Às vezes me deparo com certas situações em que termino a reflexão com aquela boa e velha frase do Nando Reis: “É isso mesmo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou?”.
No último dia 17 de outubro, o Rio de Janeiro viveu um dia de caos completo quando, em meio a uma guerra de traficantes, bandidos atiraram e derrubaram um helicóptero da polícia. Sociedade em choque, todos clamando por providências das autoridades e resposta imediata para que a cidade seja mais segura até 2016, quando teremos de estar com a casa limpa para receber as Olimpíadas. Beleza! O que ninguém fala é que todo esse caos poderia ter sido evitado se a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro tivesse dado ouvidos à sua inteligência que previa vários dias antes a possibilidade de invasão de traficantes do Comando Vermelho ao Morro dos Macacos, dominado por membros da ADA.
Mas o que aconteceu? O secretário José Mariano Beltrame disse que seria impossível vigiar todas as entradas e saídas do morro. Hein? Não tem efetivo para vigiar uma das favelas da cidade? É isso mesmo? Ou é melhor deixar que os traficantes se matem primeiro que depois a gente entra e limpa a sujeira?
Depois da casa arrombada, fala-se em correr atrás do prejuízo, achar quem derrubou o helicóptero que vitimou dois policiais e prender o traficante que teria comandado a baderna. Hein? Só isso? A polícia corre atrás apenas do traficante que atirou no helicóptero? Ninguém vai correr atrás do prejuízo dos três jovens que moravam nos Macacos e que foram assassinados por traficantes quando voltavam para casa? Até agora, em 22 de outubro de 2009, foram contabilizadas 33 mortes desde que os conflitos começaram. A maioria desses mortos é de traficantes que, se não se mataram uns aos outros, foram mortos pela polícia. Mas também tem muito inocente, vítima de bala perdida ou achada que entrou para a estatística. E o prejuízo deles, ninguém compra? A secretaria não vai investigar? Não vai colocar o efetivo na rua para prender os culpados?
No dia 18, o coordenador de projetos sociais do AfroReggae, Evandro João da Silva, foi assaltado e morto nas ruas do Centro do Rio. Por ser uma pessoa pública e ligada a uma ONG que está cobrando respostas por sua morte, a investigação saiu. Veio rápido e revelou, infeliz e estupidamente, que ele não foi vítima de uma só violência, não. Foi vítima de várias ao ser negligenciado por policiais que deveriam socorrê-lo, prender os criminosos que o vitimaram e devolver a ele, caso vivesse, ou à sua família, os objetos que lhe foram subtraídos. Como já sabemos, nada disso aconteceu. O pior é saber que, os absurdos do caso, só vieram à tona por causa da importância da pessoa envolvida. Mas quem vive no Rio de Janeiro, está careca de saber que casos assim acontecem quase todos os dias. Policiais pedem uma graninha para liberar na blitz, um café para deixar passar isso ou aquilo ou assaltam mesmo protegidos pela farda do estado. Não faço generalizações. Acredito nas exceções, mas não está dando para viver refém da maioria.
Diante de tantos absurdos, o que me choca nem é mais a situação em si, mas perceber que a sociedade faz as perguntas erradas na hora de constatá-la e cobrar providências das autoridades. Não é para reclamar que a bala perdida está invadindo o seu apartamento. É para reclamar que estão trocando tiros e pode ter uma pessoa morrendo em um canto da cidade, qualquer que seja ele, inclusive na favela. Não é para reclamar que deixaram um corpo dentro de um carrinho de supermercado no meio de um dos bairros mais movimentados do Rio de Janeiro. É para reclamar da quantidade de corpos que tombam todos os dias pela cidade, nas calçadas, nas valas, nos microondas... aqueles que nem sempre são achados.
Não é para afiançar o sentimento de vingança dos policiais que tiveram seus companheiros mortos na queda da aeronave (e dos quais lamento a morte e me solidarizo com suas famílias). Uma sociedade que acredita na lei do olho por olho, dente por dente, não pode ter nenhum outro futuro senão o caos. Condição bem próxima da que já vivemos. Até quando faremos as perguntas erradas? É isso mesmo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou?
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Programa, garoto de programa
Conversando com uma amiga dia desses, ela me trouxe conclusões preciosas sobre o lugar da mulher moderna nesse mundo tão moderno quanto. Ela falava sobre a falta de sexo e sobre a necessidade de recorrer a algum tipo de serviço profissional pago. Perguntei se era isso mesmo, se tinha coragem e tudo o mais e, do alto de sua experiência, ela falou que esses melindres era para os homens. Que eles, sim, hoje em dia, tinham vergonha de admitir que pagavam pelos serviços de uma profissional. Ainda mais quando se tem mulher às pencas. Mas que para as mulheres era a solução. Ela explicava que mulheres que se metem a conseguir sexo por uma noite tendem a encontrar homens maliciosos, que tendem a mascarar a situação e a enganar as mesmas com promessas de amor eterno ou de ligação no dia seguinte. Dizia ainda que, mesmo que os perigos que cercam uma mulher moderna não fossem esses, seria a língua do povo, que desde a Idade Média continua a mesma. Daí que, com um profissional, existe a garantia de um serviço seguro, sem inconfidências, sem rodeios e com a possibilidade do dinheiro de volta, caso a satisfação não seja garantida. Prática, não? É isso mesmo? Manifestem-se, babies!
terça-feira, 6 de outubro de 2009
‘Vai novinha’ X ‘Panela velha é que faz comida boa’
O blog da jornalista Patrícia Kogut divulgou hoje uma prévia do que vai rolar no programa “Amor & Sexo”, que terá a participação de Susana Vieira. Até ai morreu neves, o que me chamou atenção nessa história foi uma das declarações da atriz no programa. Ela disse: “A mulher madura quer ser desejada, não amada. Quem gosta de ser amada é a mulher mais jovem porque ela já sabe que é desejada”.
Generalizações a parte, acho que a declaração de Susana na verdade exprime uma realidade que muitas mulheres só estão se dando conta agora, 49 anos depois da revolução sexual: mulher mais velha faz sexo melhor. Ela tem mais desejo, vontade de realizar esse desejo independente de amor (talvez daí venha a constatação de Su Vieira) e conhece melhor o seu corpo. A mulher madura só tem um problema: achar alguém que queira comê-la. Essa afirmação não tem nenhum traço de preconceito, é só uma constatação a partir de uma sociedade que cada vez mais prima pelo novo, pelo jovem e descarta o velho. Assim, mesmo sob o chamariz de que o sexo com uma mulher mais velha seria muito melhor, a maioria dos homens (lembre-se: sem generalizações) prefere uma viagem quase rumo à pedofilia como forma de se auto-afirmarem.São os funks com versos de “vai novinha” sobrepondo o forró que dizia que “panela velha é que faz comida boa” e uma legião de amantes insaciáveis do sexo feminino a ver navios.
Generalizações a parte, acho que a declaração de Susana na verdade exprime uma realidade que muitas mulheres só estão se dando conta agora, 49 anos depois da revolução sexual: mulher mais velha faz sexo melhor. Ela tem mais desejo, vontade de realizar esse desejo independente de amor (talvez daí venha a constatação de Su Vieira) e conhece melhor o seu corpo. A mulher madura só tem um problema: achar alguém que queira comê-la. Essa afirmação não tem nenhum traço de preconceito, é só uma constatação a partir de uma sociedade que cada vez mais prima pelo novo, pelo jovem e descarta o velho. Assim, mesmo sob o chamariz de que o sexo com uma mulher mais velha seria muito melhor, a maioria dos homens (lembre-se: sem generalizações) prefere uma viagem quase rumo à pedofilia como forma de se auto-afirmarem.São os funks com versos de “vai novinha” sobrepondo o forró que dizia que “panela velha é que faz comida boa” e uma legião de amantes insaciáveis do sexo feminino a ver navios.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Tem coisas que só acontecem no meu ônibus
Já odiei muito ter que andar de ônibus – quando era criança enjoava fácil e para mim era um suplíicio -, mas hoje gosto. Além de colocar a leitura em dia enquanto me desloco, é lá que tenho ideias para matérias, penso em abres de textos e, é claro, ouço e vivencio histórias loucas...
No domingo, rolaram duas... Estava eu indo de Realengo para a Tijuca (sim, faço viagens incríveis pelo Rio de Janeiro), dentro de um 636, quando começo a reparar que o motorista estava andando a 10km por hora... Juro!!! Era isso ou menos...
Primeiro, achei que fosse algum defeito do ônibus. Mas depois, notei que ele balbuciava alguma coisa.. Tirei os fones do ouvido e entendi que ele estava... perdido!!! Isso mesmo caros, amigos... O piloto dizia que era o seu primeiro dia na linha e que estava andando devagar para dar tempo de reconhecer o itinerário que ia sendo feito com a ajuda dos passageiros...
Quando ele foi ultrapassado por dois 636 (juro.. dois!), não aguentei e falei:
- Companheiro, vê se pelo menos acelera agora para seguir os ônibus!
Resposta?
- Eles estão correndo porque já sabem o caminho (detalhe: os ônibus estavam em velocidade normal...). Prefiro ir devagar e chegar vivo....
Pausa para ir ali matar um...
Como viagem pouca é bobagem, à noite me desloquei de Caxias para Madureira... Daí, que estou lá no busão lendo o Caderno Ela (sim, lendo o jornal de sábado no domingo à noite...) quando começa uma discussão na parte de trás.
- Qual é mermão(sempre sonhei em escrever isso...hihihi) vai ficar batendo em mulher? Deixa de ser covarde...
Pensei: “Graças a Deus não é assalto...”
- O quê que tu tem a ver se elas são sapatão(sic)? Tu tá maluco ficar batendo em mulher? Olha a Lei Maria da Penha aí. Ela para ali na 29ªDP, faz um B.O. rapidinho e tu tá fudido. Se ligou? Tu tá fudido com a Lei Maria da Penha.
Depois, desse discurso insólito. O defensor das sapatas(que estava doidão de cachaça) passou a viagem inteira falando da Lei Maria da Penha, chamando o outro maluco (que não se manifestou) de covarde e botando pilha para a sapata agredida fazer o tal boletim de ocorrência(que agora chama registro de ocorrência, mas gosto mais do B.O..).
Enfim, o agressor desceu do bus, cheguei ao meu destino e fiquei pensando que autor de novela deve andar de ônibus... Porque tem certas maluquices que só acontecem dentro deles...
No domingo, rolaram duas... Estava eu indo de Realengo para a Tijuca (sim, faço viagens incríveis pelo Rio de Janeiro), dentro de um 636, quando começo a reparar que o motorista estava andando a 10km por hora... Juro!!! Era isso ou menos...
Primeiro, achei que fosse algum defeito do ônibus. Mas depois, notei que ele balbuciava alguma coisa.. Tirei os fones do ouvido e entendi que ele estava... perdido!!! Isso mesmo caros, amigos... O piloto dizia que era o seu primeiro dia na linha e que estava andando devagar para dar tempo de reconhecer o itinerário que ia sendo feito com a ajuda dos passageiros...
Quando ele foi ultrapassado por dois 636 (juro.. dois!), não aguentei e falei:
- Companheiro, vê se pelo menos acelera agora para seguir os ônibus!
Resposta?
- Eles estão correndo porque já sabem o caminho (detalhe: os ônibus estavam em velocidade normal...). Prefiro ir devagar e chegar vivo....
Pausa para ir ali matar um...
Como viagem pouca é bobagem, à noite me desloquei de Caxias para Madureira... Daí, que estou lá no busão lendo o Caderno Ela (sim, lendo o jornal de sábado no domingo à noite...) quando começa uma discussão na parte de trás.
- Qual é mermão(sempre sonhei em escrever isso...hihihi) vai ficar batendo em mulher? Deixa de ser covarde...
Pensei: “Graças a Deus não é assalto...”
- O quê que tu tem a ver se elas são sapatão(sic)? Tu tá maluco ficar batendo em mulher? Olha a Lei Maria da Penha aí. Ela para ali na 29ªDP, faz um B.O. rapidinho e tu tá fudido. Se ligou? Tu tá fudido com a Lei Maria da Penha.
Depois, desse discurso insólito. O defensor das sapatas(que estava doidão de cachaça) passou a viagem inteira falando da Lei Maria da Penha, chamando o outro maluco (que não se manifestou) de covarde e botando pilha para a sapata agredida fazer o tal boletim de ocorrência(que agora chama registro de ocorrência, mas gosto mais do B.O..).
Enfim, o agressor desceu do bus, cheguei ao meu destino e fiquei pensando que autor de novela deve andar de ônibus... Porque tem certas maluquices que só acontecem dentro deles...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Poxa, que coxa II
Olha a matéria que o site da BBC publicou.. hihihih...
Coxa grande pode indicar risco menor de doenças cardíacas, diz estudo
Medida crucial é tirada abaixo dos glúteos
Homens e mulheres cujas coxas têm circunferência superior a 60 cm têm menor risco de desenvolver doenças cardíacas, aponta um estudo do Hospital da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, com 3.000 pessoas.
O benefício ocorre mesmo quando fatores como gordura corporal, cigarros e colesterol do sangue são levados em consideração, afirmam os cientistas, cuja pesquisa foi publicada na revista especializada British Medical Journal.
Para os pesquisadores, aqueles com coxas estreitas podem não ter massa muscular suficiente para processar a insulina de maneira apropriada, aumentando o risco de diabetes e, por consequência, de doenças cardíacas.
Os especialistas, no entanto, ressaltaram que a pesquisa precisa ser corroborada por outros estudos.
Eles dizem que ainda é cedo para mudar as orientações sobre dietas e exercícios para evitar doenças cardíacas, mas que a circunferência da coxa pode ser usada como um sinal de risco.
O estudo acompanhou 3.000 homens e mulheres na Dinamarca por mais de dez anos. Os voluntários tiveram a altura, o peso e a circunferência das coxas, cintura e quadris medidos. A porcentagem de gordura corporal também foi calculada.
A circunferência da coxa foi medida logo abaixo dos glúteos. Os pesquisadores ainda avaliaram os níveis de atividade física dos participantes, se eles eram fumantes, sua pressão sanguínea e os níveis de colesterol.
O estudo então monitorou a incidência de doenças cardíacas nos pacientes por mais de dez anos e a taxa de mortes por um período de 12 anos e meio.
Medida
Durante este período, 257 homens e 155 mulheres morreram, 263 homens e 143 mulheres desenvolveram doenças cardiovasculares e 103 homens e 34 mulheres sofreram de doenças cardíacas.
Segundo os pesquisadores, aqueles com as coxas menores – de circunferência inferior a 50 cm – tinham o dobro de risco de morte prematura ou de desenvolver sérios problemas de saúde.
“O aumento do risco se deu independentemente da obesidade geral e abdominal e de fatores de risco cardiovasculares ou ligados ao estilo de vida, como pressão sanguínea”, disse Berit Heitmann, que chefiou a pesquisa.
“Além disso, concluímos que o risco estava mais relacionado à circunferência das coxas do que à da cintura”, completou.
“É uma medida muito simples, muito grosseira, mas parece ter um efeito individual. E pode ser uma forma de médicos avaliarem riscos.”
“O bom é que se você tiver coxas finas você pode fazer algo, como se exercitar.”
Estudos anteriores já indicaram que uma cintura com circunferência superior a 88,9 cm para as mulheres e a 101,6 cm para os homens indica alto risco de desenvolver diabetes e doenças cardíacas.
A equipe do Hospital da Universidade de Copenhague afirma que o risco demonstrado por coxas “estreitas” pode ser associado à baixa massa muscular.
Os cientistas afirmam que esta baixa massa muscular pode fazer com que o corpo não responda bem à insulina, aumentando o risco de diabetes tipo 2 e, a longo prazo, de desenvolvimento de doenças cardíacas.
Baixos índices de gordura também podem provocar mudanças adversas no modo como o corpo processa os alimentos.
‘Boa notícia’
Mas para a enfermeira sênior especializada em doenças cardíacas Judy O’Sullivan, da British Heart Foundation, “ainda não há provas suficientes para confirmar que a baixa circunferência da coxa afete o risco de alguém desenvolver doenças cardiovasculares”.
“Mas a baixa massa muscular está associada ao baixo nível de atividades físicas, considerado um fator de risco já estabelecido para o desenvolvimento de doenças cardíacas”, disse ela.
