Thiago Oasen... Ele morreu porque não quis parar em uma blitz porque não tinha carteira de motorista da moto que pilotava.... acelerou, foi perseguido e alvejado por policiais...
A lógica comum que funciona (funcionaria)em todos esses casos é a de que a polícia presta um serviço à sociedade cada vez que mata um (suposto) bandido... isso seria "justificável"... mas, "dessa vez", mataram um inocente.. deu merda....
Enquanto matar bandido for justificativa para se "fazer justiça", inúmeros casos atrozes como esses continuarão acontecendo... e sempre serão atrozes porque, mesmo que sejam bandidos, eles terão família, alguém que vai reclamar seu corpo cheio de balas... alguém que vai questionar o fato de não serem presos ao invés de mortos... Ou você acha que bandido não tem família? Não tem mãe, pai ou irmão? E se fosse seu irmão ou algum familiar seu a atentar contra a lei? Ia querer que ele fosse preso ou que fosse metralhado?
Não estou aqui fazendo apologia de nada.. apenas das leis e da vida... Quero que o bandido seja preso... quero que se cumpram as leis... no meu país, tecnicamente, não tem pena de morte.... e se tivesse, o cabra teria que ser preso, julgado e condenado... não metralhado em praça pública.. assim como fizeram com um menino inocente... assim como poderia ser um meliante que tem pai, mãe e irmãos... Todos chorariam diante de tal barbaridade... Se fosse meu irmão, seu irmão... eu não gostaria que ele fosse metralhado.. Muito menos uma criança inocente...
Enquanto a sociedade achar normal matar bandido (e tal pensamento justifica a ação infundada de policiais mal preparados) enganos mortais e atrozes continuarão acontecendo... e nós continuaremos perdendo vidas e a razão..
Que Deus conforte todos os pais que perderam seus filhos de forma violenta... Que Ele pese sempre Sua mão para que haja justiça no mundo...
Que Deus tenha piedade de nós... que tire os pecados do mundo... que nos conceda a paz... a Sua paz....
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Imagem não é nada... Sede é tudo
Dia desses, estava eu conversando com um amigo sobre a questão da imagem... Disse a ele que andei fazendo uma análise sobre a minha, e que tinha mudando alguns comportamentos por entender que eles passavam uma imagem errada de quem realmente sou (veja bem, disse que mudei alguns comportamentos, não quem eu sou..rs)
Só que, depois do papo, voltando pra casa, comecei a realmente pensar sobre o assunto e vi que abri mão de um monte de imagens (ou estereótipos) daquilo que realmente sou pra não passar a idéia daquilo que realmente sou... complicou? Explico...
Tenho um grupo de amigas que amo muito e que, nas internas, às vezes não tem exatamente a ver com as imagens que passam para os demais mortais que não têm o prazer de conhecê-las de verdade...
Explico de novo... rs...,
Tem uma que é uma fofa, com cara de anjinho, que às vezes parece indefesa, mas às vezes também sabe muito bem o que quer, como quer, e me dá conselhos que nem eu mesmo acredito que estou ouvindo aquilo da boca da figura...
Tem outra que parece um furacão... que parece que vai derrubar tudo por onde passa..
Parece sempre ter certeza de tudo, sempre ter conceitos, repostas prontas e indeléveis pra tudo... Mas já vi esse furacão chorar feito um bebê desmamado, ser doce como poucas criaturas no mundo e ter uma ternura (escondida, é verdade) de mãe.
Meu terceiro alvo talvez seja o mais coerente entre suas imagens e ações. Boba, doce, verdadeira, simples e direta... Gradiosa criatura...
Tudo isso pra dizer que um dia descobri que o mundo era um jogo de espelhos, e tal qual criança viciada no novo playstation, resolvi brincar à beça disso... e acabei abrindo mão de um monte de imagens que refletem aquilo que realmente sou... me perdendo entre o ser e o parecer...
Quando se faz isso, você está atrás de proteção, mas tudo na vida tem dois lados, e quando você se mostra forte demais, o peso nas suas costas aumenta, e se você resolve segurar esse peso, as pessoas tendem a achar que você sempre é forte, duron e que segura a onda...
Então vamos lá, coisas que talvez você não saiba sobre mim...
Além de boba (como avisa a descrição desse blog), sou chorona;
Tendo a ser mimada também... Essa mania, adquiri com o senhor Evandro Santos, meu pai... Ele me mimava muito, mas depois que ele se foi, me senti muito sozinha e, pra não parecer chorona, me faço de forte;
Ao contrário do que possa parecer, sou muito carinhosa... praticamente um gatinho enrolado no tapete da sala..rs; A imagem de durona, reclamona e implicante é só para o trabalho.. rs.. Mas, como às vezes trago trabalho pra casa, já viu, né?
Fico de mau-humor quando estou com fome, com sono e diante de gente intolerante e egoísta (ps.: isso não tem nada a ver com ser mimada..rs);
Adoro conversar... tenho dois amigos que se irritam com essa mania.. Um diz que dou papo demais para os garçons, e a outra diz que falo com qualquer um, até com mendigo na rua....
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Uma mulher está sempre pronta?
A modernidade (ou terá sido a Segunda Guerra Mundial?) trouxe várias conquistas para as mulheres, mas também inúmeras perdas que só agora, diante da geração Sex and City, começamos a contabilizar. Somos livres para ganhar nosso dinheiro, trabalhar naquilo que queremos, vestir a roupa que nos convier, mas ainda temos que dar conta de casa, dos filhos e estar sempre linda, cheirosa e pronta para o sexo (ok! você já deve ter lido isso nas revistas Cláudia e Nova... desculpem os clichês!).
Enfim, tudo isso é porque no outro dia, me peguei morrendo de vergonha por não ter feito a unha do pé enquanto ganhava uma massagem sensacional nessa região. Ao invés de fechar os olhos e agradecer a Deus por aquele momento ( e por estar diante de um ser humano sensível capaz de massagear os pés de uma mulher - sim, amigos, a vida de uma mulher é difícil), só conseguia pensar que aquele maldito pezinho poderia estar em melhores condições(na verdade, ele só não estava com as unhas pintadas). Nem sei se o fofo se deu conta da ausência do esmalte, mas fiquei me martirizando por aquela falta e marquei hora no dia seguinte na pedicure. Claro, que para isso, tive que acordar duas horas antes, depois de um dia que tinha saído bem tarde do trabalho. Dai, ganhei unhas lindas, mas mantive um belo par de olheiras.
Diante disso, pergunto: uma mulher tem que estar sempre pronta? Ok.. Já conheço a resposta, mas queria que os leitores desse blog se manifestassem com histórias que mostrem onde reside a normalidade do sexo feminino no nosso tempo.
Ps.: se preferirem, as histórias podem ser anônimas...
segunda-feira, 2 de junho de 2008
.. o amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece...
Boa parte da humanidade vem ao mundo sendo amado... Você é desejado, aguardado, sonhado, chega com uma comoção de pessoas à sua volta, e vive assim por um bom tempo.. Depois, na adolescência, você descobre que precisa fazer mais do que existir para ter amor.. Descobre que precisa conquistar o amor de alguém... Em geral, um amor específico, um amor que você começou a amar primeiro, e que agora vai ter que lutar para conseguir ser correspondido.. Daí, sofre, se desespera, às vezes dá certo, mas boa parte da humanidade, entra em pé de guerra com ele, o amor..
Só muito tempo depois, após algumas cabeçadas, você aprende de verdade no que vale à pena gastar suas energias e, quando descobre o amor de verdade, entende que não precisa exigir retorno(claro que é bom, quando rola), nem precisa se encher de sentimentos mesquinhos para provar que ama ou que seu amor é mais forte porque defende mais, porque sente mais ciúme ou porque parece ao mundo mais fiel... Amor, quando é de verdade, é incondicional, como amor de pai e mãe.. não se mata ou maltrata em nome do amor.. pq ele não conhece a maldade...
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Por que os homens dizem que vão ligar e não ligam?, por Ruth Barros
O texto é de internet e foi parar na coluna da Ruth no Comunique-se.... Sensacional..
Versão feminina
Você está lá, tranqüila no seu carro, aproveitando o sinal fechado para retocar o batom. Pelo retrovisor percebe que o cara de trás não desgruda os olhos de sua boquinha. Ele é bonito e tem um baita carrão. “Deve ser impressão minha”, pensam seus neurônios, ancorados na auto-estima entre média e baixa que Deus lhe deu. Abre o sinal, você anda uns 100 metros, do seu lado direito pára um vendedor de chicletes, um cara de cadeira-de-rodas, um assaltante e um Hare Krishna. Do lado esquerdo pára o bonitão, encarando. Discretamente, você checa as mãos no volante – não amiga, ele não usa aliança!!! Em seguida ele abaixa o vidro elétrico e diz “me dá seu telefone?”. Completamente abobalhada com a sucessão de eventos maravilhosos, pega o celular para jogar dentro do carro dele, mas Shiva a ilumina a tempo e você passa lentamente o cartãozinho pela janela.
Três horas mais tarde ele liga, chamando para jantar. Depois de aceitar você desliga o telefone cantando “tá dominado, tá tudo dominado”. Na hora do almoço corre para o shopping e detona o cartão de crédito em uma saia nova, afinal de contas, investimento é tudo nessa vida. Ele vem lhe buscar chique e perfumado, leva para um restaurante francês para comer foie gras, com direito a Moet Chandon. Romanticamente, vocês preenchem os cupons de sorteio para uma viagem para Paris. Você começa a se imaginar na foto, em Paris, com ele.
Para melhorar ainda mais o quadro ele paga a conta sem falar em dividir, coloca um CD mela-cueca do Burt Bacharat e pára na porta do seu prédio. Você o convida para um licorzinho básico e jura que não vai dar, mesmo porque não fez depilação e a última coisa que quer é ser confundida com Monga, a Mulher-Macaca. Rola um malho delicioso e quase irresistível – juntando todas as forças você consegue se segurar. Ele se despede com um abraço carinhoso e aquela sinfonia para nossos ouvidos: “Ligo amanhã”.