Tam Fry, do Fórum Nacional de Obesidade da Grã-Bretanha, concorda que são necessários mais estudos. “Este é um trabalho muito interessante e que vai ligeiramente contra nossa intuição, mas tem que ser respeitado por causa do número de pacientes avaliados e da duração da pesquisa.”
Coxa grande pode indicar risco menor de doenças cardíacas, diz estudo
Medida crucial é tirada abaixo dos glúteos
Homens e mulheres cujas coxas têm circunferência superior a 60 cm têm menor risco de desenvolver doenças cardíacas, aponta um estudo do Hospital da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, com 3.000 pessoas.
O benefício ocorre mesmo quando fatores como gordura corporal, cigarros e colesterol do sangue são levados em consideração, afirmam os cientistas, cuja pesquisa foi publicada na revista especializada British Medical Journal.
Para os pesquisadores, aqueles com coxas estreitas podem não ter massa muscular suficiente para processar a insulina de maneira apropriada, aumentando o risco de diabetes e, por consequência, de doenças cardíacas.
Os especialistas, no entanto, ressaltaram que a pesquisa precisa ser corroborada por outros estudos.
Eles dizem que ainda é cedo para mudar as orientações sobre dietas e exercícios para evitar doenças cardíacas, mas que a circunferência da coxa pode ser usada como um sinal de risco.
O estudo acompanhou 3.000 homens e mulheres na Dinamarca por mais de dez anos. Os voluntários tiveram a altura, o peso e a circunferência das coxas, cintura e quadris medidos. A porcentagem de gordura corporal também foi calculada.
A circunferência da coxa foi medida logo abaixo dos glúteos. Os pesquisadores ainda avaliaram os níveis de atividade física dos participantes, se eles eram fumantes, sua pressão sanguínea e os níveis de colesterol.
O estudo então monitorou a incidência de doenças cardíacas nos pacientes por mais de dez anos e a taxa de mortes por um período de 12 anos e meio.
Medida
Durante este período, 257 homens e 155 mulheres morreram, 263 homens e 143 mulheres desenvolveram doenças cardiovasculares e 103 homens e 34 mulheres sofreram de doenças cardíacas.
Segundo os pesquisadores, aqueles com as coxas menores – de circunferência inferior a 50 cm – tinham o dobro de risco de morte prematura ou de desenvolver sérios problemas de saúde.
“O aumento do risco se deu independentemente da obesidade geral e abdominal e de fatores de risco cardiovasculares ou ligados ao estilo de vida, como pressão sanguínea”, disse Berit Heitmann, que chefiou a pesquisa.
“Além disso, concluímos que o risco estava mais relacionado à circunferência das coxas do que à da cintura”, completou.
“É uma medida muito simples, muito grosseira, mas parece ter um efeito individual. E pode ser uma forma de médicos avaliarem riscos.”
“O bom é que se você tiver coxas finas você pode fazer algo, como se exercitar.”
Estudos anteriores já indicaram que uma cintura com circunferência superior a 88,9 cm para as mulheres e a 101,6 cm para os homens indica alto risco de desenvolver diabetes e doenças cardíacas.
A equipe do Hospital da Universidade de Copenhague afirma que o risco demonstrado por coxas “estreitas” pode ser associado à baixa massa muscular.
Os cientistas afirmam que esta baixa massa muscular pode fazer com que o corpo não responda bem à insulina, aumentando o risco de diabetes tipo 2 e, a longo prazo, de desenvolvimento de doenças cardíacas.
Baixos índices de gordura também podem provocar mudanças adversas no modo como o corpo processa os alimentos.
‘Boa notícia’
Mas para a enfermeira sênior especializada em doenças cardíacas Judy O’Sullivan, da British Heart Foundation, “ainda não há provas suficientes para confirmar que a baixa circunferência da coxa afete o risco de alguém desenvolver doenças cardiovasculares”.
“Mas a baixa massa muscular está associada ao baixo nível de atividades físicas, considerado um fator de risco já estabelecido para o desenvolvimento de doenças cardíacas”, disse ela.
Tam Fry, do Fórum Nacional de Obesidade da Grã-Bretanha, concorda que são necessários mais estudos. “Este é um trabalho muito interessante e que vai ligeiramente contra nossa intuição, mas tem que ser respeitado por causa do número de pacientes avaliados e da duração da pesquisa.”
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Hora de defender a homarada...
Cheguei em casa ontem do trabalhinho e lá estava meu guarda-roupa novo. Quartinho está quase completo (hihihi). No entanto, junto com o móvel novo, veio um descascadinho na minha parede lilás, que os moços da montagem fizeram (raiva), um buraco na parede (já que tive que trocar meu espelho de lugar) e uma lâmpada queimada pra trocar (mentira!!! Já estava queimada antes do guarda-roupa chegar..rs).
Enfim.. Comecei a fazer a lista mental do que tinha que fazer para deixar tudo novo e perfumoso de novo e me lembrei daquelas mulheres que, quando o marido chega em casa do trabalho, começam a empurrar esse monte de tarefinha de casa para os pobres.. Chato pra carai! Imagina: o pobre já trabalhou o dia inteiro.. quer chegar em casa, desligar o maquinário e pensar apenas em coisas boas, mas tem que ouvir que a lâmpada queimou, tem vazamento embaixo da pia e pintar a parede de novo? Chatoooooooooo...
Ninguém merece... Como não tenho marido para apurrinhar, nem o faria se tivesse (é claro que, quando se é casado, tem que se dividir todas as tarefinhas.. as boas e as ruins.. mas dividirrrr e não empurrar para o outro) fiz minha lista mental e estou resolvendo as coisas aos poucos (como qualquer homem faria, empurrando com a barriga..rs). Já troquei a lâmpada, tampei o buraco da parede e pintei o descascadinho. Falta fazer um novo furo para o espelho, pintar um outro descascadinho que descobri e fixar uma prateleira direito... Prendada, não?
Enfim.. Comecei a fazer a lista mental do que tinha que fazer para deixar tudo novo e perfumoso de novo e me lembrei daquelas mulheres que, quando o marido chega em casa do trabalho, começam a empurrar esse monte de tarefinha de casa para os pobres.. Chato pra carai! Imagina: o pobre já trabalhou o dia inteiro.. quer chegar em casa, desligar o maquinário e pensar apenas em coisas boas, mas tem que ouvir que a lâmpada queimou, tem vazamento embaixo da pia e pintar a parede de novo? Chatoooooooooo...
Ninguém merece... Como não tenho marido para apurrinhar, nem o faria se tivesse (é claro que, quando se é casado, tem que se dividir todas as tarefinhas.. as boas e as ruins.. mas dividirrrr e não empurrar para o outro) fiz minha lista mental e estou resolvendo as coisas aos poucos (como qualquer homem faria, empurrando com a barriga..rs). Já troquei a lâmpada, tampei o buraco da parede e pintei o descascadinho. Falta fazer um novo furo para o espelho, pintar um outro descascadinho que descobri e fixar uma prateleira direito... Prendada, não?
Poxa, que coxa!
Olha nós aqui tra vez.. Sim, caros amigos, é dura a vida da bailarina que tem que ver o mundo e ter inspiração para sugerir pautas, fazer abre de matéria, dar uma ‘twittada’ e escrever no É Tudo Verdade. Gosto sinceramente desse bloguinho.. Mas pra escrever qualquer coisa também, tô fora... Por isso a “sumidinha”... Tava meio sem inpiração..rs
Mas eis que no último domingo me peguei em uma dúvida tão cruel que resolvi partilhar com vocês.
Nunca fui uma vítima da moda, mas sempre andei direitinha. Já até ganhei elogio por sempre andar arrumada e também puxão de orelha por abusar do preto (ok, ok, já colori mais meu guarda-roupa).. Mas eis que no último domingo queria fazer uma produção que envolvesse uma bermuda estilo boyfriend jeans(aquela largona), um peep toe(que é aquele scarpin que aparecem os dedinhos) e uma blusa linda de seda azul que fica meio caída no ombro(na verdade, é um vestido curtinho, mas que ía fazer as vezes de blusa).
Enfim, tava eu lá toda trabalhada na moda, quando bateu uma dúvida cruel de mim para mim mesma: “gata, você com essa coxa toda pode usar bermuda e salto alto sem ficar vulgar?”
Uma das coisas mais bacanas que recebi na minha herança genética foram minha coxinhas. Como todo ser atarracado, tudo o que não cresceu para o alto, ficou acumulado ali, repare só nas coxas do Romário, Bebeto e outras pessoas baixinhas que não sejam jogadores de futebol. Todas tem coxão.
Enfim, do outro lado, o diabinho da moda(ou seria o anjo?) dizia: “Que nada amor! Se joga! Essa coisa de só modelo de perna fina poder usa bermuda e salto é inveja das mona”.
E lá estava eu.. vou não vou com as pernas de fora? Tava bonito, confesso! Mas não rola de sair de casa na dúvida de estar adequada ou não. Resultado? Tirei a blusa de seda, coloquei uma blusinha regata branca e um blazer preto. Pensei: já que vou mostrar embaixo, bora tapar mais em cima.. e lá fui eu, toda trabalhada na auto-estima, com meus coxões de fora... Deu certo.. Mas que foi difícil, foi. E aí, mostrar ou não mostrar o coxão, fashionistas?
Mas eis que no último domingo me peguei em uma dúvida tão cruel que resolvi partilhar com vocês.
Nunca fui uma vítima da moda, mas sempre andei direitinha. Já até ganhei elogio por sempre andar arrumada e também puxão de orelha por abusar do preto (ok, ok, já colori mais meu guarda-roupa).. Mas eis que no último domingo queria fazer uma produção que envolvesse uma bermuda estilo boyfriend jeans(aquela largona), um peep toe(que é aquele scarpin que aparecem os dedinhos) e uma blusa linda de seda azul que fica meio caída no ombro(na verdade, é um vestido curtinho, mas que ía fazer as vezes de blusa).
Enfim, tava eu lá toda trabalhada na moda, quando bateu uma dúvida cruel de mim para mim mesma: “gata, você com essa coxa toda pode usar bermuda e salto alto sem ficar vulgar?”
Uma das coisas mais bacanas que recebi na minha herança genética foram minha coxinhas. Como todo ser atarracado, tudo o que não cresceu para o alto, ficou acumulado ali, repare só nas coxas do Romário, Bebeto e outras pessoas baixinhas que não sejam jogadores de futebol. Todas tem coxão.
Enfim, do outro lado, o diabinho da moda(ou seria o anjo?) dizia: “Que nada amor! Se joga! Essa coisa de só modelo de perna fina poder usa bermuda e salto é inveja das mona”.
E lá estava eu.. vou não vou com as pernas de fora? Tava bonito, confesso! Mas não rola de sair de casa na dúvida de estar adequada ou não. Resultado? Tirei a blusa de seda, coloquei uma blusinha regata branca e um blazer preto. Pensei: já que vou mostrar embaixo, bora tapar mais em cima.. e lá fui eu, toda trabalhada na auto-estima, com meus coxões de fora... Deu certo.. Mas que foi difícil, foi. E aí, mostrar ou não mostrar o coxão, fashionistas?
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Que a força de Nazaré esteja com você
Esta semana acompanhei um dos últimos capítulos de “Senhora do Destino” e deparei-me com Nazaré usando uma peruca loura, horrível, mas com uma pose daquelas, poderosa, sem deixa a peteca cair.
A cena me levou a pensar no poder da auto-estima. Se fôssemos analisar Renata Sorrah, a atriz que interpretou a vilã, ninguém aí levantava a mão dizendo que pegava, ou melhor, o André Gonçalves levantava. Agora pense em uma mulher que não é tão bonita, mas se arruma, se gosta, se acredita e se olha no espelho e diz: “Gostosa pra dedéu!”. Esta é a Nazaré! Cheia de auto-estima e borogodó que a fez pegar metade do elenco da novela.
Por que estou dizendo isso? Porque conheço mulheres lindas que às vezes não se acreditam, ficam inseguras diante de qualquer fulana. E conheço muita gente boa também que não é essa coca-cola toda, não, mas vive muito bem acompanhada, sendo assediada o tempo inteiro. Ou seja, é o efeito Nazaré!
Então é isso. Bora combinar que, não precisa pegar geral que cruzar seu caminho. Mas precisa, sim, se olhar no espelho todo dia e dizer: “Gostosa pra dedéu!”. Com vontade e convicção. No mais, que a força de Nazaré Tedesco esteja com você!
Leia também: .Não existe mulher feia
.Prazer é fundamental
A cena me levou a pensar no poder da auto-estima. Se fôssemos analisar Renata Sorrah, a atriz que interpretou a vilã, ninguém aí levantava a mão dizendo que pegava, ou melhor, o André Gonçalves levantava. Agora pense em uma mulher que não é tão bonita, mas se arruma, se gosta, se acredita e se olha no espelho e diz: “Gostosa pra dedéu!”. Esta é a Nazaré! Cheia de auto-estima e borogodó que a fez pegar metade do elenco da novela.
Por que estou dizendo isso? Porque conheço mulheres lindas que às vezes não se acreditam, ficam inseguras diante de qualquer fulana. E conheço muita gente boa também que não é essa coca-cola toda, não, mas vive muito bem acompanhada, sendo assediada o tempo inteiro. Ou seja, é o efeito Nazaré!
Então é isso. Bora combinar que, não precisa pegar geral que cruzar seu caminho. Mas precisa, sim, se olhar no espelho todo dia e dizer: “Gostosa pra dedéu!”. Com vontade e convicção. No mais, que a força de Nazaré Tedesco esteja com você!
Leia também: .Não existe mulher feia
.Prazer é fundamental
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Amor nos tempos de cólera ou curando de vez o bloqueio da leitura
Ainda me restabelecendo do meu pós-bloqueio de ler, resolvi retomar a leitura de “Amor nos Tempos de Cólera”, do Gabriel García Márquez, que, sei lá por que, parei de ler... Enfim, abrindo a página na qual havia parado a leitura, deparei-me com o texto abaixo. Vejam só se não é para nunca mais largar os livros ...rs
“A viúva de Nazaret nunca faltou aos encontros ocasionais com Florentino Ariza, nem nos seus tempos mais atarefados, e nunca teve pretensões a amar e ser amada, embora sempre nutrisse a esperança de encontrar algo que fosse como o amor, mas sem os problemas do amor. Algumas vezes era ele quem ia à sua casa, e então gostavam de se empapar de espuma de salitre no terraço do mar, contemplando o amanhecer do mundo inteiro no horizonte. Ele se empenhou a fundo em ensinar a ela todas as safadezas que tinha visto outros fazerem pelos buracos nas paredes do hotel suspeito, assim como as fórmulas teóricas apregoadas por Lotário Thugut em suas noites de farra.
Incitou-a a se deixar ver enquanto faziam o amor, a trocar a posição convencional do missionário pela da bicicleta de mar, ou do frango assado, ou do anjo esquartejado, e estiveram a pique de acabar com a vida ao se arrebentarem os punhos quando procuravam inventar algo diferente numa rede. Foram lições estéreis. Pois a verdade é que ela era uma aprendiz temerária, mas carecia do talento mínimo para a fornicação dirigida. Nunca entendeu os encantos da serenidade na cama, nem teve um instante de inspiração, e seus orgasmos eram inoportunos e epidérmicos: uma trepada triste. Florentino Ariza viveu muito tempo na ilusão de ser o único, e ela lhe dava o gosto de acreditar nisso, até que teve a má sorte de falar dormindo. Pouco a pouco, ouvindo-a dormir, ele foi recompondo aos pedaços a carta de navegação dos seus sonhos, e se meteu por entre as ilhas numerosas de sua vida secreta. Assim ficou informado de que ela não pretendia se casar com ele, mas se sentia ligada à sua
vida pela gratidão imensa que lhe devia por tê-la pervertido. Muitas vezes disse a ele:
— Adoro você porque você me tornou puta.
Dito de outra maneira, não lhe faltava razão. Florentino Ariza a despojara da virgindade de um casamento convencional, mais perniciosa do que a virgindade congênita e a abstinência da viuvez. Ele lhe ensinara que nada do que se faça na cama é imoral se contribui para perpetuar o amor. E algo que havia de ser desde então a razão de sua vida: convenceu-a de que a gente vem ao mundo com as trepadas contadas, e as que não se usam por qualquer motivo, próprio ou alheio, voluntário ou forçado, se perdem para sempre.”