No dia seguinte, depois de outro estouro no cartão de crédito, dessa vez com lingerie nova, preta e sexy, de ter dispensado todas as amigas, você senta e espera. Sua mãe chama, sua avó, a vizinha, o Ibope chama para fazer pesquisa eleitoral, até Avon chama, só ele é que não. Depois de horas de angústia, derrotada, você vai tentar dormir com a sensação horrível de que nem um passeio pela Guaicurus durante um apagão causado pela chuva que inundou a rua poderia ser pior. Enquanto rola pela cama, em sua cabeça uma pergunta que não quer calar. “Por que, por que, por que???”
Versão masculina
(por questão de decoro da colunista os palavrões serão identificados apenas pelas iniciais)
Ele vem dirigindo o carro com um pouco de pressa quando um sinal de trânsito fica amarelo e um carro à sua frente freia bruscamente, forçando-o a frear mais bruscamente ainda. “Que m. Deve ser alguma dessas vacas que só usam retrovisor para retocar a maquiagem”, pensa irritado. Vai conferir e não dá outra – realmente ela está pendurada no espelho, retocando batom, parece, sei lá. Mas a “vaquinha” até que é bonitinha, dá pra dar uns pegas. “É, mas se eu bato meu carro naquela carroça vai ficar mal”, volta a ficar irritado. “Vou azarar só de sacanagem, vai ver meu carro, garanto que vai dar mole na hora.”
O sinal abre, ela fica 5 segundos acelerando a p. do carro, até conseguir sair, arranhando a marcha. Haja saco! Daí uns 100 metros novo sinal, param lado a lado. Rápido no gatilho, tira a aliança e volta a colocar as mãos no volante. Ufa! Deu tempo. Ela está olhando. “Vai ser a maior moleza. Não vou nem gastar saliva, vou pedir direto o telefone, aposto que vai querer jogar o celular dentro do meu carro”. Ela grita peraí, enquanto revira a bolsa, as pessoas xingam de tudo quanto é nome até ela conseguir parir um cartãozinho ridículo e amassado, com florzinhas e corações. Chega em casa e aplica a mulher. “Só vim tomar um banho e trocar de roupa, tenho uma auditoria para fazer, sabe como é, só pode ser de noite, as empresas não vão parar para eu trabalhar, você entende, não é, te amo, tchau”.
Pega o celular e liga “lembra de mim, o cara de hoje, do Audi, quer jantar comigo?” Ao ouvir, “claro!!!, ele desliga e grita alto “mais uma, mais uma.”Ela aparece com uma saínha ridícula, destas de R 1,99 e ele “fazer o que?”, leva para um restaurante legalzinho,“vale tudo para comer uma mulher”. Preenche o cupom do sorteio de uma viagem a Paris e fica matutando “se eu ganhar quem é que eu levo?” Depois de pagar a conta “absurdo de cara!” ele pensa “acho bom me convidar para subir, não estou afim de gastar mais grana com motel.”
O licorzinho vale para uns amassos bons, mas quando ele começa a avançar o sinal ela grita “pára”, em tom histérico. “P.que. p., que saco, vou me arrancar”, decide depois do terceiro grito. Diz que ela é maravilhosa, que liga no dia seguinte sem falta. No elevador, com uma dor de matar no saco, chega à conclusão “que m., chegando em casa, vou ter de comer minha mulher”.
Pára em um posto de conveniência para comprar cigarros e, surpresa, do lado dele surge uma colega do tempo de faculdade, ainda gostosíssima, com tudo em cima. Tomam uma cerveja, carro dela e conversa vai, conversa vem, ela acaba levando ele para um motel. Transam duas horas seguidas loucamente e, para surpresa dele, ela avisa no final: “Essa faço questão de pagar”. Meio sem graça ele aceita e vão buscar o carro dele no posto. Trocam telefones. A amizade e o sexo continuam até hoje. E adivinhem quem ele levou para Paris?
A Mula Manca recebeu esta pérola pela Internet. Ela acha que homem sempre diz que vai ligar até porque não sabe falar outra coisa, a não ser o indigesto “se cuida”, que significa igualmente que ele não vai ligar, não vai cuidar de você e tchau mesmo!
Versão feminina
Você está lá, tranqüila no seu carro, aproveitando o sinal fechado para retocar o batom. Pelo retrovisor percebe que o cara de trás não desgruda os olhos de sua boquinha. Ele é bonito e tem um baita carrão. “Deve ser impressão minha”, pensam seus neurônios, ancorados na auto-estima entre média e baixa que Deus lhe deu. Abre o sinal, você anda uns 100 metros, do seu lado direito pára um vendedor de chicletes, um cara de cadeira-de-rodas, um assaltante e um Hare Krishna. Do lado esquerdo pára o bonitão, encarando. Discretamente, você checa as mãos no volante – não amiga, ele não usa aliança!!! Em seguida ele abaixa o vidro elétrico e diz “me dá seu telefone?”. Completamente abobalhada com a sucessão de eventos maravilhosos, pega o celular para jogar dentro do carro dele, mas Shiva a ilumina a tempo e você passa lentamente o cartãozinho pela janela.
Três horas mais tarde ele liga, chamando para jantar. Depois de aceitar você desliga o telefone cantando “tá dominado, tá tudo dominado”. Na hora do almoço corre para o shopping e detona o cartão de crédito em uma saia nova, afinal de contas, investimento é tudo nessa vida. Ele vem lhe buscar chique e perfumado, leva para um restaurante francês para comer foie gras, com direito a Moet Chandon. Romanticamente, vocês preenchem os cupons de sorteio para uma viagem para Paris. Você começa a se imaginar na foto, em Paris, com ele.
Para melhorar ainda mais o quadro ele paga a conta sem falar em dividir, coloca um CD mela-cueca do Burt Bacharat e pára na porta do seu prédio. Você o convida para um licorzinho básico e jura que não vai dar, mesmo porque não fez depilação e a última coisa que quer é ser confundida com Monga, a Mulher-Macaca. Rola um malho delicioso e quase irresistível – juntando todas as forças você consegue se segurar. Ele se despede com um abraço carinhoso e aquela sinfonia para nossos ouvidos: “Ligo amanhã”.
No dia seguinte, depois de outro estouro no cartão de crédito, dessa vez com lingerie nova, preta e sexy, de ter dispensado todas as amigas, você senta e espera. Sua mãe chama, sua avó, a vizinha, o Ibope chama para fazer pesquisa eleitoral, até Avon chama, só ele é que não. Depois de horas de angústia, derrotada, você vai tentar dormir com a sensação horrível de que nem um passeio pela Guaicurus durante um apagão causado pela chuva que inundou a rua poderia ser pior. Enquanto rola pela cama, em sua cabeça uma pergunta que não quer calar. “Por que, por que, por que???”
Versão masculina
(por questão de decoro da colunista os palavrões serão identificados apenas pelas iniciais)
Ele vem dirigindo o carro com um pouco de pressa quando um sinal de trânsito fica amarelo e um carro à sua frente freia bruscamente, forçando-o a frear mais bruscamente ainda. “Que m. Deve ser alguma dessas vacas que só usam retrovisor para retocar a maquiagem”, pensa irritado. Vai conferir e não dá outra – realmente ela está pendurada no espelho, retocando batom, parece, sei lá. Mas a “vaquinha” até que é bonitinha, dá pra dar uns pegas. “É, mas se eu bato meu carro naquela carroça vai ficar mal”, volta a ficar irritado. “Vou azarar só de sacanagem, vai ver meu carro, garanto que vai dar mole na hora.”
O sinal abre, ela fica 5 segundos acelerando a p. do carro, até conseguir sair, arranhando a marcha. Haja saco! Daí uns 100 metros novo sinal, param lado a lado. Rápido no gatilho, tira a aliança e volta a colocar as mãos no volante. Ufa! Deu tempo. Ela está olhando. “Vai ser a maior moleza. Não vou nem gastar saliva, vou pedir direto o telefone, aposto que vai querer jogar o celular dentro do meu carro”. Ela grita peraí, enquanto revira a bolsa, as pessoas xingam de tudo quanto é nome até ela conseguir parir um cartãozinho ridículo e amassado, com florzinhas e corações. Chega em casa e aplica a mulher. “Só vim tomar um banho e trocar de roupa, tenho uma auditoria para fazer, sabe como é, só pode ser de noite, as empresas não vão parar para eu trabalhar, você entende, não é, te amo, tchau”.
Pega o celular e liga “lembra de mim, o cara de hoje, do Audi, quer jantar comigo?” Ao ouvir, “claro!!!, ele desliga e grita alto “mais uma, mais uma.”Ela aparece com uma saínha ridícula, destas de R 1,99 e ele “fazer o que?”, leva para um restaurante legalzinho,“vale tudo para comer uma mulher”. Preenche o cupom do sorteio de uma viagem a Paris e fica matutando “se eu ganhar quem é que eu levo?” Depois de pagar a conta “absurdo de cara!” ele pensa “acho bom me convidar para subir, não estou afim de gastar mais grana com motel.”
O licorzinho vale para uns amassos bons, mas quando ele começa a avançar o sinal ela grita “pára”, em tom histérico. “P.que. p., que saco, vou me arrancar”, decide depois do terceiro grito. Diz que ela é maravilhosa, que liga no dia seguinte sem falta. No elevador, com uma dor de matar no saco, chega à conclusão “que m., chegando em casa, vou ter de comer minha mulher”.
Pára em um posto de conveniência para comprar cigarros e, surpresa, do lado dele surge uma colega do tempo de faculdade, ainda gostosíssima, com tudo em cima. Tomam uma cerveja, carro dela e conversa vai, conversa vem, ela acaba levando ele para um motel. Transam duas horas seguidas loucamente e, para surpresa dele, ela avisa no final: “Essa faço questão de pagar”. Meio sem graça ele aceita e vão buscar o carro dele no posto. Trocam telefones. A amizade e o sexo continuam até hoje. E adivinhem quem ele levou para Paris?