“A viúva de Nazaret nunca faltou aos encontros ocasionais com Florentino Ariza, nem nos seus tempos mais atarefados, e nunca teve pretensões a amar e ser amada, embora sempre nutrisse a esperança de encontrar algo que fosse como o amor, mas sem os problemas do amor. Algumas vezes era ele quem ia à sua casa, e então gostavam de se empapar de espuma de salitre no terraço do mar, contemplando o amanhecer do mundo inteiro no horizonte. Ele se empenhou a fundo em ensinar a ela todas as safadezas que tinha visto outros fazerem pelos buracos nas paredes do hotel suspeito, assim como as fórmulas teóricas apregoadas por Lotário Thugut em suas noites de farra.
Incitou-a a se deixar ver enquanto faziam o amor, a trocar a posição convencional do missionário pela da bicicleta de mar, ou do frango assado, ou do anjo esquartejado, e estiveram a pique de acabar com a vida ao se arrebentarem os punhos quando procuravam inventar algo diferente numa rede. Foram lições estéreis. Pois a verdade é que ela era uma aprendiz temerária, mas carecia do talento mínimo para a fornicação dirigida. Nunca entendeu os encantos da serenidade na cama, nem teve um instante de inspiração, e seus orgasmos eram inoportunos e epidérmicos: uma trepada triste. Florentino Ariza viveu muito tempo na ilusão de ser o único, e ela lhe dava o gosto de acreditar nisso, até que teve a má sorte de falar dormindo. Pouco a pouco, ouvindo-a dormir, ele foi recompondo aos pedaços a carta de navegação dos seus sonhos, e se meteu por entre as ilhas numerosas de sua vida secreta. Assim ficou informado de que ela não pretendia se casar com ele, mas se sentia ligada à sua
vida pela gratidão imensa que lhe devia por tê-la pervertido. Muitas vezes disse a ele:
— Adoro você porque você me tornou puta.
Dito de outra maneira, não lhe faltava razão. Florentino Ariza a despojara da virgindade de um casamento convencional, mais perniciosa do que a virgindade congênita e a abstinência da viuvez. Ele lhe ensinara que nada do que se faça na cama é imoral se contribui para perpetuar o amor. E algo que havia de ser desde então a razão de sua vida: convenceu-a de que a gente vem ao mundo com as trepadas contadas, e as que não se usam por qualquer motivo, próprio ou alheio, voluntário ou forçado, se perdem para sempre.”
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Um dia bom..
Dia bom? Aquele em que você faz coisas boas e simples, como acordar de bom humor, ir à praia, falar de bobeiras incessantemente como um pobre na chuva, dormir na areia, voltar pra casa, testar uma receita, quase cagar tudo por causa da pimenta, mas salva aos quarenta e cinco do segundo tempo com uma idéia genial!!! Pão francês – ajuda a diminuir a picância(olha o duplo sentido aí gente) das coisas...
Só não deu pra fazer uma salada que estava a fim há tempo.. confundi os queijos e comprei brie no lugar do fiambre.... estúpida!!! Já dizia a tortuguita!
Só não deu pra fazer uma salada que estava a fim há tempo.. confundi os queijos e comprei brie no lugar do fiambre.... estúpida!!! Já dizia a tortuguita!
domingo, 9 de agosto de 2009
Wando – para começar bem a semana
Cinco melhores lugares para fazer amor:
1 – Na cama. Porque é sempre bom.
2 – No chão. Adoro.
3 – Dentro do automóvel. Motel está muito caro.
4 – No barco, no meio do mar. É lindo. Uma noite com lua.
5 – Na casa dela. A sogra no quarto. E eu e ela na sala, aquele frisson. É ótimo.
(Retirado da revista “O Globo”do domingo, 09/8/09)
1 – Na cama. Porque é sempre bom.
2 – No chão. Adoro.
3 – Dentro do automóvel. Motel está muito caro.
4 – No barco, no meio do mar. É lindo. Uma noite com lua.
5 – Na casa dela. A sogra no quarto. E eu e ela na sala, aquele frisson. É ótimo.
(Retirado da revista “O Globo”do domingo, 09/8/09)
Twittadas da vida...
Hoje o post vai seguir o conceito de “Twitter”, já que tenho muita coisa para escrever... melhor escrever um cadinho de cada coisa e em tópicos(com um cadinho mais de 140 caracteres..rs)
Sumi porque o trabalho essa semana foi insano e pra completar ainda estava de plantão.. Não tinha como ainda escrever em blog...
Entrevistei a Dona Ivone Lara(muito orgulho desse momento), Preta Gil (ô calor... não por ela, mas porque estávamos em uma locação calorenta aqui no Rio. Mas valeu a pena) Márcio Pedreira, pai do bebê da Claudia Leitte, (sim, o Davi é lindo demais), e o Dudu Nobre falando sobre as filhas(que são duas peruinhas fofas!)
Teve o plantão também... Nele, tive até que bater nota da Fran... rs
Recebi o convite de casamento da Mari Taborda(muito lindo por sinal), o que me deixou profudamente emocionada. Adoro casamentos. De amiga então, me ganha fácil...
Fui ao prêmio TDB e reencontrei vários amigos, me diverti horrores e tenho muita, mas muita história mesmo para contar... Ou não...rs
Depois de ter me curado de um bloqueio e voltado a ler livros, ando bloqueada em ler jornal. Como pode senadores da república se xingando e se acusando mutuamente de seus crimes no congresso e ninguém faz nada? É um dizendo que o senhor ganhou comissão, outro que a “vossa excelência” alugou jatinho com fundos ilícitos.. Ou seja, todo mundo sabe, que todo mundo sabe, que todo mundo rouba... e ninguém faz nada... Ou melhor, faz, arquiva os processos contra o Sarney.Tem o caso absurdo da engenheira desaparecida aqui no Rio. A polícia arrumou uma testemunha mirabolante agora que dá até vergonha. E deixa ainda mais claro que deve, sim, ter executado a moça. Muita pena dessa família em estar sendo destroçada assim...
No mais, vamos que vamos.. Outra semana vem aí e ainda preciso me recuperar do meu plantão desumano da madrugada.
Sumi porque o trabalho essa semana foi insano e pra completar ainda estava de plantão.. Não tinha como ainda escrever em blog...
Entrevistei a Dona Ivone Lara(muito orgulho desse momento), Preta Gil (ô calor... não por ela, mas porque estávamos em uma locação calorenta aqui no Rio. Mas valeu a pena) Márcio Pedreira, pai do bebê da Claudia Leitte, (sim, o Davi é lindo demais), e o Dudu Nobre falando sobre as filhas(que são duas peruinhas fofas!)
Teve o plantão também... Nele, tive até que bater nota da Fran... rs
Recebi o convite de casamento da Mari Taborda(muito lindo por sinal), o que me deixou profudamente emocionada. Adoro casamentos. De amiga então, me ganha fácil...
Fui ao prêmio TDB e reencontrei vários amigos, me diverti horrores e tenho muita, mas muita história mesmo para contar... Ou não...rs
Depois de ter me curado de um bloqueio e voltado a ler livros, ando bloqueada em ler jornal. Como pode senadores da república se xingando e se acusando mutuamente de seus crimes no congresso e ninguém faz nada? É um dizendo que o senhor ganhou comissão, outro que a “vossa excelência” alugou jatinho com fundos ilícitos.. Ou seja, todo mundo sabe, que todo mundo sabe, que todo mundo rouba... e ninguém faz nada... Ou melhor, faz, arquiva os processos contra o Sarney.Tem o caso absurdo da engenheira desaparecida aqui no Rio. A polícia arrumou uma testemunha mirabolante agora que dá até vergonha. E deixa ainda mais claro que deve, sim, ter executado a moça. Muita pena dessa família em estar sendo destroçada assim...
No mais, vamos que vamos.. Outra semana vem aí e ainda preciso me recuperar do meu plantão desumano da madrugada.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Por um fio
Estava meio bloqueada para leitura. Começava a ler, batia um desânimo e parava... E não era coisa ruim, não... Coisa muito boa... Mas dia desses, arrumando os livros aqui de casa, deparei-me com o “Por um Fio”, do Drauzio Varella, que conta casos de sua experiência clínica no atendimento a doentes com câncer. Já tinha lido, mas comecei a folhear, me peguei lendo uma história, depois duas e acabei relendo o livro todo. Apesar de algumas histórias tristes, ele não te deixa para baixo, não. Pelo contrário, te faz perceber que você não pode perder tempo com bobagem, que deve aproveitar a saúde boa que tem.... Porque o tempo urge e, de uma hora para outra, babau...
Chorei horrores lendo(O mais engraçado fui eu lendo a última história e respondendo ao moço da van em que ponto iria descer com os olhos cheios de lágrimas. Ele deve ter achado que eu estava de TPM..rs). Mas um choro bom, daqueles que lavam a alma e fazem você querer ser melhor. Curei-me do bloqueio de leitura (agora, vou encarar o “Amor nos Tempos de Cólera”, do Gabriel Garcia Marquez) e ainda vou tentar assistir à peça de teatro que está em cartaz aqui no Rio, baseada no livro do Drauzio. Bora nessa?
Chorei horrores lendo(O mais engraçado fui eu lendo a última história e respondendo ao moço da van em que ponto iria descer com os olhos cheios de lágrimas. Ele deve ter achado que eu estava de TPM..rs). Mas um choro bom, daqueles que lavam a alma e fazem você querer ser melhor. Curei-me do bloqueio de leitura (agora, vou encarar o “Amor nos Tempos de Cólera”, do Gabriel Garcia Marquez) e ainda vou tentar assistir à peça de teatro que está em cartaz aqui no Rio, baseada no livro do Drauzio. Bora nessa?
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Eli 2.0
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Fanáticos
A primeira vez na vida em que me de parei com o fanatismo foi quando eu tinha uns 11 ou 12 anos. Era o auge da invasão sertaneja e Zezé Di Camargo e Luciano tocaram meu coraçãozinho adolescente com “É o Amor”. Sim, caros amigos, um dia já fui fã da dupla sertaneja(que isso não seja usado contra mim em algum tribunal, hein?)
Como não tinha internet naquela época, ficava igual a uma maluca, tentando assistir a todos os programas de TV em que a dupla se apresentava, mudando de estação no rádio a todo tempo para ver se ouvia o máximo de musicas deles. Enfim, coisa de fã.
Incrivelmente, a coisa para mim desfez-se no ar durante o primeiro show que fui deles, na Praça da Apoteose no Rio. Zezé e Luciano se apresentaram com Leandro e Leonardo e Chitãozinho e Xororó(olha só aonde já estive metida?). Do nada, me deu um estalo, uma tristeza... comecei a pensar que nunca ía conseguir chegar perto deles(hoje, já até entrevistei os moços) e que neguinho nem sabia que eu estava ali, sonhando, apaixonada por aqueles cantores de corte de cabelo duvidoso(risos). Passou...
Na última sexta-feira, deparei-me novamente com os efeitos perigosos do fanatismo na adolescência. Cometi a besteira de cortar uma foto de Max, do BBB (sim, eram fãs de BBB), feita a partir de um print screeen de sua página no Orkut, no qual aparecia meu e-mail. Para quê? Em cinco minutos, recebi mais de 30 pedidos para adicionar no orkut. Investigaram minha página no site de relacionamento, perguntaram se uma pessoa que havia estudado na Puc não conseguiria ser mais esperta a ponto de não comenter tal estupidez(concordo com esse questionamento, mas é que não davam aula de orkut na Puc...).. enfim.. só não me chamaram de bonita...
Até em blog dedicado ao Max e à Francine fui parar. Lá, era apresentada como elo de uma rede - que conta ainda com o coleguinha Léo Martinez -, que quer destruir o casal, o mundo, sei lá.
Gente, na boa, calma! Quero nada, não. Até porque sou jornalista, vejo essa gente de perto, sei como eles se comportam de verdade, para muito além das poses engraçadinhas nas fotos. Imagem não é nada, sede é tudo, já dizia o comercial de uma marca de refrigerantes de uma época em que vocês nem eram nascidos(risos).
Então é assim. Titia Eli não ficou chateada com ninguém, não. Achei até engraçado porque me fez lembrar de uma época em que tinha essas paixões arraigadas no meu coraçãozinho. Depois, a gente cresce, começa a ver a realidade da vida e passa a idolatrar bem menos. Ou apenas coisas que valem a pena.
*Se gostou desse, leia também Entrevistando Bebel
Como não tinha internet naquela época, ficava igual a uma maluca, tentando assistir a todos os programas de TV em que a dupla se apresentava, mudando de estação no rádio a todo tempo para ver se ouvia o máximo de musicas deles. Enfim, coisa de fã.
Incrivelmente, a coisa para mim desfez-se no ar durante o primeiro show que fui deles, na Praça da Apoteose no Rio. Zezé e Luciano se apresentaram com Leandro e Leonardo e Chitãozinho e Xororó(olha só aonde já estive metida?). Do nada, me deu um estalo, uma tristeza... comecei a pensar que nunca ía conseguir chegar perto deles(hoje, já até entrevistei os moços) e que neguinho nem sabia que eu estava ali, sonhando, apaixonada por aqueles cantores de corte de cabelo duvidoso(risos). Passou...
Na última sexta-feira, deparei-me novamente com os efeitos perigosos do fanatismo na adolescência. Cometi a besteira de cortar uma foto de Max, do BBB (sim, eram fãs de BBB), feita a partir de um print screeen de sua página no Orkut, no qual aparecia meu e-mail. Para quê? Em cinco minutos, recebi mais de 30 pedidos para adicionar no orkut. Investigaram minha página no site de relacionamento, perguntaram se uma pessoa que havia estudado na Puc não conseguiria ser mais esperta a ponto de não comenter tal estupidez(concordo com esse questionamento, mas é que não davam aula de orkut na Puc...).. enfim.. só não me chamaram de bonita...
Até em blog dedicado ao Max e à Francine fui parar. Lá, era apresentada como elo de uma rede - que conta ainda com o coleguinha Léo Martinez -, que quer destruir o casal, o mundo, sei lá.
Gente, na boa, calma! Quero nada, não. Até porque sou jornalista, vejo essa gente de perto, sei como eles se comportam de verdade, para muito além das poses engraçadinhas nas fotos. Imagem não é nada, sede é tudo, já dizia o comercial de uma marca de refrigerantes de uma época em que vocês nem eram nascidos(risos).
Então é assim. Titia Eli não ficou chateada com ninguém, não. Achei até engraçado porque me fez lembrar de uma época em que tinha essas paixões arraigadas no meu coraçãozinho. Depois, a gente cresce, começa a ver a realidade da vida e passa a idolatrar bem menos. Ou apenas coisas que valem a pena.
*Se gostou desse, leia também Entrevistando Bebel
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sábado, 1 de agosto de 2009
Classificados do coração...
Uma amiga que está à procura da batida perfeita(rs) disse que é basiquinha na hora de escolher seu pretendente... Veja só:
"Meu perfil: que goste de samba, de dançar e de programas culturais, que tenha amigos legais que gostem de mim e que ele goste dos meus amigos tb, que more sozinho, que tenha carro, que não tenha problemas financeiros, nem familiares. Que goste de Santa e de ir à praia. Que pague tudo e que seja corredor tb =)
Checklist basiquinho, vai?"
Alguém aí se candidata?
"Meu perfil: que goste de samba, de dançar e de programas culturais, que tenha amigos legais que gostem de mim e que ele goste dos meus amigos tb, que more sozinho, que tenha carro, que não tenha problemas financeiros, nem familiares. Que goste de Santa e de ir à praia. Que pague tudo e que seja corredor tb =)
Checklist basiquinho, vai?"
Alguém aí se candidata?
Público Alvo 2 - a missão
Como o último post gerou polêmica, em parte porque foi escrito de forma hermética - o que o fez soar pedante -, resolvi escrever a parte dois e explicar melhor.
A ideia para o texto surgiu de uma conversa com uma amiga que se questionava se seus últimos relacionamentos não deram certo porque ela conheceu as pessoas na noite, em festas ou chopes. E, se isso seria motivado pelo fato de que a maioria das pessoas que estão na “night” só querem farra. Ela disse ainda que já havia sido aconselhada a procurar companhia em outros lugares. Daí surgiu o papo da “lojinha”.
Não é que exista um espaço físico que venda moços legais, bem educados e inteligentes, mas certamente é mais fácil encontrá-los em um curso na Casa do Saber, em um grupo de Alpinismo, em uma aula de boxe ou em uma viagem à Chapada Diamantina...