A Mula Manca recebeu esta pérola pela Internet. Ela acha que homem sempre diz que vai ligar até porque não sabe falar outra coisa, a não ser o indigesto “se cuida”, que significa igualmente que ele não vai ligar, não vai cuidar de você e tchau mesmo!
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Por que amamos os homens/ by Paulo Coelho
*Amamos os homens porque eles não conseguem fingir um orgasmo, mesmo que queiram.
*Porque jamais vão nos entender, e mesmo assim continuam tentando.
*Porque conseguem ainda ver nossa beleza, mesmo quando nós já somos incapazes de acreditar nisso.
*Porque entendem de equações, política, matemática e economia, mas desconhecem o coração feminino.
*Porque são amantes que só descansam quando temos(ou fingimos ter) prazer.
*Porque conseguiram elevar o esporte a algo próximo a uma religião.
*Porque jamais tem medo do escuro.
*Porque insistem em consertar coisas que estão além de suas habilidades, com o mesmo entusiasmo de um adolescente, e se desesperam quando não conseguem.
*Porque jamais ficam comentando o que o vizinho pode pensar.
*Porque sabemos sempre o que estão pensando, e quando abrem a boca dizem exatamente o que imaginávamos.
*Porque jamais sonharam em se torturar com saltos altos.
*Porque adoram explorar nosso corpo e conquistar nossa alma.
*Porque uma garota de 14 anos pode deixá-los em silêncio e uma mulher de 25 consegue domá-los sem esforço.
*Porque fazem tudo para tentar esconder suas fragilidades.
*Porque o maior medo de um homem é não ser um homem - o que jamais passa pela cabeça de uma mulher (não ser uma mulher).
*Porque sempre terminam a comida no prato e não sentem culpa por causa disso.
*Porque são dotados de ombros onde conseguimos dormir sem muito esforço.
*Porque estão em paz com seus corpos, exceto por algumas preocupações a respeito de calvície e obesidade.
*Porque tem uma coragem impressionante diante de insetos.
*Porque jamais mentem a idade.
*Porque apesar de tudo que tentam demonstrar não conseguem viver sem uma mulher.
*Porque quando dizemos a um deles "Eu te amo", sempre pedem para que a gente explique exatamente como.
*Porque jamais vão nos entender, e mesmo assim continuam tentando.
*Porque conseguem ainda ver nossa beleza, mesmo quando nós já somos incapazes de acreditar nisso.
*Porque entendem de equações, política, matemática e economia, mas desconhecem o coração feminino.
*Porque são amantes que só descansam quando temos(ou fingimos ter) prazer.
*Porque conseguiram elevar o esporte a algo próximo a uma religião.
*Porque jamais tem medo do escuro.
*Porque insistem em consertar coisas que estão além de suas habilidades, com o mesmo entusiasmo de um adolescente, e se desesperam quando não conseguem.
*Porque jamais ficam comentando o que o vizinho pode pensar.
*Porque sabemos sempre o que estão pensando, e quando abrem a boca dizem exatamente o que imaginávamos.
*Porque jamais sonharam em se torturar com saltos altos.
*Porque adoram explorar nosso corpo e conquistar nossa alma.
*Porque uma garota de 14 anos pode deixá-los em silêncio e uma mulher de 25 consegue domá-los sem esforço.
*Porque fazem tudo para tentar esconder suas fragilidades.
*Porque o maior medo de um homem é não ser um homem - o que jamais passa pela cabeça de uma mulher (não ser uma mulher).
*Porque sempre terminam a comida no prato e não sentem culpa por causa disso.
*Porque são dotados de ombros onde conseguimos dormir sem muito esforço.
*Porque estão em paz com seus corpos, exceto por algumas preocupações a respeito de calvície e obesidade.
*Porque tem uma coragem impressionante diante de insetos.
*Porque jamais mentem a idade.
*Porque apesar de tudo que tentam demonstrar não conseguem viver sem uma mulher.
*Porque quando dizemos a um deles "Eu te amo", sempre pedem para que a gente explique exatamente como.
sábado, 19 de abril de 2008
terça-feira, 15 de abril de 2008
Erva Venenosa
Na última sexta-feira, ganhei uma cantada inusitada. Aconteceu quando começava a curtir o show de Mister Catra, na Fundição Progresso... A noite ainda reservava Afrika Bambaataa.
Ao ouvir o grito “É proibido fumar...”, clássico da jovem guarda que a galera responde dizendo “maconha”, fui abordada (na verdade abraçada) por um sujeito (na verdade um moleque de no máximo 22 anos... aliás, não sei por que ando atraindo tantos) que dizia:
- Gata, já vi que você é fã de uma erva venenosa. Queria te chamar pra fumar comigo (?!)
Ri sem graça, agradeci e disse que não... Não tava afim...
Mal sabia a criatura que a primeira e a última vez que tentei fumar tinha 7 anos e me dei muito mal...
Meu pai e minha avó fumavam, e o embrião do meu espírito jornalístico dizia que eu devia investigar que sabor tinha o cigarro (cigarro de nicotina, que fique claro).
Daí, armei um plano infalível...
Recolhi algumas bitucas de cigarro em um cinzeiro, guardei em um canto, juntamente com uma caixa de fósforos. O momento ideal seria durante o Jornal Nacional, quando todos ficavam entretidos em frente à TV.
- Gata, já vi que você é fã de uma erva venenosa. Queria te chamar pra fumar comigo (?!)
Ri sem graça, agradeci e disse que não... Não tava afim...
Mal sabia a criatura que a primeira e a última vez que tentei fumar tinha 7 anos e me dei muito mal...
Meu pai e minha avó fumavam, e o embrião do meu espírito jornalístico dizia que eu devia investigar que sabor tinha o cigarro (cigarro de nicotina, que fique claro).
Daí, armei um plano infalível...
Recolhi algumas bitucas de cigarro em um cinzeiro, guardei em um canto, juntamente com uma caixa de fósforos. O momento ideal seria durante o Jornal Nacional, quando todos ficavam entretidos em frente à TV.
O cenário era a casa da minha avó Emília, mas especificamente o banheiro. Pois bem, em dado momento, me dirigi ao local, sentei-me no vaso, acendi uma bituca, joguei o palito de fósforo no cestinho de papel. Quando me preparo para dar minha primeira tragada, o cesto de papel higiênico pega fogo em uma labareda incrível. Começo a gritar feito louca (eu tinha 7 anos).
Toda a família vem correndo e começa a esmurrar a porta do banheiro gritando “abre, abre”, e eu sem saber se tentava conter o fogo da cestinha ou se abria a porta do banheiro antes que tudo se consumisse em chamas. Achei mais segura a segunda opção. Saí gritando, parte da família entrou no banheiro para ver do que se tratava... A princípio, acharam que eu só estava brincando com fogo... Mas cai na besteira de dizer a verdade, e contei que só queria acender um cigarro para saber que gosto tinha. Meu pai quis voar em mim pra me dar umas boas palmadas, minha avó que me protegeu (que Deus a tenha), e impediu que eu apanhasse naquela noite. Acho que foi ela que sugeriu que, no lugar das palmadas, que eu ficasse de castigo olhando para a geladeira.
Na verdade, era pra ficar olhando para um vão entre uma parede da cozinha e a geladeira. Só me lembro de alguém me pegando no colo (dormir encostada não sei se na parede ou na geladeira, mas certamente no castigo) e me colocando na cama. A história virou piada de família, e me educou muito bem... Nunca mais quis saber que gosto tinha o cigarro ou similares, e serviu para me fazer rir da cantada inútil, e até meio traumática da última sexta-feira.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
PENSAMENTO DO DIA
"Faça sua declaração de imposto de renda bêbado... Assim, você vai ter a sensação de que o garçom não está te roubando e ainda trouxe troco para você"
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Paixão abortada
Dia desses, comentando com uma amiga sobre o blog, ela disse que eu estava muito verborrágica. Quis saber por quê? (que é uma outra característica minha), e ela disse que estou escrevendo muito, falando muito...
Respondi, meio sem pensar, que era um dos efeitos colaterais de estar apaixonada... No meu caso, desapaixonando... ou como apelidei depois, de estar sofrendo de paixão abortada..
Quando você se encanta por alguém é como se uma força te invadisse e tomasse o controle de algumas funções do seu corpo... Tipo: você não pára de pensar na pessoa, se pega rindo sozinha no meio da rua ao lembrar de alguma gracinha que o alvo de sua paixão fez pra você, ou chora, sem mais, nem menos, ao ouvir uma música no rádio (aliás, rádio é um perigo pra quem está se desapaixonando).
Enfim... Isso tudo é pra dizer que descobri uma cura(ou pseudocura) para esses casos: falar!! Isso mesmo! Na verdade, não descobri nada.. Só entendi algumas coisas... Falar sobre dor-de-cotovelo é mais velho que a posição de cagar.. Exemplo: aquele seu amigo que já te chamou para a mesa do bar para falar da namorada que terminou com ele... e você teve que aturar o mala de porre, falando da mulher a noite inteira...
Já eu, na minha era cibernética, resolvi escrever no blog. Acho que poupo dinheiro, o ouvido alheio, e posso falar, falar, escrever e escrever o quanto quiserrrrr... Colocando pra fora toda essa intensidade presa no meu peito que se não sair, vai acabar por explodi-lo. Hauhauha (também sou dramática, segundo Camilla Gabriella).
Respondi, meio sem pensar, que era um dos efeitos colaterais de estar apaixonada... No meu caso, desapaixonando... ou como apelidei depois, de estar sofrendo de paixão abortada..