As exceções, como disse antes, existem. Conheço gente que casou com alguém que conheceu no Carnaval, no Cacique de Ramos e na Rave. Mas é difícillll..rs
A ideia para o texto surgiu de uma conversa com uma amiga que se questionava se seus últimos relacionamentos não deram certo porque ela conheceu as pessoas na noite, em festas ou chopes. E, se isso seria motivado pelo fato de que a maioria das pessoas que estão na “night” só querem farra. Ela disse ainda que já havia sido aconselhada a procurar companhia em outros lugares. Daí surgiu o papo da “lojinha”.
Não é que exista um espaço físico que venda moços legais, bem educados e inteligentes, mas certamente é mais fácil encontrá-los em um curso na Casa do Saber, em um grupo de Alpinismo, em uma aula de boxe ou em uma viagem à Chapada Diamantina...
As exceções, como disse antes, existem. Conheço gente que casou com alguém que conheceu no Carnaval, no Cacique de Ramos e na Rave. Mas é difícillll..rs
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Público alvo
Quando você quer comprar meias, você vai a uma loja que vende meias. Quando quer comprar lingerie, vai à loja de lingerie, certo? Por que então quando quer encontrar um cara bacana, legal, bom papo e inteligente vai procurar no lugar errado? Um ou outro até se encontra mesmo nesses lugares "errados", mas é claro que não é o habitat natural da espécie. Então, para quê procurar agulha no palheiro, se é mais fácil ir direto na “loja” que “vende” caras legais, bacanas, inteligentes e bons de papo?
Taborda
Já disse isso algumas vezes por aí, mas resolvi contar a história mais uma vez aqui no É Tudo Verdade. Conheci Marianna Taborda na faculdade de comunicação da Puc-Rio. Ela era dona de vistosos cabelos louros, um nariz literalmente empinado e uma cara de poucos amigos. Como achava aquela garota metida.. ui!
Pois bem, anos depois, quis o destino que nos encontrássemos na redação da revista Contigo!, aqui no Rio. Ela era repórter da redação, e eu responsável pela cobertura dos eventos da noite para a revista (vulgo repórter da noite). Convivíamos pouco. Mas já havia dado para perceber que ela não era tão metida assim. Também já não era mais loura, tinha uma risada única e era uma das repórteres mais dedicadas da redação (páreo apenas para Clarissa Frajdenrajch).
Depois, consegui ir trabalhar na redação e Mari (sim, ficamos íntimas) foi uma das pessoas que mais me ajudou... Com textos, com histórias engraçadíssimas(só perdia para Bárbara Guidalli) e com sua indefectível risada...
Pois bem, revirei o baú do Raul porque há duas semanas, essa moça convidou a mim e Luciana Tecídio(outra aquisição dos tempos de Contigo!) para uma reuniãozinha em sua casa. O que era um encontro regado a vinho e cervejinha, virou um papo brindado com muito Chandon, relato dos detalhes do casamento da moça, que está próximo, e muitas risadas sobre os velhos tempos e dos velhos problemas da vida.
Todo esse papo é só para falar da beleza de se dar uma segunda chance ao ser humano. Enfim, nunca julgar um livro pela capa. Se tivesse feito isso, teria perdido a oportunidade de conhecer alguém tão especial como Mari.
Ps.: Até hoje ela justifica sua suposta antipatia com os cabelos louros. Diz que muita gente a acha mais simpática depois que voltou a exibir fios castanhos(risos).
Pois bem, anos depois, quis o destino que nos encontrássemos na redação da revista Contigo!, aqui no Rio. Ela era repórter da redação, e eu responsável pela cobertura dos eventos da noite para a revista (vulgo repórter da noite). Convivíamos pouco. Mas já havia dado para perceber que ela não era tão metida assim. Também já não era mais loura, tinha uma risada única e era uma das repórteres mais dedicadas da redação (páreo apenas para Clarissa Frajdenrajch).
Depois, consegui ir trabalhar na redação e Mari (sim, ficamos íntimas) foi uma das pessoas que mais me ajudou... Com textos, com histórias engraçadíssimas(só perdia para Bárbara Guidalli) e com sua indefectível risada...
Pois bem, revirei o baú do Raul porque há duas semanas, essa moça convidou a mim e Luciana Tecídio(outra aquisição dos tempos de Contigo!) para uma reuniãozinha em sua casa. O que era um encontro regado a vinho e cervejinha, virou um papo brindado com muito Chandon, relato dos detalhes do casamento da moça, que está próximo, e muitas risadas sobre os velhos tempos e dos velhos problemas da vida.
Todo esse papo é só para falar da beleza de se dar uma segunda chance ao ser humano. Enfim, nunca julgar um livro pela capa. Se tivesse feito isso, teria perdido a oportunidade de conhecer alguém tão especial como Mari.
Ps.: Até hoje ela justifica sua suposta antipatia com os cabelos louros. Diz que muita gente a acha mais simpática depois que voltou a exibir fios castanhos(risos).
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sábado, 25 de julho de 2009
É isso aí...
Nossa... quase uma semana sem dar as caras por aqui..
Saudades do bom e velho É tudo verdade... Mas não ando sendo uma boa cronista das ruas..rs Por isso, deixo vocês com Macy Gray... descobri a moça na semana que passou e estou apaixonada... Alguém aí quer me dar um CD dela? Tem gente que acha meio antiquada essa coisa de CD, mas está aí uma coisa que gosto.. CD novo.. pegar, olhar o encarte, leio tudo.. até os agradecimentos..rs ps.: e ouço também...
Saudades do bom e velho É tudo verdade... Mas não ando sendo uma boa cronista das ruas..rs Por isso, deixo vocês com Macy Gray... descobri a moça na semana que passou e estou apaixonada... Alguém aí quer me dar um CD dela? Tem gente que acha meio antiquada essa coisa de CD, mas está aí uma coisa que gosto.. CD novo.. pegar, olhar o encarte, leio tudo.. até os agradecimentos..rs ps.: e ouço também...
terça-feira, 21 de julho de 2009
Família, família...
No último sábado, ganhei uma família de presente... Não que já não tivesse uma... Mas ganhei uma família toda dentro de casa. É isso mesmo, caros amigos... Depois de 16 anos sem morar com minha mãe, eis que ela se mudou para minha casa com meus dois irmãos – que se dividiam entre a casa dela e a minha(nossa) -, e o gato dela, o Glauber.
Achei que tanta gente “nova” ocupando “meu” espaço, não daria muito certo. Sei lá, tem uma hora que a gente estranha... Mas por incrível que pareça, o único problema que tivemos até agora foi com a balança. Explico!
É que minha mãe está cozinhando aqui em casa. Imagine a casa de um ser solteiro com comida de manhã, de tarde e de noite? Imagine o cheiro do feijão fresquinho invadindo a casa na hora do almoço? Ou o do café, quando você acorda?
Resultado: só Deus sabe onde o ponteiro da balança vai parar. Mas vou dar um jeitinho nisso.. Vou ver se volto a praticar algum exercício para poder comer tranquilamente..rs
Ah, também tivemos problemas com o Glauber. Ele não gostou muito da mudança não, e resolveu morar na minha casa velha (risos). Estamos na torcida para ele se juntar a nós. Se não vier, talvez role o projeto de um cachorro.. Mas estou estudando isso ainda.
Achei que tanta gente “nova” ocupando “meu” espaço, não daria muito certo. Sei lá, tem uma hora que a gente estranha... Mas por incrível que pareça, o único problema que tivemos até agora foi com a balança. Explico!
É que minha mãe está cozinhando aqui em casa. Imagine a casa de um ser solteiro com comida de manhã, de tarde e de noite? Imagine o cheiro do feijão fresquinho invadindo a casa na hora do almoço? Ou o do café, quando você acorda?
Resultado: só Deus sabe onde o ponteiro da balança vai parar. Mas vou dar um jeitinho nisso.. Vou ver se volto a praticar algum exercício para poder comer tranquilamente..rs
Ah, também tivemos problemas com o Glauber. Ele não gostou muito da mudança não, e resolveu morar na minha casa velha (risos). Estamos na torcida para ele se juntar a nós. Se não vier, talvez role o projeto de um cachorro.. Mas estou estudando isso ainda.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Entrevistando Bebel
- Alô?
- Alô!
- Bebel?
- Quem quer falar?
- Meu nome é Eliane, trabalho em tal lugar e queria te entrevistar
- Quem te deu meu telefone?
- Uma amiga me passou. Mas então... Queria falar sobre a história que rolou semana passada... que você teria saído com um jogador de futebol...
- Cara, não sei de nada, não...
- Pô, gata, tô jogando limpo contigo. Sou repórter, de tal lugar, sei que você saiu com o cara. Vi no teu Orkut. Assim, se você não quiser falar, tudo bem... Se quiser, pode falar em off também. Não revelo seu nome.
- É? Mas aí eu não vou aparecer... Assim, a história é verdadeira. Mas não quero problema para mim. Mas também queria bombar, aparecer no jornal, ficar famosa. Você sabe que meu sonho é casar com o jogador de futebol, né?!
- É.. o meu também...
Corta
Musa de Caminhoneiro: Eli, que sonho é esse que você compartilhou com a puta pelo telefone?
Eli: O sonho de casar com um jogador de futebol, ficar rica e parar de fazer essas entrevistas loucas...
Musa: ah, bom... Faz sentido...
- Alô!
- Bebel?
- Quem quer falar?
- Meu nome é Eliane, trabalho em tal lugar e queria te entrevistar
- Quem te deu meu telefone?
- Uma amiga me passou. Mas então... Queria falar sobre a história que rolou semana passada... que você teria saído com um jogador de futebol...
- Cara, não sei de nada, não...
- Pô, gata, tô jogando limpo contigo. Sou repórter, de tal lugar, sei que você saiu com o cara. Vi no teu Orkut. Assim, se você não quiser falar, tudo bem... Se quiser, pode falar em off também. Não revelo seu nome.
- É? Mas aí eu não vou aparecer... Assim, a história é verdadeira. Mas não quero problema para mim. Mas também queria bombar, aparecer no jornal, ficar famosa. Você sabe que meu sonho é casar com o jogador de futebol, né?!
- É.. o meu também...
Corta
Musa de Caminhoneiro: Eli, que sonho é esse que você compartilhou com a puta pelo telefone?
Eli: O sonho de casar com um jogador de futebol, ficar rica e parar de fazer essas entrevistas loucas...
Musa: ah, bom... Faz sentido...
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Manual do canalha
Resolvi escrever umas coisinhas que andei sabendo por aí sobre a espécie. Não é nada definitivo, mas traz considerações razoáveis. Vamos a elas:
1- Canalhas são sempre sedutores. Nem sempre conseguem te ganhar de primeira. Mas vão tentar achar o seu ponto fraco para investir. Papo, música, história de vida sofrida....
2- Assim como as mulheres incorporaram elementos masculinos em sua personalidade a partir da revolução sexual, os canalhas também aderiram a certas táticas femininas. Eles são másculos quando precisam, mas também sabem falar baixinho, fazer chantagem emocional e até choram em última instância
3- Canalha que é canalha diz que tem sempre uma música que lembra você. E, acredite, ele tem uma música para cada uma de suas vítimas.
4- Se alguma coisa sai errada, ele tenta escapar pela tangente. Se não consegue, diz que a culpa foi sua. Isso mesmo! Sua! Diz que você que o deixa louco daquele jeito. Por estar com você, ele vira um inconsequente.
5- Se ele foi desmascarado e sua vítima resolveu pular fora, o discurso de despedida dele vai ter frases como “Você foi muito importante para mim”, “Gosto demais de você”, “Vamos ser amigos?” e a clássica “A hora que precisar, me liga”. Afinal, de contas, canalha que é canalha precisa sempre de um lanchinho esporádico, não é mesmo?
6- Não acredite em um homem que diz que não gosta de mulher com esmalte vermelho (principalmente nas unhas dos pés). O pensamento machista que rola é que unha vermelha é coisa de puta, e canalha quer sempre dividir para conquistar... te dividir em dúvidas.. e conquistar outras.. de unhas vermelhas...
Se gostou deste, leia também o Manual da Mulher Resolvida
1- Canalhas são sempre sedutores. Nem sempre conseguem te ganhar de primeira. Mas vão tentar achar o seu ponto fraco para investir. Papo, música, história de vida sofrida....
2- Assim como as mulheres incorporaram elementos masculinos em sua personalidade a partir da revolução sexual, os canalhas também aderiram a certas táticas femininas. Eles são másculos quando precisam, mas também sabem falar baixinho, fazer chantagem emocional e até choram em última instância
3- Canalha que é canalha diz que tem sempre uma música que lembra você. E, acredite, ele tem uma música para cada uma de suas vítimas.
4- Se alguma coisa sai errada, ele tenta escapar pela tangente. Se não consegue, diz que a culpa foi sua. Isso mesmo! Sua! Diz que você que o deixa louco daquele jeito. Por estar com você, ele vira um inconsequente.
5- Se ele foi desmascarado e sua vítima resolveu pular fora, o discurso de despedida dele vai ter frases como “Você foi muito importante para mim”, “Gosto demais de você”, “Vamos ser amigos?” e a clássica “A hora que precisar, me liga”. Afinal, de contas, canalha que é canalha precisa sempre de um lanchinho esporádico, não é mesmo?
6- Não acredite em um homem que diz que não gosta de mulher com esmalte vermelho (principalmente nas unhas dos pés). O pensamento machista que rola é que unha vermelha é coisa de puta, e canalha quer sempre dividir para conquistar... te dividir em dúvidas.. e conquistar outras.. de unhas vermelhas...
Se gostou deste, leia também o Manual da Mulher Resolvida
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Eu e a lua
Muito estranha essa coisa de dormir por duas décadas em um quarto e, de uma hora para outra, ter que se acostumar com um novo espaço. Sim, caros amigos, estou falando da casa nova again!
Meu quarto é fofo, tem parede lilás, tudo de bom, mas sinto que ele ainda não é meu(risos). Ainda precisamos criar intimidade para consumar nosso casamento. Mas tem uma coisa nele que já me conquistou: do meu quarto, consigo dormir vendo a lua. Tem noção? É sensacional. Estar deitada na cama e olhando aquela bola branca, enorme, no céu.
Agora, estou num dilema daqueles... Em breve, meu quartinho deve ganhar cortinas, já que de manhã, o sol também dá as caras por aqui. Mas aí não vejo a lua... O que fazer? Eis a questão!
Meu quarto é fofo, tem parede lilás, tudo de bom, mas sinto que ele ainda não é meu(risos). Ainda precisamos criar intimidade para consumar nosso casamento. Mas tem uma coisa nele que já me conquistou: do meu quarto, consigo dormir vendo a lua. Tem noção? É sensacional. Estar deitada na cama e olhando aquela bola branca, enorme, no céu.
Agora, estou num dilema daqueles... Em breve, meu quartinho deve ganhar cortinas, já que de manhã, o sol também dá as caras por aqui. Mas aí não vejo a lua... O que fazer? Eis a questão!
Dicas maravilhosas da Ofélia
Alguém aí ainda lembra da Ofélia? Não, não é a Amélia, aquela que era mulher de verdade, mas a Ofélia Anunciato, apresentadora de um programa de receitas que passava na Bandeirantes, na década de 80. Tinha cara de matrona italiana meio mal-humorada, mas bombava com suas receitas e dicas, muito antes de Ana Maria Braga. Pois bem, de mudança para a casa nova, estou me sentindo a Ofélia e resolvi passar por aqui para dar uma dica. Cara, existe um produto chamado Veja X14 que é o que há! Com ele, você consegue não só deixar seu banheiro limpinho, como indica a embalagem do produto, como consegue ainda tirar manchas de tinta, de resto de massa, cola de etiqueta mal tirada e muito mais. Tô me sentido aquele grego do filme “Casamento Grego”, que usava limpa vidro para qualquer coisa, até para curar doenças de pele. No meu caso é o Veja X14(risos).
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Sobre Andreia e Rafaela
Bem, amigos da Rede Globo, aqui estou novamente. Não esqueci meu amado, adorado, salve, salve, É tudo verdadade. Mil ideias na cabeça e tempo nenhum para colocá-las no papel, ops, no blog.
Este post, por exemplo, estava sendo gerado há pelo menos três dias e, agora que nasceu a fórceps, nasceu com um cara diferente da que foi gerada inicialmente.... Explico!