Quando você se encanta por alguém é como se uma força te invadisse e tomasse o controle de algumas funções do seu corpo... Tipo: você não pára de pensar na pessoa, se pega rindo sozinha no meio da rua ao lembrar de alguma gracinha que o alvo de sua paixão fez pra você, ou chora, sem mais, nem menos, ao ouvir uma música no rádio (aliás, rádio é um perigo pra quem está se desapaixonando).
Enfim... Isso tudo é pra dizer que descobri uma cura(ou pseudocura) para esses casos: falar!! Isso mesmo! Na verdade, não descobri nada.. Só entendi algumas coisas... Falar sobre dor-de-cotovelo é mais velho que a posição de cagar.. Exemplo: aquele seu amigo que já te chamou para a mesa do bar para falar da namorada que terminou com ele... e você teve que aturar o mala de porre, falando da mulher a noite inteira...
Já eu, na minha era cibernética, resolvi escrever no blog. Acho que poupo dinheiro, o ouvido alheio, e posso falar, falar, escrever e escrever o quanto quiserrrrr... Colocando pra fora toda essa intensidade presa no meu peito que se não sair, vai acabar por explodi-lo. Hauhauha (também sou dramática, segundo Camilla Gabriella).
Então é isso... Estou verborrágica, sim, porque estou apaixonada, ou melhor... Ou pior, desapaixonando... Preciso colocar pra fora! Ou se preferirem, estou testando em mim mesma as descobertas da terapia para pessoas apaixonadas on line.. hauhauhauha
domingo, 6 de abril de 2008
O chamado
sexta-feira, 4 de abril de 2008
O Meu Amor
O Meu Amor
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
Complexo B
Lembro-me de quando era criança e do quanto gostava de futucar as coisas. Foi assim que conheci o armário do banheiro e as vitaminas de complexo B que lá estavam.
Um belo dia, resolvi experimentá-las e descobri que tinham gosto de chocolate. Na verdade, elas até pareciam mesmo balinhas de chocolates com aquela coberturazinha marrom. Resolvi experimentá-las, mas, como era espertinha, sabia que não deveria engolir porque era remédio. E também, porque assim que acabava a cobertura marrom na boca, ficava um gosto amargo e era hora de cuspir fora.
Até hoje sou um pouco assim. Volta e meia vou até o meu armário do banheiro da vez e chupo um comprimido de complexo B com gosto de balinha de chocolate. Mas daí a ilusão acaba, o gosto começa ficar amargo, e é hora de jogar fora.
Acho que todos nós temos nossas balinhas. Coisas que não deveríamos fazer, mas fazemos porque queremos sentir o gosto doce e fugaz do chocolate, ou por estupidez mesmo.
Belo Estranho Dia de Amanhã
Belo Estranho Dia de Amanhã - Roberta Sá
Notícias perderão todo o controle dos fatos
Celebridades cairão no anonimato
Palavras deformadas
Fotos desfocadas vão atravessar o atlântico
Jornais sairão em branco
E as telas planas de plasma vão se dissolver
O argumento ficou sem assunto.
Vai ter mais tempo pra gente ficar junto
Vai ter mais tempo pra enlouquecer com você
Vai ter mais tempo pra gente ficar junto
Vai ter mais tempo pra enlouquecer...
Os políticos amanhecerão sem voz
O outdoor com as letras trocadas
Dentro do banco central o pessoal vai esquecer
Como é que assina a própria assinatura
E os taxistas já não sabem que rua pegar
Que belo estranho dia pra se ter alegria
E eu respondo e pergunto.
É só o tempo pra gente ficar junto
É só o tempo de eu enlouquecer por você
É só o tempo pra gente ficar junto
É só o tempo de eu enlouquecer...
Alarmes já pararam de apitar
O telefone celular descarregou
O aeroporto tá sem teto
E a moça da tv prevê silêncios e nuvens
A firma que eu trabalho faliu
E o governo decretou feriado amanhã no Brasil
Será que é pedir muito?
É só um jeito da gente ficar junto
É só um jeito de enlouquecer com você
É só um jeito da gente ficar junto
É só um jeito de enlouquecer...
É só um jeito da gente ficar junto
É só um jeito de enlouquecer com você
É só um jeito da gente ficar junto
É só um jeito de enlouquecer...
Antes de Partir ou o que realmente importa na vida
Assisti no fim de semana ao filme “Antes de Partir”. Ótimo.
Nele, tem uma idéia muito legal que é a da lista das coisas realmente importantes que devemos fazer antes de morrer. Daí, bateu a loucura e resolvi fazer listas semanais de coisas bacanas que quero fazer enquanto estou viva.. De preferência, cumprindo todos os itens por semana... É meio ridículo, mas é só um exercício para não esquecer das coisas que realmente importam na vida... e nem de que estamos vivo.
- Ir à feijoada da Portela e me divertir muito
- Tirar um dia para ir ao zoológico (saudades de ver os bichinhos)
- Conhecer o mercado de peixes São Pedro, em Niterói, e almoçar por lá. De preferência com alguém que eu goste muito.