Pretendia fazer gracinha com duas notícias veiculadas na última semana. Era sobre a perda de duas cobras muito importantes para a sociedade brasileira. A primeira foi a morte de Rafaela, uma sucuri de 30 anos, que vivia no Instituto Vital Brazil, em Niterói, no Rio de Janeiro, e que ficou famosa por participações em novelas.Para se ter ideia, era Rafaela quem aparecia na abertura da novela Pantanal, a cobra que envolvia o corpo de Nani Venâncio nua e fiel companheira do “Véio do Rio”. Rafa também registrava participações em “Mad Maria”, no “Caldeirão do Huck”, entre outros.Rafa era tão sinistra que, em 2002, teve um filhote sozinha, sem ter cruzado. Até hoje ninguém sabe como isso aconteceu. Era cobra pra dedéu!
A segunda morte foi a do travesti Andréia Albertini, que ficou famosa por mostrar a cobra - ou não -, para o jogador Ronaldo Fenômeno, e que faleceu na quinta-feira, 9, por complicações derivadas da AIDS.
Já tinha mil trocadilhos prontos até que li um post no bloglog do Jean Wyllys, ex-BBB vencedor da quinta edição do programa, que fez um texto bastante lúcido sobre a figura humana que se esconde por trás de toda essa história.
É claro que é muito bacana sacanear esse “vacilo” do Ronaldo, lembrar que ele estava no motel com a camisa do Flamengo e tudo o mais. Mas não dá pra fazer piada como uma torcida organizada rubro-negra fez mandando coroa de flores para o enterro de Albertini com o nome de Ronaldo assinado. Era preciso lembrar que acabara o personagem, estava ali a pessoa, errante, iludida, que morreu em um hospital público, depois de ser socorrida pelo porteiro que havia dado falta dela, tamanha a quantidade de dias que estava desaparecida, sozinha, fraca, dentro de casa.
Enfim, só me permiti a “piadinha” inicial depois de ler uma declaração da mãe de Albertini em um jornal carioca que dizia que a “filha” ficaria orgulhosa em saber que, mesmo na morte, havia sido lembrada. Apesar do jeito errante pelo qual se tornou famosa, Andréia gostava. E, para “homenageá-la”, eu, que já havia entrevistado a moça, cito seu nome mais uma vez neste post. Descanse em paz, Andréia. Descanse em paz, Rafaela...
Este post, por exemplo, estava sendo gerado há pelo menos três dias e, agora que nasceu a fórceps, nasceu com um cara diferente da que foi gerada inicialmente.... Explico!
Pretendia fazer gracinha com duas notícias veiculadas na última semana. Era sobre a perda de duas cobras muito importantes para a sociedade brasileira. A primeira foi a morte de Rafaela, uma sucuri de 30 anos, que vivia no Instituto Vital Brazil, em Niterói, no Rio de Janeiro, e que ficou famosa por participações em novelas.Para se ter ideia, era Rafaela quem aparecia na abertura da novela Pantanal, a cobra que envolvia o corpo de Nani Venâncio nua e fiel companheira do “Véio do Rio”. Rafa também registrava participações em “Mad Maria”, no “Caldeirão do Huck”, entre outros.Rafa era tão sinistra que, em 2002, teve um filhote sozinha, sem ter cruzado. Até hoje ninguém sabe como isso aconteceu. Era cobra pra dedéu!
A segunda morte foi a do travesti Andréia Albertini, que ficou famosa por mostrar a cobra - ou não -, para o jogador Ronaldo Fenômeno, e que faleceu na quinta-feira, 9, por complicações derivadas da AIDS.
Já tinha mil trocadilhos prontos até que li um post no bloglog do Jean Wyllys, ex-BBB vencedor da quinta edição do programa, que fez um texto bastante lúcido sobre a figura humana que se esconde por trás de toda essa história.
É claro que é muito bacana sacanear esse “vacilo” do Ronaldo, lembrar que ele estava no motel com a camisa do Flamengo e tudo o mais. Mas não dá pra fazer piada como uma torcida organizada rubro-negra fez mandando coroa de flores para o enterro de Albertini com o nome de Ronaldo assinado. Era preciso lembrar que acabara o personagem, estava ali a pessoa, errante, iludida, que morreu em um hospital público, depois de ser socorrida pelo porteiro que havia dado falta dela, tamanha a quantidade de dias que estava desaparecida, sozinha, fraca, dentro de casa.
Enfim, só me permiti a “piadinha” inicial depois de ler uma declaração da mãe de Albertini em um jornal carioca que dizia que a “filha” ficaria orgulhosa em saber que, mesmo na morte, havia sido lembrada. Apesar do jeito errante pelo qual se tornou famosa, Andréia gostava. E, para “homenageá-la”, eu, que já havia entrevistado a moça, cito seu nome mais uma vez neste post. Descanse em paz, Andréia. Descanse em paz, Rafaela...
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
Cantadas II – a missão
Estive recentemente em Salvador e, além de matar as saudades daquela terra que eu amo e da comida maravilhosa (ficou faltando comer a carne de fumeiro dessa vez), pude também matar as saudades de ser cantada na Bahia(?). Não que não seja cantada no Rio de Janeiro. Mas é que cantada de baiano é diferente. Faz você se sentir meio Dona Flor, de Jorge Amado. Até porque todas elas parecem que estão saindo da boca de Vadinho(rs).
Pois bem, só que teve uma que me intrigou. Estou passando pelo Pelourinho quando ouço: “Olhe só: o que tem de pequena, tem de gostosa”.
Opção n° 1 – Ele quis dizer que mesmo pequena, sou bonita
Opção n° 2 – Ele quis dizer que minha beleza é tão pequena quanto meu tamanho
Opção n° 3 – Prefiro não comentar...
De volta ao Rio de Janeiro, desço próximo à Central do Brasil, e ouço de uma dama que estava na porta de um estabelecimento de diversão para rapazes(?).
- Gostosa!
Assim mesmo. Dito em alto e bom som e de boca cheia. Juro que não acreditei que havia sido chamada de gostosa pela ... pela... pela dama do estabelecimento de diversão para rapazes e olhei para trás. Ela, é claro, estava rindo e confirmou a cantada.
- É com você mesmo! Gostosa!
Sem graça, mas sem deixar de rir com o inusitado da situação, segui meu caminho e conclui que, em Salvador, sou cantada pelos Vadinhos, no Rio, pelas 'Vadinhas'(ou seria vadias?)
Pois bem, só que teve uma que me intrigou. Estou passando pelo Pelourinho quando ouço: “Olhe só: o que tem de pequena, tem de gostosa”.
Opção n° 1 – Ele quis dizer que mesmo pequena, sou bonita
Opção n° 2 – Ele quis dizer que minha beleza é tão pequena quanto meu tamanho
Opção n° 3 – Prefiro não comentar...
De volta ao Rio de Janeiro, desço próximo à Central do Brasil, e ouço de uma dama que estava na porta de um estabelecimento de diversão para rapazes(?).
- Gostosa!
Assim mesmo. Dito em alto e bom som e de boca cheia. Juro que não acreditei que havia sido chamada de gostosa pela ... pela... pela dama do estabelecimento de diversão para rapazes e olhei para trás. Ela, é claro, estava rindo e confirmou a cantada.
- É com você mesmo! Gostosa!
Sem graça, mas sem deixar de rir com o inusitado da situação, segui meu caminho e conclui que, em Salvador, sou cantada pelos Vadinhos, no Rio, pelas 'Vadinhas'(ou seria vadias?)
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terça-feira, 30 de junho de 2009
Beleza Pura
Está vendo a foto ao lado? Pertence a uma das mulheres mais bonitas do século XX(na minha singela opinião). Pertence à Farrah Fawcett, atriz norte-americana que morreu na última quinta-feira vítima de um câncer. Na década de 70, ela tornou-se famosa por ser uma das estrelas do seriado “As Panteras” ou “Charlie’s Angels”, na versão original.
Mas não quero falar sobre a carreira de Farrah, não. Sobre isso os jornais já falaram à exaustão. Queria falar sobre a foto do post. Reparou bem nela? Notou que existem duas ligeiras protuberâncias na barriga da atriz(vulgo pneuzinho)? E na coxa, percebeu que existem algumas manchas? Provavelmente pelo fato dela ser muito branca, alguns vasos sanguíneos fizeram-se notar nessa região. Pois bem, trata-se de uma foto pré era do Photoshop. Quando as pessoas não exigiam a perfeição. Nem os editores de revistas de celebridades podiam entrar na paranóia de agradar às suas estrelas a qualquer preço. E, no entanto, Farrah aparece linda. Perfeita. Humana e possível. Como seria bom uma terra com menos gente perfeita, com menos andróides querendo ficar uns iguais aos outros e com mais gente bonita de verdade.
Mas não quero falar sobre a carreira de Farrah, não. Sobre isso os jornais já falaram à exaustão. Queria falar sobre a foto do post. Reparou bem nela? Notou que existem duas ligeiras protuberâncias na barriga da atriz(vulgo pneuzinho)? E na coxa, percebeu que existem algumas manchas? Provavelmente pelo fato dela ser muito branca, alguns vasos sanguíneos fizeram-se notar nessa região. Pois bem, trata-se de uma foto pré era do Photoshop. Quando as pessoas não exigiam a perfeição. Nem os editores de revistas de celebridades podiam entrar na paranóia de agradar às suas estrelas a qualquer preço. E, no entanto, Farrah aparece linda. Perfeita. Humana e possível. Como seria bom uma terra com menos gente perfeita, com menos andróides querendo ficar uns iguais aos outros e com mais gente bonita de verdade.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Cotidiano
Senhorinha de aparentemente 52 anos na fila da farmácia paga tintura de cabelo, comprimidos quando, sorrateiramente, “colhe” um pacote de camisinhas do mostruário do caixa para acrescentar às suas compras. A princípio pensei: “Veja que danadinha! Ativa e prevenida!”. Depois, saquei que ela estava com um garoto, adolescente do lado. Tinha pinta de ser filho. Com uns 17 ou 19 anos. Ele, meio que de longe, observava tudo e aprovava com o olhar. Daí, pensei: “Que espertinha! Viu que o pacote de camisinha é mais barato que o pacote de fralda descartável”.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
A idade do querer, do poder e da razão
O ser humano atravessa três fases em sua vida: a do querer, a do poder e a da razão. A primeira aparece na adolescência quando você quer abraçar o mundo com as mãos, mas obviamente não tem condições de discernir o que deve ou não ser abraçado. Além disso, costuma ter dois elementos chamados pai e mãe que te proíbem de distribuir boa parte desses abraços. Sobra frustração e a promessa louca de que, assim que puder, você vai fazer tipo naquela música do Titãs “não é que eu vou fazer igual, eu vou fazer pior”.
Depois, vem a idade do poder, quando você pode realmente fazer o que quer, tocar seus rock ‘n’ roll por aí. Alguns fazem tudo e mais um pouco do que ficou guardado da idade do querer. Outros já pisam com mais cuidado pelo caminho. Afinal, o tempo passa e a poupança Bamerindus nem sempre continua numa boa. Você cresceu, meu chapa! E seguro morreu de velho. Melhor experimentar apenas as aventuras que te garantam uma sobrevida e a possibilidade de contar tudo para os netos. Mas lembre-se: sair chamuscado está valendo!
Já a idade da razão é quando você percebe que nem sempre precisa se jogar de cabeça para sentir que está vivo de verdade. Você passa a saber exatamente a hora de pular fora do barco. Mesmo que ele até dê um balanço bom, saberá que o bote está afundando. Passa também a valorizar as coisas que são de verdade, as que ficam e as que valem a pena. O caminho? Longo, tortuoso, às vezes divertido, e se chama vinda. Bem-vido vindo às três fases!
Depois, vem a idade do poder, quando você pode realmente fazer o que quer, tocar seus rock ‘n’ roll por aí. Alguns fazem tudo e mais um pouco do que ficou guardado da idade do querer. Outros já pisam com mais cuidado pelo caminho. Afinal, o tempo passa e a poupança Bamerindus nem sempre continua numa boa. Você cresceu, meu chapa! E seguro morreu de velho. Melhor experimentar apenas as aventuras que te garantam uma sobrevida e a possibilidade de contar tudo para os netos. Mas lembre-se: sair chamuscado está valendo!
Já a idade da razão é quando você percebe que nem sempre precisa se jogar de cabeça para sentir que está vivo de verdade. Você passa a saber exatamente a hora de pular fora do barco. Mesmo que ele até dê um balanço bom, saberá que o bote está afundando. Passa também a valorizar as coisas que são de verdade, as que ficam e as que valem a pena. O caminho? Longo, tortuoso, às vezes divertido, e se chama vinda. Bem-vido vindo às três fases!
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terça-feira, 23 de junho de 2009
Manual da Mulher Resolvida
*Se ele se interessou, ele liga! É isso mesmo!Quando o cara quer, não tem projeto importante, morte de tia ou trânsito maluco que o impeça de convidar você para sair.
*Passou uma semana sem ouvir notícias dele?
Esquece, parte pra outra!
Ligar para saber se está tudo bem, nem pensar!
Homem perdido merece ser encontrado morto no apartamento e pelo zelador do prédio, porque os vizinhos não agüentam mais o fedor de carniça...
*Vocês saíram e ele não ligou mais?
Foi por que você cedeu? Ou por que não cedeu?
Na verdade, pouco importa.
Se ele estava a fim de sexo e rolou, ótimo!
Sexo é que nem pizza: bom-até-quando-é-ruim...
Mas se você não cedeu, ele provavelmente não procurou mais porque achou que ia dar muito trabalho...
Ou seja, pare de se atormentar porque transou ou não!!!
*Duas lições:
Dar uma de difícil depois de uma certa idade, já era!!!
Ridículo mesmo é fazer tipinho!!!
E, além do mais, você vai se arrepender de ter cedido e de não ter cedido...
*Homens comprometidos: Diga não!!!
A relação dele está em crise? Péssimo!!!
Só falta oficializar o fim? Ótimo!
Se ele quiser continuar infeliz, dane-se!
Senão, ele termina de uma vez e, depois, procura você, combinado?
*Ouviu aquela clássica: 'Você é boa demais para mim'?
Acredite, amiga! É mesmo!!!
Descarte o cidadão e pare de bancar a Madre Tereza de Calcutá!
*Não tente
Não dá pra namorar um cara pelo qual você não tem um mínimo de admiração.
*Traição
Não continue com um cara que chifrou você... você não vai agüentar a onda de ser traída de novo.
E olho vivo se ele já foi infiel com outras.
A gente sempre acha que com a gente vai ser diferente...
Esqueça!!! Nunca é!!!
*E atenção! A fila anda!!!
Pior do que nunca achar o homem certo, é viver pra sempre com o homem errado...
*Nosso lema a partir de hoje: homem que não dá assistência abre concorrência e perde a preferência!
(Ok, ok, não me xinguem!Esse blog não é um engodo... Sei que já publiquei esse texto.. mas ele é tão bom... e tão atual(rs).. que achei que valia o 'Vale a perna ver de novo'..rs)
*Passou uma semana sem ouvir notícias dele?
Esquece, parte pra outra!
Ligar para saber se está tudo bem, nem pensar!
Homem perdido merece ser encontrado morto no apartamento e pelo zelador do prédio, porque os vizinhos não agüentam mais o fedor de carniça...
*Vocês saíram e ele não ligou mais?
Foi por que você cedeu? Ou por que não cedeu?
Na verdade, pouco importa.
Se ele estava a fim de sexo e rolou, ótimo!
Sexo é que nem pizza: bom-até-quando-é-ruim...
Mas se você não cedeu, ele provavelmente não procurou mais porque achou que ia dar muito trabalho...
Ou seja, pare de se atormentar porque transou ou não!!!
*Duas lições:
Dar uma de difícil depois de uma certa idade, já era!!!
Ridículo mesmo é fazer tipinho!!!
E, além do mais, você vai se arrepender de ter cedido e de não ter cedido...
*Homens comprometidos: Diga não!!!
A relação dele está em crise? Péssimo!!!
Só falta oficializar o fim? Ótimo!
Se ele quiser continuar infeliz, dane-se!
Senão, ele termina de uma vez e, depois, procura você, combinado?
*Ouviu aquela clássica: 'Você é boa demais para mim'?
Acredite, amiga! É mesmo!!!
Descarte o cidadão e pare de bancar a Madre Tereza de Calcutá!
*Não tente
Não dá pra namorar um cara pelo qual você não tem um mínimo de admiração.
*Traição
Não continue com um cara que chifrou você... você não vai agüentar a onda de ser traída de novo.
E olho vivo se ele já foi infiel com outras.
A gente sempre acha que com a gente vai ser diferente...
Esqueça!!! Nunca é!!!
*E atenção! A fila anda!!!
Pior do que nunca achar o homem certo, é viver pra sempre com o homem errado...
*Nosso lema a partir de hoje: homem que não dá assistência abre concorrência e perde a preferência!
(Ok, ok, não me xinguem!Esse blog não é um engodo... Sei que já publiquei esse texto.. mas ele é tão bom... e tão atual(rs).. que achei que valia o 'Vale a perna ver de novo'..rs)
segunda-feira, 22 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
Carlos Drummond de Andrade.
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José !
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?
Carlos Drummond de Andrade.
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terça-feira, 16 de junho de 2009
O que é a felicidade?
O que é a felicidade? Ela é algo sólido que se constroi ao longo da vida? Ou algo pequeno, mas que pode pontuar cada instante por mais fugaz que ele seja? Daí vale tudo para ser feliz nem que seja por um momento? Ou melhor dispensar certas coisas em busca de algo maior?
Pensando nisso, lembrei do acidente com o Airbus da Air France e do casal recém-casado que estava nele. Acho que dá para dizer que eles morreram felizes. Vinham de uma noite memorável, da realização de um sonho e da celebração disso com pessoas queridas. É claro que esse sonho podia ter durado mais... Mas não sabemos o quanto dura a vida de cada um.. Sabemos apenas que se conseguirmos ser feliz e amado ao menos um dia na vida, isso já nos credencia a dizer que valeu a pena, que tivemos uma vida menos medíocre.
Pensando nisso, lembrei do acidente com o Airbus da Air France e do casal recém-casado que estava nele. Acho que dá para dizer que eles morreram felizes. Vinham de uma noite memorável, da realização de um sonho e da celebração disso com pessoas queridas. É claro que esse sonho podia ter durado mais... Mas não sabemos o quanto dura a vida de cada um.. Sabemos apenas que se conseguirmos ser feliz e amado ao menos um dia na vida, isso já nos credencia a dizer que valeu a pena, que tivemos uma vida menos medíocre.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Aula de química para amantes
Lembra das aulas de química no segundo grau? Quando você aprendia que às vezes um elemento precisa ceder um elétron para outro para poder se equilibrar? Pois bem, a mesma dinâmica acontece quando você quer dar prazer ao outro.
Sabe a expressão “os dois têm química”? Então, trata-se apenas disso: um elemento disposto a doar beijos, abraços, afagos, carinhos diversos e outro disposto a receber. E o melhor: quanto mais se doa, mais se recebe... em tesão, desejo, vontade de se doar também... a única equação que não funciona é quando os dois querem receber.... daí, entra a física.. sinais iguais se repelem... menos quando os dois querem doar.... isso é a perfeição...
Lembrei disso ao tentar ensinar química a uma sobrinha postiça. Queria dar esses exemplos práticos para ela, mas, como ela é muito novinha ainda, resolvi desaguar minha “inspiração” por aqui, no É Tudo Verdade...
E pensar que eu achava química chata no segundo grau...rs
Sabe a expressão “os dois têm química”? Então, trata-se apenas disso: um elemento disposto a doar beijos, abraços, afagos, carinhos diversos e outro disposto a receber. E o melhor: quanto mais se doa, mais se recebe... em tesão, desejo, vontade de se doar também... a única equação que não funciona é quando os dois querem receber.... daí, entra a física.. sinais iguais se repelem... menos quando os dois querem doar.... isso é a perfeição...
Lembrei disso ao tentar ensinar química a uma sobrinha postiça. Queria dar esses exemplos práticos para ela, mas, como ela é muito novinha ainda, resolvi desaguar minha “inspiração” por aqui, no É Tudo Verdade...
E pensar que eu achava química chata no segundo grau...rs
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domingo, 14 de junho de 2009
De volta ao jogo!
Então, minha carência/mau-humor foi motivada por um plantão de madrugada, debaixo de uma friaca horrível que só fez piorar uma gripe que não me abandona há duas semanas. O mix resultou em um sábado jogado fora, destinado a recuperar as forças e a conter uma febre chata que teimava em aparecer.
Foi dia também de eu me sentir um cadinho culpada... Afinal de contas, era dia de Santo Antônio, meu “padim” que, tal qual contado em posts atrás, me ajudou a concluir mais uma empreitada da minha vida nesse dia 13 de junho. Isso mesmo, caros amigos, o barraco ainda não está pronto (falta pintar e colocar portas e janelas..rs), mas pelo menos a parte da construção já está paga. Foi a última parcelinha! E que venha a prestação da Caixa Econômica! Rs.
Daí, diante de tamanha ingratidão, coloquei meu chapeuzinho(nada de tomar sereno na cabeça), meu casaco e fui lá agradecer pessoalmente a força! Agradeci, chorei, me acalmei, rumei para o trabalho (de novo na madruga!) e agora estou eu aqui, às 8h da manhã de domingo, em paz, tranquila e escrevendo esse post para tirar as más impressões do anterior. Porque, como já dizia minha avó, nada como dia após o outro. Nada como a manhã depois do choro da noite, nada como a aspirina e a coristina depois da gripe, nada como palavras otimistas no “É Tudo Verdade” depois de um monte de baboseira e nada como a paz em nossos corações. Bom domingo para todos!
Foi dia também de eu me sentir um cadinho culpada... Afinal de contas, era dia de Santo Antônio, meu “padim” que, tal qual contado em posts atrás, me ajudou a concluir mais uma empreitada da minha vida nesse dia 13 de junho. Isso mesmo, caros amigos, o barraco ainda não está pronto (falta pintar e colocar portas e janelas..rs), mas pelo menos a parte da construção já está paga. Foi a última parcelinha! E que venha a prestação da Caixa Econômica! Rs.
Daí, diante de tamanha ingratidão, coloquei meu chapeuzinho(nada de tomar sereno na cabeça), meu casaco e fui lá agradecer pessoalmente a força! Agradeci, chorei, me acalmei, rumei para o trabalho (de novo na madruga!) e agora estou eu aqui, às 8h da manhã de domingo, em paz, tranquila e escrevendo esse post para tirar as más impressões do anterior. Porque, como já dizia minha avó, nada como dia após o outro. Nada como a manhã depois do choro da noite, nada como a aspirina e a coristina depois da gripe, nada como palavras otimistas no “É Tudo Verdade” depois de um monte de baboseira e nada como a paz em nossos corações. Bom domingo para todos!
sábado, 13 de junho de 2009
Dá um tempo!!
Já experimentou um daqueles dias em que você acha que se morresse ninguém sentiria sua falta? Pois bem... Estou em um dia desses... E a idéia de morrer às vezes parece até agradável. Só para ver quem iria ao seu enterro. Só para ver quem choraria de verdade. Só para ver quem diria “Cara, ainda não era hora de você partir! Tínhamos tantas coisas para fazer”.
É claro que enterro também não é um bom termômetro. Tem tanta gente falsa que vai só para fazer presença. Só para dizer “Nossa, ela era tão boa pessoa, né? Não merecia”. Boa pessoa o escambau! Ninguém é boa pessoa. Todo mundo já tacou pedra no gato ou no cachorro, já falou mal do vizinho ou fez coisas maiores... coisas que boas pessoas não fazem. Além do que, todo mundo sabe que um dia vai morrer... Enfim... não estou em um bom dia... Precisava desabafar... e o É tudo Verdade estava aqui... pertinho.. sentindo a minha falta... sucumbi!
É claro que enterro também não é um bom termômetro. Tem tanta gente falsa que vai só para fazer presença. Só para dizer “Nossa, ela era tão boa pessoa, né? Não merecia”. Boa pessoa o escambau! Ninguém é boa pessoa. Todo mundo já tacou pedra no gato ou no cachorro, já falou mal do vizinho ou fez coisas maiores... coisas que boas pessoas não fazem. Além do que, todo mundo sabe que um dia vai morrer... Enfim... não estou em um bom dia... Precisava desabafar... e o É tudo Verdade estava aqui... pertinho.. sentindo a minha falta... sucumbi!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Sobre meninos e lobas
Na repartição jornalística em que trabalho, existe a chamada hora do recreio. É aquele momento em que os chefes já foram embora e o senhor Caio Barbosa, membro graduadíssimo da pilantragem e colega de “sirviço”, começa a soltar pérolas que fazem todos rirem – em geral se encabularem também -, e nos estimula a acompanhá-lo falando meia dúzia de besteiras.
Pois bem, na última sexta-feira, estou eu de saída para a “night” quando ele dispara:
- Tá bonita Lili, qual a cor da sua calcinha?
Conhecendo a figura, nem me abalei e respondi:
- Caio, nem lembro mais. Mas vamos por dedução! Hoje é sexta-feira e, se você fosse uma mulher, que tipo de calcinha escolheria para um dia como esse?
- Hum... deixa eu pensar.. Acho que branca. Braquinha é legal.
Fiquei sem reação. Estava diante de uma “puta velha”, como se dizia antigamente, me falando que se fosse mulher usaria calcinha branca????
Perguntei por que branca e ele disse que não sabia, que achava bacana. Disse a ele que esperava que me respondesse preta ou vermelha. Daí ele disse que preta talvez, vermelha, não... muito agressiva, bege jamais(seria uma mulher de bom gosto, pelo menos), mas que a branca combinaria mais com sua alma feminina.
Resumo da ópera: quando eles idealizam a mulher que seria, ou uma mulher legal, não só aquela para comer, eles querem que seja uma com todos os traços de feminilidade, de mulherzinha mesmo (não que seja aquela chata, cri-cri), mas que seja gente boa e fofa antes de tudo. Mulher.
Ah... e a minha calcinha era rosa.
Pois bem, na última sexta-feira, estou eu de saída para a “night” quando ele dispara:
- Tá bonita Lili, qual a cor da sua calcinha?
Conhecendo a figura, nem me abalei e respondi:
- Caio, nem lembro mais. Mas vamos por dedução! Hoje é sexta-feira e, se você fosse uma mulher, que tipo de calcinha escolheria para um dia como esse?
- Hum... deixa eu pensar.. Acho que branca. Braquinha é legal.
Fiquei sem reação. Estava diante de uma “puta velha”, como se dizia antigamente, me falando que se fosse mulher usaria calcinha branca????
Perguntei por que branca e ele disse que não sabia, que achava bacana. Disse a ele que esperava que me respondesse preta ou vermelha. Daí ele disse que preta talvez, vermelha, não... muito agressiva, bege jamais(seria uma mulher de bom gosto, pelo menos), mas que a branca combinaria mais com sua alma feminina.
Resumo da ópera: quando eles idealizam a mulher que seria, ou uma mulher legal, não só aquela para comer, eles querem que seja uma com todos os traços de feminilidade, de mulherzinha mesmo (não que seja aquela chata, cri-cri), mas que seja gente boa e fofa antes de tudo. Mulher.
Ah... e a minha calcinha era rosa.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Solta o som, DJ!
Então, zanzando pela net, achei a referência de um site que mostra quais eram as 100 músicas mais tocadas no ano em que você nasceu. E nem precisa ficar preocupado! O Planeta Rei, o site, mostra todos os sucessos desde 1904 até 2008, até você, bem velhinho, pode brincar(rs).
Entreouvido por aí
"Mulher é um bicho tão esquisito, mais tão esquisito, que provoca curiosidade até nelas mesmas"
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Viva, Santo Antônio!!!
Luxo só Maria Bethânia cantando em homenagem a Santo Antônio! Mês de junho, mês de Toinho, juntamente com São João e São Pedro... Mas, como vocês já sabem, tenho uma relação toda especial com o santo casamenteiro... e nem é por esse lance, não.. pq se dependesse disso, a gente já tinha brigado feio..rs! Viva Santo Antônio!!
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domingo, 7 de junho de 2009
Entreouvido por aí... (sobre sexo oral)
Depois de rolar de rir com o post da Lu Barcellos, do Enfim.. Conversava com ela sobre as peripécias de seus filhos quando ela me contou:
"Você tinha que ver no dia em que ele me perguntou se sexo oral era era feito de hora em hora."
Não é bonitinho?rs
"Você tinha que ver no dia em que ele me perguntou se sexo oral era era feito de hora em hora."
Não é bonitinho?rs
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Sobre a morte...
Acho que a parte mais difícil em lidar com a morte é saber que nunca mais terá aquilo que morreu. Você não terá outra chance. Não poderá fazer de novo, nem consertar ou tentar outra vez.
A primeira vez que lidei com ela foi quando perdi a minha chupeta. Sim, foi uma perda irreparável e nunca mais a vi. Eu devia ter uns quatro ou cinco anos e meu pai há tempos prometia tirá-la de mim. Minha mãe me protegia, mas dizia que o dia em que eu a perdesse, não compraria outra. Aquela seria a última.
Pois bem, estava eu na janela, em um dia de chuva, quando, brincando com os pingos d'água que caíam do telhado, minha chupeta caiu em uma poça de água – sim, isso era na época em que as janelas não tinham grades, mas não sou tão velha assim.
Imediatamente olhei para o meu pai - que era quem estava comigo em casa, e tinha visto toda a cena -, com um olhar de pânico que suplicava para que ele pegasse a chupeta, lavasse e tudo bem... mas ele imediatamente retrucou:
- Nem adianta chorar. Acabou! Essa era a última e ninguém mandou você deixar ela cair lá em baixo.
Pronto. Tudo acabado entre mim e minha chupeta querida. Fiquei lá, olhando ela na água e me perguntando arrependida porque tinha deixado ela cair.
Depois, com o passar do tempo, vi que a perda também se aplicava à pessoas. Minha primeira foi com a minha avó. Estranhei muito. Ainda mais porque junto da perda vinha o ritual bizarro do enterro e a possibilidade de os mortos puxarem o seu pé. E a ideia de que nunca mais veria minha avozinha querida, de que não iria mais à casa dela para vê-la e que ela havia se transformado em um ser mau a ponto de puxar o pé da própria neta de noite não foi legal.
Mais adiante ainda você aprende que a ideia da morte e da inconstância te ronda o tempo todo. É assim quando você tem que esquecer alguém, desistir de um projeto...
Já me acostumei com a morte... Agora, tento apenas me acostumar com a ideia da eutanásia, que é quando você tem que matar algo que você até gosta muito, mas sabe que não vai vingar, que vai trazer sofrimento... Daí, conclui-se que é melhor acabar logo. Mas dói demais... Cortar a própria carne em nome de uma dor menor...
Mas vai passar... quem consegue esquecer da chupeta, o primeiro amor da vida de uma pessoa, consegue esquecer (quase)todos os outros...rs
A primeira vez que lidei com ela foi quando perdi a minha chupeta. Sim, foi uma perda irreparável e nunca mais a vi. Eu devia ter uns quatro ou cinco anos e meu pai há tempos prometia tirá-la de mim. Minha mãe me protegia, mas dizia que o dia em que eu a perdesse, não compraria outra. Aquela seria a última.
Pois bem, estava eu na janela, em um dia de chuva, quando, brincando com os pingos d'água que caíam do telhado, minha chupeta caiu em uma poça de água – sim, isso era na época em que as janelas não tinham grades, mas não sou tão velha assim.
Imediatamente olhei para o meu pai - que era quem estava comigo em casa, e tinha visto toda a cena -, com um olhar de pânico que suplicava para que ele pegasse a chupeta, lavasse e tudo bem... mas ele imediatamente retrucou:
- Nem adianta chorar. Acabou! Essa era a última e ninguém mandou você deixar ela cair lá em baixo.
Pronto. Tudo acabado entre mim e minha chupeta querida. Fiquei lá, olhando ela na água e me perguntando arrependida porque tinha deixado ela cair.
Depois, com o passar do tempo, vi que a perda também se aplicava à pessoas. Minha primeira foi com a minha avó. Estranhei muito. Ainda mais porque junto da perda vinha o ritual bizarro do enterro e a possibilidade de os mortos puxarem o seu pé. E a ideia de que nunca mais veria minha avozinha querida, de que não iria mais à casa dela para vê-la e que ela havia se transformado em um ser mau a ponto de puxar o pé da própria neta de noite não foi legal.
Mais adiante ainda você aprende que a ideia da morte e da inconstância te ronda o tempo todo. É assim quando você tem que esquecer alguém, desistir de um projeto...
Já me acostumei com a morte... Agora, tento apenas me acostumar com a ideia da eutanásia, que é quando você tem que matar algo que você até gosta muito, mas sabe que não vai vingar, que vai trazer sofrimento... Daí, conclui-se que é melhor acabar logo. Mas dói demais... Cortar a própria carne em nome de uma dor menor...