- Fazer um amigo (ou conhecer alguém novo e interessante por semana)
- Fazer um curso e aprender uma coisa nova
- Encontrar um grande amor
Nele, tem uma idéia muito legal que é a da lista das coisas realmente importantes que devemos fazer antes de morrer. Daí, bateu a loucura e resolvi fazer listas semanais de coisas bacanas que quero fazer enquanto estou viva.. De preferência, cumprindo todos os itens por semana... É meio ridículo, mas é só um exercício para não esquecer das coisas que realmente importam na vida... e nem de que estamos vivo.
- Ir à feijoada da Portela e me divertir muito
- Tirar um dia para ir ao zoológico (saudades de ver os bichinhos)
- Conhecer o mercado de peixes São Pedro, em Niterói, e almoçar por lá. De preferência com alguém que eu goste muito.
- Fazer um amigo (ou conhecer alguém novo e interessante por semana)
- Fazer um curso e aprender uma coisa nova
- Encontrar um grande amor
Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite
Ele queria meu celular... Terminei no chão, com as costas raladas, um dedo inchado (acho que meio destroncado), o celular firme nas mãos, mas ele levou a minha bolsa... Com um monte de nada, que significam muito pra mim...
Lá, além das burocracias práticas da vida..rs Tipo cartões, documentos e um batom lindo que ganhei de aniversário... Estava uma série de coisas que ajudavam a contar um pouco da minha história... Minha identidade com foto com cara de criança (tirei quando tinha 14 anos, mas troquei a foto por uma de 17...rs) Minha carteirinha do plano de saúde, que indica que agora sou apoiada por uma instituição que me dá dignidade médica em troca dos meus serviços, meu Riocard que paga a fortuna que é ir e voltar de Caxias para a Barra todos os dias, e um cartão de crédito com o qual pretendia viajar no feriadão da Semana Santa.Tudo isso, na verdade, é uma grande bobagem diante da violência que é você ser abordada por um estranho que de uma hora pra outra quer algo seu custe o que custar..
Depois que ele finalmente carregou a minha bolsa, saí andando feito louca, sem destino, chorando, querendo que alguém corresse atrás do meu prejuízo...Parei em frente a um puteiro que tem aqui em Caxias (sim, o assalto se deu em minha cidade sede), e comecei a perguntar, entre lágrimas, a alguns homens que se encontravam na porta, se havia alguma patrulhinha que fizesse ronda por ali... Recebi como resposta que não, mas eles quiseram saber o que havia acontecido pra eu estar daquele jeito. Contei que havia sido assaltada num ponto de ônibus a menos de 20 metros dali, e imediatamente eles chamaram um tal de Bruno (o segurança do estabelecimento). Contaram a ele o que havia acontecido, e terminaram com um “Olha aí, isso não pode acontecer não....” Bruno ouviu o relato e encerrou perguntando a um amigo: “E aí, vamos ali comigo resolver essa parada?”. O amigo topou e Bruno me convocou a entrar no carro com eles para fazer uma ronda pelas imediações e achar o meu assaltante... Sem pensar muito, entrei no carro (afinal, queria justiça... que alguém comprasse o meu barulho...), comecei a descrever mais ou menos o sujeito que tinha me atacado, e a responder se era ou não o cara que a gente estava procurando a cada neguinho/mulato/quase-branco ou quase-preto que passava pela gente na rua... “Não, não é ele...”. Minha ficha só começou a cair, quando o amigo do Bruno perguntou a ele:
- E a parada, já está na agulha?
- Já.
Ou seja, além de ser assaltada, presenciaria e seria a mandante indireta de um assassinato no meu sábado à noite... Tudo isso por causa de um monte de bobagens que até significam alguma coisa pra mim...
Por sorte, não achamos o cara que me roubou. Voltamos ao ponto de partida, e o Bruno, muito gentil, ainda se dispôs a me levar em casa (comecei a ficar bolada com aquele papo de matador/leão-de-chácara saber onde eu moro), e disse que morava ali perto, mas que antes precisava passar na delegacia pra fazer meu registro de ocorrência.
O amigo do Bruno o incentivou a me deixar no local onde ficam os homens da lei, já que havia sido assaltada e não tinha dinheiro nem pra passagem do ônibus.Nessa hora, comecei a chorar pela violência, de raiva, por estar ali sendo alvo da bondade de dois estranhos (mesmo que eles não fossem bonzinhos), pelas minhas costas que começavam a arder, e por começar a pensar no trabalhão que ia dar cancelar aquele monte de bobagem e tirar outras novas.
- Chora não, colega. Você viu que a gente tentou pegar ele pra você – Disse o amigo do Bruno.
- Não, eu sei, eu sei... Tranqüilo, vocês foram supergente boa - respondi.
-Estou com pena das minhas coisas que foram levadas.
- Você ia ficar com pena é do cara se a gente tivesse pegado ele.
Silêncio.
Na delegacia:
- Profissão?
- Jornalista.
-Ah, minha filha, você tem que fazer uma matéria sobre Caxias. Isso aqui está terrível.
- É... Eu sei.
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