Mas vai passar... quem consegue esquecer da chupeta, o primeiro amor da vida de uma pessoa, consegue esquecer (quase)todos os outros...rs
quinta-feira, 4 de junho de 2009
A Velha Contrabandista
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não "espaia"? - quis saber a velhinha.
- Juro - respondeu o fiscal.
- É lambreta.
***
Li esse conto de Stanislaw Ponte Preta pela primeira vez quando estava na quinta série. Ele fazia parte de uma das lições do meu livro de português. Nunca mais esqueci. Eis que me lembrei dele esses dias porque estou vivendo uma situação assim. Tenho certeza que estou diante de um contrabandista, só não consegui identificar o produto do contrabando. Amigos mais chegados irão dizer que é a minha velha mania de ser pé atrás, de desconfiar de tudo.. pode até ser, mas prudência e canja de galinha nunca fizeram mal à ninguém. E depois, se me contar qual é o contrabando, deixo passar todo dia na alfândega(risos).
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não "espaia"? - quis saber a velhinha.
- Juro - respondeu o fiscal.
- É lambreta.
***
Li esse conto de Stanislaw Ponte Preta pela primeira vez quando estava na quinta série. Ele fazia parte de uma das lições do meu livro de português. Nunca mais esqueci. Eis que me lembrei dele esses dias porque estou vivendo uma situação assim. Tenho certeza que estou diante de um contrabandista, só não consegui identificar o produto do contrabando. Amigos mais chegados irão dizer que é a minha velha mania de ser pé atrás, de desconfiar de tudo.. pode até ser, mas prudência e canja de galinha nunca fizeram mal à ninguém. E depois, se me contar qual é o contrabando, deixo passar todo dia na alfândega(risos).
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segunda-feira, 1 de junho de 2009
Love story
Ando meio sem inspiração para escrever... Coisa de um momento chatinho que estou passando na vida... Daí, enquanto não vem a vontade de escrever, estou lendo.. Vi esse texto do João Ximenes Braga, no Globo de sábado, 30, e achei fofo. Trouxe para cá, para tentar trazer uma pouco de esperança para esses corações modernosos(risos).
Love story
Ela, brasileira. Ele, canadense, morador de Paris. Conheceram-se numa sauna gay no Rio e, creiam-me, esta é a parte “normal” da história. Naquele dia, a sauna estava fechada para uma festa particular de aniversário. Ele, turista, tinha um amigo em comum com a aniversariante. Ela estava curtindo uma recém-separação.
A primeira troca de olhares na sauna gay já era de amor à primeira vista, mas certa timidez de ambos os lados retardou um pouco a explosão. Até que um casal amigo dela decidiu se impor: na saída da sauna, o sol já nascendo em Ipanema, arrastaram os tímidos para um quiosque da praia. Tomaram um café-da-manhã de levedo e cevada. Até que os cupidos foram embora, deixando nossa protagonista a sós com o canadense. Não demorou muito, estavam na casa dela. Coisa de quem tem idade para virar a noite de sábado e ainda transar o domingo inteiro.
Ele voltou para Paris apaixonado, começaram a manter uma relação via internet, ele insistindo para vê-la de novo.
A partir daqui, acabou a parte “normal” da história.
Vamos ao esquisito: ele a chamou para passar o Natal com ele no Canadá. Com ele e a família dele. Pai, mãe, cachorro, o bagulho todo.
Um primeiro encontro na sauna gay, tudo bem, mas um segundo encontro com a família? Três semanas de sexo via webcam e já está apresentando para a mãe? Qualquer homem normal espera um tempo antes de apresentar a namorada à família. No mínimo uns seis meses. De preferência duas décadas.
Os amigos da moça ficamos deveras preocupados.
— Esse cara é um pervertido.
— Vai te vender como escrava sexual.
— Vai te emparedar no porão, que nem aquele velho da Áustria.
— Vai é botar você pra lavar a roupa da família toda, isso sim. Brasileira, tá achando o quê?
Agora começa a parte muito esquisita da história.
Ela foi passar o Natal com a família dele e todos aqui ficamos apreensivos por notícias, já pensando em contatar a embaixada brasileira no Canadá, a Interpol, a milícia de Rio das Pedras, qualquer coisa. Mas ela voltou com relatos de um conto de Natal com flocos de neve e velhinhos canadenses sorridentes e receptivos.
Os amigos da moça ficamos divididos.
— Que alívio!
— Alívio? Que mãe é essa que recebe em casa uma namorada bra-si-lei-ra e acha normal? Aí tem!
Não à toa, quando a moça começou a ter pequenos problemas de saúde e descobriu estar com concentração de alumínio no sangue, os amigos fizemos coro:
— Envenenamento, ele tá envenenando você!
Seja como for, o namoro transatlântico está para fazer seis meses de webcam e alguns poucos encontros de carne e osso. E parecia ter entrado na normalidade. Pelo menos assim eu acreditava, até reencontrar a moça por esses dias. Lá pela segunda garrafa de cerveja, alguém na mesa fez a pergunta fatal:
— E aí, como vai o canadense?
Ela suspirou. Levou as mãos à cabeça para fazer um pouco de drama, enrolou com a história para um tanto de suspense e, por fim, soltou:
— Ele tá me enchendo o saco para ir morar em Paris.
— E a parte ruim de morar em Paris é…
— Que ele quer ter filho!
— Com você? Agora?
— É, agora. Quer que eu mude pra Paris rápido porque quer ter filho logo. Cismou que, na idade em que ele está, já devia ser pai.
— E quantos anos ele tem?
— Trinta e três.
Fez-se silêncio na mesa. Silêncio pesado. Demorado. Até que alguém disse:
— Só me faltava essa agora… Homem com relógio biológico.
Outro acrescentou, pesaroso:
— Gostava mais dele quando era um psicopata que ia te vender como escrava sexual.
A moça apenas suspirou, concordando.
Love story
Ela, brasileira. Ele, canadense, morador de Paris. Conheceram-se numa sauna gay no Rio e, creiam-me, esta é a parte “normal” da história. Naquele dia, a sauna estava fechada para uma festa particular de aniversário. Ele, turista, tinha um amigo em comum com a aniversariante. Ela estava curtindo uma recém-separação.
A primeira troca de olhares na sauna gay já era de amor à primeira vista, mas certa timidez de ambos os lados retardou um pouco a explosão. Até que um casal amigo dela decidiu se impor: na saída da sauna, o sol já nascendo em Ipanema, arrastaram os tímidos para um quiosque da praia. Tomaram um café-da-manhã de levedo e cevada. Até que os cupidos foram embora, deixando nossa protagonista a sós com o canadense. Não demorou muito, estavam na casa dela. Coisa de quem tem idade para virar a noite de sábado e ainda transar o domingo inteiro.
Ele voltou para Paris apaixonado, começaram a manter uma relação via internet, ele insistindo para vê-la de novo.
A partir daqui, acabou a parte “normal” da história.
Vamos ao esquisito: ele a chamou para passar o Natal com ele no Canadá. Com ele e a família dele. Pai, mãe, cachorro, o bagulho todo.
Um primeiro encontro na sauna gay, tudo bem, mas um segundo encontro com a família? Três semanas de sexo via webcam e já está apresentando para a mãe? Qualquer homem normal espera um tempo antes de apresentar a namorada à família. No mínimo uns seis meses. De preferência duas décadas.
Os amigos da moça ficamos deveras preocupados.
— Esse cara é um pervertido.
— Vai te vender como escrava sexual.
— Vai te emparedar no porão, que nem aquele velho da Áustria.
— Vai é botar você pra lavar a roupa da família toda, isso sim. Brasileira, tá achando o quê?
Agora começa a parte muito esquisita da história.
Ela foi passar o Natal com a família dele e todos aqui ficamos apreensivos por notícias, já pensando em contatar a embaixada brasileira no Canadá, a Interpol, a milícia de Rio das Pedras, qualquer coisa. Mas ela voltou com relatos de um conto de Natal com flocos de neve e velhinhos canadenses sorridentes e receptivos.
Os amigos da moça ficamos divididos.
— Que alívio!
— Alívio? Que mãe é essa que recebe em casa uma namorada bra-si-lei-ra e acha normal? Aí tem!
Não à toa, quando a moça começou a ter pequenos problemas de saúde e descobriu estar com concentração de alumínio no sangue, os amigos fizemos coro:
— Envenenamento, ele tá envenenando você!
Seja como for, o namoro transatlântico está para fazer seis meses de webcam e alguns poucos encontros de carne e osso. E parecia ter entrado na normalidade. Pelo menos assim eu acreditava, até reencontrar a moça por esses dias. Lá pela segunda garrafa de cerveja, alguém na mesa fez a pergunta fatal:
— E aí, como vai o canadense?
Ela suspirou. Levou as mãos à cabeça para fazer um pouco de drama, enrolou com a história para um tanto de suspense e, por fim, soltou:
— Ele tá me enchendo o saco para ir morar em Paris.
— E a parte ruim de morar em Paris é…
— Que ele quer ter filho!
— Com você? Agora?
— É, agora. Quer que eu mude pra Paris rápido porque quer ter filho logo. Cismou que, na idade em que ele está, já devia ser pai.
— E quantos anos ele tem?
— Trinta e três.
Fez-se silêncio na mesa. Silêncio pesado. Demorado. Até que alguém disse:
— Só me faltava essa agora… Homem com relógio biológico.
Outro acrescentou, pesaroso:
— Gostava mais dele quando era um psicopata que ia te vender como escrava sexual.
A moça apenas suspirou, concordando.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Não existe mulher feia...
"Antes de mais nada — e Maria Gladys está aí há muito tempo para confirmar —, não existe mulher feia. Nem é você que está bebendo pouco. Há sempre alguma coisa bacana em toda mulher. Ou são os olhos. Ou as coxas. Ou ela rebola direitinho. Ou ela compra livros maneiros. Ou usa óculos legais. E saias no meio do joelho. Ou fala coisas que você gosta. Ou o acompanha no “Velozes e furiosos 4”. Ou fica quieta num canto. Ou tem um cheiro bom. Ou bebe cerveja com você. Ou diz que torce pro seu time. Ou faz lista pequena no supermercado. Ou usa biquíni de lacinho. Ou escreve poesia em cadernos escolares. Ou coleciona os mesmos quadrinhos que você. Ou tem uma covinha engraçada na virilha. Ou tem peitos de mamão papaia. Ou simplesmente é feia, mas canta bem. Como Susan Boyle."
Trecho do texto de Renato Lemos, publicado em O Globo de 28/05/09
Trecho do texto de Renato Lemos, publicado em O Globo de 28/05/09
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quarta-feira, 27 de maio de 2009
O Ministério da Saúde adverte:beijar em público pode causar inveja alheia
Adoro observar pessoas na rua e tentar adivinhar suas histórias. Coisa de maluco, eu sei! Daí que um dia desses, estava eu em um ponto de ônibus observando um casal que conversava animadamente sobre as aulas de um curso que eles haviam acabado de assistir. Aparentavam ter entre 20 e 22 anos. A moça falava mais e, às vezes, parecia querer chamar a atenção do rapaz com o entusiasmo com que discutia alguns pontos das aulas assistidas e também com um balançar de corpo típico de quem está demonstrando interesse sexual (A natureza e o Discovery Channel explicam..rs).
Mas eu estava enganada. A moça já tinha fisgado o rapaz visto que, lá pelas tantas, ele calou sua boca com um beijo daqueles. Típico de novela das oito (também acho que ele não aguentava mais ela falando sobre as tais aulas).
Juntamente com o silêncio do casal, veio o silêncio das pessoas que estavam no ponto de ônibus. Uns fingiam não olhar a cena, outros ensaiavam um sorrisinho malicioso de canto de boca, até que uma mulher disparou:
- Ah, não posso ver essas coisas, não! Vou chegar em casa e vou ficar como (com entonação de Juninho Play)? Vou ficar no prejuízo e vou ter que assistir o Sex Hot.
Pois é, caros leitores. Para vocês que frequentam o É Tudo Verdade, e que por ventura possam ser acometidos do mesmo mal, a inveja do beijo público alheio, proponho solução melhor: vamos beijar mais, minha gente!
Beijar mais apaixonadamente, mais em público, mais como se fosse o último beijo de suas vidas... Só assim, “banalizando” o ato, deixaremos de atrair olhares invejosos ou ciosos de vontade de receber um bom beijo.
Mas eu estava enganada. A moça já tinha fisgado o rapaz visto que, lá pelas tantas, ele calou sua boca com um beijo daqueles. Típico de novela das oito (também acho que ele não aguentava mais ela falando sobre as tais aulas).
Juntamente com o silêncio do casal, veio o silêncio das pessoas que estavam no ponto de ônibus. Uns fingiam não olhar a cena, outros ensaiavam um sorrisinho malicioso de canto de boca, até que uma mulher disparou:
- Ah, não posso ver essas coisas, não! Vou chegar em casa e vou ficar como (com entonação de Juninho Play)? Vou ficar no prejuízo e vou ter que assistir o Sex Hot.
Pois é, caros leitores. Para vocês que frequentam o É Tudo Verdade, e que por ventura possam ser acometidos do mesmo mal, a inveja do beijo público alheio, proponho solução melhor: vamos beijar mais, minha gente!
Beijar mais apaixonadamente, mais em público, mais como se fosse o último beijo de suas vidas... Só assim, “banalizando” o ato, deixaremos de atrair olhares invejosos ou ciosos de vontade de receber um bom beijo.
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terça-feira, 26 de maio de 2009
Ah, Ronaldo II
"Meus vestidos Yves Saint Laurent guardo em Paris; não vou entregá-los aos cupins brasileiros, que comem tudo". Da socialite Marie Annick Mercier, que mora entre Rio e Paris, na segunda-feira,25, durante a abertura da exposição em homenagem ao estilista.(Episódio retirado do site Lulacerda.com.br)
Mundo, mundo, vasto mundo...
sábado, 23 de maio de 2009
Ah, Ronaldo....
Durante sabatina realizada pela Folha de São Paulo, na sexta-feira, 15, Ronaldo Fenômeno respondeu perguntas de cunho pessoal (sim, ele falou sobre o caso dos travestis), profissional e familiar.
Em dado momento, ele afirmou que preferia que o filho Ronald, de 9 anos, fosse criado longe do Brasil.
“Ele é uma criança doce, que não fala palavrão, é educado. É praticamente um europeu”, disse.
Em seguida, ouviu um grito da plateia dizendo que o menino era brasileiro e respondeu:
“Sim, ele é brasileiro, mas prefiro que tenha amiguinhos europeus do que amiguinhos brasileiros. Os brasileiros são muito malandros”, finalizou.
Pois bem, senhor Ronaldo somos malandros, sim, e no meio da nossa malandragem, tem muito malandro que cria o filho sem falar palavrão, sem passar ninguém para trás, e principalmente, sabendo exatamente o lado certo para se andar na vida.
Admira-me o senhor, criado em Bento Ribeiro, subúrbio do Rio de Janeiro, berço esplêndido da malandragem carioca falar isso. Aliás, tenho cá minhas dúvidas se você foi criado mesmo lá. Duvido que alguém que tenha crescido em Bento Ribeiro confunda travestis com prostitutas. Lá, desde cedo, neguinho aprende que pau é pau e pedra é pedra. Mas depois que o senhor voltou da Europa, deu para tais confusões. Ou o senhor esqueceu as manhas da malandragem ou gosta da coisa e tem vergonha de assumir. Se gosta, o problema é seu e ninguém tem nada a ver com isso. Gosto é gosto, não se discute e preconceito é um dos piores defeitos que o ser humano pode ter. Como pai, tem todo o direito de escolher a melhor educação(?) que deve dar para o seu filho, mas não venha julgar os brasileiros por conta do seu encantamento com a alta burguesia, com o velho mundo. Lá, também existem malandros, velhacos, gente que fala palavrão e outras cositas más. Se ainda não os viu é porque não deve ter ter conhecido a Europa direitinho. Mas não tem nada, não. Ronald está aí, vai crescer e terá bastante tempo para explorar o bom e velho mundo. Pena que sem a boa e velha malandragem brasileira...
Em dado momento, ele afirmou que preferia que o filho Ronald, de 9 anos, fosse criado longe do Brasil.
“Ele é uma criança doce, que não fala palavrão, é educado. É praticamente um europeu”, disse.
Em seguida, ouviu um grito da plateia dizendo que o menino era brasileiro e respondeu:
“Sim, ele é brasileiro, mas prefiro que tenha amiguinhos europeus do que amiguinhos brasileiros. Os brasileiros são muito malandros”, finalizou.
Pois bem, senhor Ronaldo somos malandros, sim, e no meio da nossa malandragem, tem muito malandro que cria o filho sem falar palavrão, sem passar ninguém para trás, e principalmente, sabendo exatamente o lado certo para se andar na vida.
Admira-me o senhor, criado em Bento Ribeiro, subúrbio do Rio de Janeiro, berço esplêndido da malandragem carioca falar isso. Aliás, tenho cá minhas dúvidas se você foi criado mesmo lá. Duvido que alguém que tenha crescido em Bento Ribeiro confunda travestis com prostitutas. Lá, desde cedo, neguinho aprende que pau é pau e pedra é pedra. Mas depois que o senhor voltou da Europa, deu para tais confusões. Ou o senhor esqueceu as manhas da malandragem ou gosta da coisa e tem vergonha de assumir. Se gosta, o problema é seu e ninguém tem nada a ver com isso. Gosto é gosto, não se discute e preconceito é um dos piores defeitos que o ser humano pode ter. Como pai, tem todo o direito de escolher a melhor educação(?) que deve dar para o seu filho, mas não venha julgar os brasileiros por conta do seu encantamento com a alta burguesia, com o velho mundo. Lá, também existem malandros, velhacos, gente que fala palavrão e outras cositas más. Se ainda não os viu é porque não deve ter ter conhecido a Europa direitinho. Mas não tem nada, não. Ronald está aí, vai crescer e terá bastante tempo para explorar o bom e velho mundo. Pena que sem a boa e velha malandragem brasileira...
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Ronaldo Fenômeno
terça-feira, 19 de maio de 2009
Tá aumentando...
Quando criança, nunca gostei muito do meu nome.. achava ele meio besta, sem graça... sei lá.. Mas as opções que meus pais tinham não eram lá muito melhores, não... Seria Eliane, Elaine ou Elizabeth
(Tá, não sei se eles íam escrever o Beth com th ou com te. Só sei que teria que começar com "E" porque o casalzinho apaixonado estabeleceu que o nome de cada filho começaria com a inicial de cada um... Daí, a insistência na letra "E" do senhor Evandro). Enfim, tô escrevendo a história do meu nome para dizer que atualmente tenho muitosssssss apelidos. Todos fofos! Não sei se meus amigos também não são muito chegados no meu nome ou se optaram por personalizar sua própria Eliane..rs
Tem o Eli da Sambeira, da Clarice, da Mari Ervilha e do pessoal do trabalho, o Lili da Tecídio e da Luciane, o Li que minha avó usava, o Lilica da Raíssa e da Flavinha, o Liliquinha da Mari Taborda, o Nane da Ana Paula, do Esli e do Lázaro, o Tia Nane do Popó, o Preta do pai, que meu pai chamava; o Neguinha que o Cesinha, meu primo, ressuscitou um dia desses(Já havia sido chamada assim há algum tempo), o Lica, que o Caloã inventou, o Pika malditou que a Alethea teima em dizer por causa do desenho do Pikachu... Enfim... para todos os gostos.
(Tá, não sei se eles íam escrever o Beth com th ou com te. Só sei que teria que começar com "E" porque o casalzinho apaixonado estabeleceu que o nome de cada filho começaria com a inicial de cada um... Daí, a insistência na letra "E" do senhor Evandro). Enfim, tô escrevendo a história do meu nome para dizer que atualmente tenho muitosssssss apelidos. Todos fofos! Não sei se meus amigos também não são muito chegados no meu nome ou se optaram por personalizar sua própria Eliane..rs
Tem o Eli da Sambeira, da Clarice, da Mari Ervilha e do pessoal do trabalho, o Lili da Tecídio e da Luciane, o Li que minha avó usava, o Lilica da Raíssa e da Flavinha, o Liliquinha da Mari Taborda, o Nane da Ana Paula, do Esli e do Lázaro, o Tia Nane do Popó, o Preta do pai, que meu pai chamava; o Neguinha que o Cesinha, meu primo, ressuscitou um dia desses(Já havia sido chamada assim há algum tempo), o Lica, que o Caloã inventou, o Pika malditou que a Alethea teima em dizer por causa do desenho do Pikachu... Enfim... para todos os gostos.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Ser humano não tem manual
Conversando com uma amiga, ela me falou das agruras de sua última crise de TPM. Disse que além da irritação habitual, o drama foi agravado por um bolo que tomou. Daí, mulher bem resolvida que é, se dispôs a resolver a situação com as próprias mãos – literalmente.
Começou o dia assim para compensar a ausência do sexo da noite anterior. No entanto, continuava irritada. Depois, disse que comeu toda a gordura do mundo que teve vontade e que a eterna dieta nunca permitia. Disse que o almoço teve coxinha de galinha e frango frito (Ps.: Por que será que mulheres na TPM precisam comer gordura?). Não satisfeita, atacou um Mc Donalds no finzinho da tarde, mas a coisa parecia não fazer efeito. Já no fim de seus recursos, lembrou do bom e velho chocolate. Foi o que funcionou melhor. Deu uma certa euforiazinha por um certo tempo, mas depois voltou tudo ao normal. Ou melhor, ao anormal. E a moça tá aqui chorando comigo no MSN. Ou seja, ser humano não tem manual e receita de bolo durante a TPM é bobagem.
Começou o dia assim para compensar a ausência do sexo da noite anterior. No entanto, continuava irritada. Depois, disse que comeu toda a gordura do mundo que teve vontade e que a eterna dieta nunca permitia. Disse que o almoço teve coxinha de galinha e frango frito (Ps.: Por que será que mulheres na TPM precisam comer gordura?). Não satisfeita, atacou um Mc Donalds no finzinho da tarde, mas a coisa parecia não fazer efeito. Já no fim de seus recursos, lembrou do bom e velho chocolate. Foi o que funcionou melhor. Deu uma certa euforiazinha por um certo tempo, mas depois voltou tudo ao normal. Ou melhor, ao anormal. E a moça tá aqui chorando comigo no MSN. Ou seja, ser humano não tem manual e receita de bolo durante a TPM é bobagem.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Por que amamos os homens II
Cena 1 - Jornalista adentra o Copacabana Palace para participar de coletiva de imprensa sobre grande evento de moda que vai acontecer no Rio de Janeiro. Depois de se informar sobre o local exato em que aconteceria o evento, toma o corredor que vai levá-la até a coletiva.
Cena 2 - Segurança aparece no corredor chamando a jornalista.
- Senhorita, Senhorita!
- Pois, não!
- Senhorita, não sei nem como falar... mas é que sua calça está rasgada.
- O quê? Como assim? Ai, meu Deussss!!
- Calma, saindo aqui do corredor e virando à esquerda, tem um toillete.
- Ai, meu Deusss... Obrigada...
Cena 3
Jornalista entra no banheiro e procura o rasgo na calça. Percebe que a maldita, comprada há exatas duas semanas, em loja badalada do Rio de Janeiro, descosturou inteiraaaaaaaa. Desesperada, quase chora. É amparada pela funcionária do hotel que sugere ir até à lanvanderia para costurarem a peça.
Mais calma, amarra um casaquinho na cintura e segue para a lavanderia. Lá, explica a situação, é levada para um quartinho no qual recebe agulha e linha, e começa o trabalho de reconstrução da dignidade perdida.
Depois, mais calma, segue para o script inicial e vai para a coletiva.
MORAL DA HISTÓRIA: Se o segurança não estivesse olhando para a bunda da jornalista, ela teria passado muitaaaaaaaaaaaaa vergonha!
Cena 2 - Segurança aparece no corredor chamando a jornalista.
- Senhorita, Senhorita!
- Pois, não!
- Senhorita, não sei nem como falar... mas é que sua calça está rasgada.
- O quê? Como assim? Ai, meu Deussss!!
- Calma, saindo aqui do corredor e virando à esquerda, tem um toillete.
- Ai, meu Deusss... Obrigada...
Cena 3
Jornalista entra no banheiro e procura o rasgo na calça. Percebe que a maldita, comprada há exatas duas semanas, em loja badalada do Rio de Janeiro, descosturou inteiraaaaaaaa. Desesperada, quase chora. É amparada pela funcionária do hotel que sugere ir até à lanvanderia para costurarem a peça.
Mais calma, amarra um casaquinho na cintura e segue para a lavanderia. Lá, explica a situação, é levada para um quartinho no qual recebe agulha e linha, e começa o trabalho de reconstrução da dignidade perdida.
Depois, mais calma, segue para o script inicial e vai para a coletiva.
MORAL DA HISTÓRIA: Se o segurança não estivesse olhando para a bunda da jornalista, ela teria passado muitaaaaaaaaaaaaa vergonha!
terça-feira, 12 de maio de 2009
Você, meu amigo de fé, irmão, camarada....
No último dia 23 de abril estive na primeira missa em homenagem a São Jorge, o santo guerreiro que é homena-geado nesta data. Acontece verdadeira comoção no Rio de Janeiro para homenagear o ex-militar da Capadócia... Talvez, maior até do que para São Sebastião, padroeiro da cidade. Enfim... Há alguns anos acalentava o desejo de assistir à alvorada de São Jorge, a primeira missa de um dia repleto delas para festejá-lo. Mas, o horário ingrato e a falta de companhias corajosas(e falta de coragem minha também), sempre me afastavam desse momento.
Mas no último dia 23, depois ir para uma roda de samba no clube Santa Luzia, beber cerveja, cantar uma série de sambas em homenagem a Jorge/Ogum, ver cada uma das minhas possíveis companhias desistindo da alvorada com o avançar das horas, deu-se o milagre...rs Ao descer do táxi para ir para a casa e passar próximo da igreja de São Jorge, no Centro do Rio, vi que já tinha uma verdadeira multidão no local, que não teria perigo em ficar às 3h30 da manhã por ali, mesmo que fosse sem a presença de alguém conhecido. Pois bem, entrei na fila para entrar na igreja que já estava abarrotada de gente, consegui ficar na sacristia num primeiro momento, e depois, por ser pequena, me embrenhar pelo mar de gente e chegar até os fundos do templo de Jorge. Mas ali fiquei pouco tempo, o calor e o cansaço fizeram-me crer que iria passar mal e rapidamente fui para a porta da igreja. Lá, comecei a ouvir vários relatos de devoção e paixão pelo santo. Gente que alcançou uma graça pretendida depois de pedir ajuda a Jorge, gente que sempre teve nele um exemplo de garra para enfrentar os percalços da vida... Até ali, já tinha valido muito a pena. Ver e ouvir tudo aquilo... a manifestação da fé, da certeza, da paz...bonito demais...
Assisti à missa, depois encontrei com alguns conhecidos e às 5h30 fui embora para a casa. Mas fiquei pensando nesse tipo de referência de fé.
Quando era pequena, sempre rezava para Nossa Senhora Aparecida porque fui batizada em sua igreja... Depois, com o passar do tempo, acabei me afastando dela e, toda vez que precisava levar um “lero” com o pessoal do andar de cima ou de um cantinho de paz para me aliviar das pressões do dia-a-dia, entrava na catedral de Santo Antônio, que é a igreja que tem aqui em Caxias, onde moro. Nem era por nada, não. Era só porque ela ficava sempre no meio do meu caminho, estava sempre aberta e oferecia refúgio das pressões do dia-a-dia, blá, blá, blá...
Na última sexta-feira, fazendo contas, vendo que a obra que estou fazendo começa a apertar consideravelmente meu orçamento, mas esticando dali e puxando daqui, vi que vou conseguir pagar direitinho o meu pedreiro... que a grana vai dar até o dia 13 de junho, dia previsto para minha casa ficar pronta e... dia de Santo Antônio... Fiquei profundamente emocionada ao perceber essa coincidência... e percebi que nos últimos anos, tudo que pedi a ele, “Toinho” - com todo respeito -, me ajudou a conseguir... Foi assim quando achei que não ía passar no vestibular e fui correndo para a igreja rezar e pedir ajuda, foi assim quando estive em uma missa no Convento de Santo Antônio, no Centro do Rio, porque queria ver como estavam as celebrações pelo seu dia, mas acabei fazendo um pedidozinho para mudar de emprego e.. acabei conseguindo o que queria...
Daí, cheguei a conclusão que Santo Antônio me adotou.. Digo adotou porque nunca tive uma identificação qualquer que seja com ele, ou intenção de devoção, nada.. Mas eu estava sempre por ali, e ele sempre me ajudando.. e estamos nessa parceria até hoje... Por isso, queria escrever esse post e agradecer a São Jorge por ter feito essa ponte(rs), e a meu queridíssimo Santo Antonio que, mesmo diante da distração dessa filha, sempre intercedeu por mim.
Bem, agora que estamos íntimos, que tal falarmos de sua especialidade, que é arrumar casamento?(risos)
Mas no último dia 23, depois ir para uma roda de samba no clube Santa Luzia, beber cerveja, cantar uma série de sambas em homenagem a Jorge/Ogum, ver cada uma das minhas possíveis companhias desistindo da alvorada com o avançar das horas, deu-se o milagre...rs Ao descer do táxi para ir para a casa e passar próximo da igreja de São Jorge, no Centro do Rio, vi que já tinha uma verdadeira multidão no local, que não teria perigo em ficar às 3h30 da manhã por ali, mesmo que fosse sem a presença de alguém conhecido. Pois bem, entrei na fila para entrar na igreja que já estava abarrotada de gente, consegui ficar na sacristia num primeiro momento, e depois, por ser pequena, me embrenhar pelo mar de gente e chegar até os fundos do templo de Jorge. Mas ali fiquei pouco tempo, o calor e o cansaço fizeram-me crer que iria passar mal e rapidamente fui para a porta da igreja. Lá, comecei a ouvir vários relatos de devoção e paixão pelo santo. Gente que alcançou uma graça pretendida depois de pedir ajuda a Jorge, gente que sempre teve nele um exemplo de garra para enfrentar os percalços da vida... Até ali, já tinha valido muito a pena. Ver e ouvir tudo aquilo... a manifestação da fé, da certeza, da paz...bonito demais...
Assisti à missa, depois encontrei com alguns conhecidos e às 5h30 fui embora para a casa. Mas fiquei pensando nesse tipo de referência de fé.
Quando era pequena, sempre rezava para Nossa Senhora Aparecida porque fui batizada em sua igreja... Depois, com o passar do tempo, acabei me afastando dela e, toda vez que precisava levar um “lero” com o pessoal do andar de cima ou de um cantinho de paz para me aliviar das pressões do dia-a-dia, entrava na catedral de Santo Antônio, que é a igreja que tem aqui em Caxias, onde moro. Nem era por nada, não. Era só porque ela ficava sempre no meio do meu caminho, estava sempre aberta e oferecia refúgio das pressões do dia-a-dia, blá, blá, blá...
Na última sexta-feira, fazendo contas, vendo que a obra que estou fazendo começa a apertar consideravelmente meu orçamento, mas esticando dali e puxando daqui, vi que vou conseguir pagar direitinho o meu pedreiro... que a grana vai dar até o dia 13 de junho, dia previsto para minha casa ficar pronta e... dia de Santo Antônio... Fiquei profundamente emocionada ao perceber essa coincidência... e percebi que nos últimos anos, tudo que pedi a ele, “Toinho” - com todo respeito -, me ajudou a conseguir... Foi assim quando achei que não ía passar no vestibular e fui correndo para a igreja rezar e pedir ajuda, foi assim quando estive em uma missa no Convento de Santo Antônio, no Centro do Rio, porque queria ver como estavam as celebrações pelo seu dia, mas acabei fazendo um pedidozinho para mudar de emprego e.. acabei conseguindo o que queria...
Daí, cheguei a conclusão que Santo Antônio me adotou.. Digo adotou porque nunca tive uma identificação qualquer que seja com ele, ou intenção de devoção, nada.. Mas eu estava sempre por ali, e ele sempre me ajudando.. e estamos nessa parceria até hoje... Por isso, queria escrever esse post e agradecer a São Jorge por ter feito essa ponte(rs), e a meu queridíssimo Santo Antonio que, mesmo diante da distração dessa filha, sempre intercedeu por mim.
Bem, agora que estamos íntimos, que tal falarmos de sua especialidade, que é arrumar casamento?(risos)
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